Zema rebate Lula: 'Se eu for xingado e solucionar, vou sair satisfeito'

Política
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O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), rebateu o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que criticou a ausência do mandatário mineiro em reuniões sobre o regime de recuperação fiscal do Estado. Zema afirmou que está empenhado na resolução das questões do Estado, com demonstrações disso nas visitas que fez a Brasília nesta quarta-feira, 22, e negou haver constrangimentos. "De forma alguma. Eu estou aqui para solucionar. Se eu for xingado, apedrejado e solucionar, eu vou sair satisfeito", afirmou.

No início da tarde, o governador se reuniu com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que apresentou proposta de repassar ativos de Minas Gerais para a União para abater parte da dívida do Estado com o governo federal. Zema disse que concorda com a proposta e espera do Ministério da Fazenda uma posição. Esse caminho evitaria a necessidade de regime de recuperação.

"Temos a questão do prazo de 20 de dezembro. Vamos encaminhar hoje ofício para que o Ministério da Fazenda avalie conosco um modo de que, em conjunto, possamos no STF estudar a prorrogação do prazo", disse o governador. A expectativa é de ampliação para o final de março, quando um acordo poderia ser alcançado.

"Existe boa vontade de todos e isso é que é necessário. Quem sabe no primeiro trimestre temos perspectiva de solucionar um problema de décadas", afirmou.

Zema também disse que encerrou o dia de reuniões em Brasília "extremamente satisfeito" e com perspectiva de solução para a dívida de R$ 170 bilhões com a União.

"Depois de décadas, teremos perspectiva de solução para a questão da dívida bilionária que o Estado acumulou no passado", disse o governador de Minas Gerais.

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta quarta-feira, 30, que o chefe do Departamento de Eficiência Governamental (Doge, na sigla em inglês), Elon Musk, "pode ficar o quanto quiser no governo" e que ele "tem ajudado o país de maneira tremenda, mas quer voltar para casa, para seus carros" na Tesla.

As declarações foram feitas durante uma reunião de gabinete com a equipe do governo republicano.

Trump também afirmou que Musk tem feito "sacrifícios" pelo país e voltou a agradecer ao CEO da Tesla. "Esse cara tem sido tratado de maneira muito maldosa ultimamente. Mas saiba que os americanos estão do seu lado", declarou.

Musk, por sua vez, agradeceu a Trump, mas não comentou se continuará à frente do Doge.

O Paquistão afirmou nesta quarta-feira, 30, que possui "informações confiáveis" de que a Índia planeja realizar um ataque militar no país nas próximas 24 a 36 horas "sob o pretexto de alegações infundadas e inventadas de envolvimento" e prometeu responder "com muita veemência".

Não houve comentários imediatos de autoridades indianas, mas representantes do governo da Índia disseram que o primeiro-ministro do país, Narendra Modi, "deu total liberdade operacional às forças armadas para decidir sobre o modo, os alvos e o momento da resposta da Índia ao massacre de Pahalgam".

A tensões entre Índia e Paquistão têm aumentado, após um ataque mortal a turistas na Caxemira - região que é dividida entre Índia e Paquistão e reivindicada por ambos em sua totalidade - na semana passada. O lado indiano busca punir o Paquistão e acusa-o de apoiar o ataque em Pahalgam, o que o lado paquistanês nega.

Um incêndio atingiu um hotel em Calcutá, na Índia, matando pelo menos 15 pessoas, informou a polícia local nesta quarta-feira, 30. "Várias pessoas foram resgatadas dos quartos e do telhado do hotel", disse o chefe de polícia de Calcutá, Manoj Verma.

O policial disse a repórteres que o fogo começou na noite de terça-feira no hotel Rituraj, no centro de Calcutá, e foi controlado após uma operação que envolveu seis caminhões dos bombeiros. Ainda não se sabe a causa do incêndio.

A agência Press Trust of India, que gravou imagens das chamas, relatou que "várias pessoas foram vistas tentando escapar pelas janelas do prédio". O jornal The Telegraph, de Calcutá, noticiou que pelo menos uma pessoa morreu ao pular do terraço tentando escapar.

O primeiro-ministro Narendra Modi publicou na rede X que estava "consternado" com a perda de vidas no incêndio.

Incêndios são comuns no país

Incêndios são comuns na Índia devido à falta de equipamentos de combate às chamas e desrespeito às normas de segurança. Ativistas dizem que empreiteiros muitas vezes ignoram medidas de segurança para economizar e acusam as autoridades municipais de negligência.

Em 2022, pelo menos 27 pessoas morreram quando um grande incêndio atingiu um prédio comercial de quatro andares em Nova Délhi. (Com agências internacionais).