Parlamentares brasileiros da oposição celebram vitória de Milei à presidência da Argentina

Política
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Parlamentares brasileiros de partidos de oposição ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva celebraram em postagens nas redes sociais a vitória do libertário Javier Milei, eleito presidente da Argentina nas eleições deste domingo, 19. Milei derrotou o candidato peronista Sergio Massa, que tinha a simpatia do atual governo brasileiro.

O líder da oposição no Senado, Rogério Marinho (PL-RN), celebrou a vitória de Milei em publicação no X, antigo Twitter, desejando que o exemplo argentino se replique nos demais países latino-americanos, incluindo o Brasil.

"Eu sou você amanhã!! Que o exemplo da Argentina se espraie por toda a América Latina. Viva a liberdade e a democracia", escreveu Marinho.

O senador Sergio Moro (União Brasil/PR) comparou a vitória de Milei à conquista de uma nova Copa do Mundo de Futebol. "Argentina ganhou duas copas do mundo seguidas. Sorte e sucesso agora para Milei", postou Moro em sua conta no X.

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, felicitou Milei em uma postagem escrita em espanhol. "Parabéns Presidente eleito da Argentina @JMilei. Que Deus te ilumine, dê sabedoria e coragem para conduzir a Argentina pelo caminho da liberdade. A sua eleição representa um sopro de ar fresco para a democracia e a prosperidade que só o liberalismo pode oferecer", escreveu Eduardo, na tradução de sua postagem no X para o português.

Outros parlamentares brasileiros identificados com o bolsonarismo também se apressaram em celebrar o novo presidente argentino eleito. A deputada federal Bia Kicis (PL-DF) equiparou a eleição de Milei a uma vitória da direita. "Derrota do Foro de São Paulo. Vitória para a direita. O Brasil tentou atrapalhar, mas dessa vez não conseguiu. Grande dia! Não será fácil com a oposição esquerdista que bem conhecemos por isso desejamos sorte, sabedoria e força a Milei", publicou Kicis, em uma rede social.

A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) parabenizou tanto o povo argentino como Javier Milei. "A Argentina vive um novo período. Com o reconhecimento da derrota pelo candidato peronista, nossos vizinhos podem enxergar o nascer do sol da liberdade no horizonte. A derrota do Foro de São Paulo nesse importante parceiro comercial e estratégico mostra que a América Latina anseia por novos rumos. Apresentei requerimento para que a Câmara dos Deputados parabenize @JMilei, democraticamente eleito presidente da República Argentina", escreveu Zambelli, em uma rede social.

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ameaçou nesta quinta-feira, 1, impor sanções a qualquer pessoa que compre petróleo iraniano, um alerta feito após o adiamento das negociações planejadas sobre o programa nuclear de Teerã.

Trump fez a ameaça de sanções secundárias em uma postagem nas redes sociais. "Todas as compras de petróleo iraniano ou produtos petroquímicos devem parar agora!". Ele disse que qualquer país ou pessoa que compre esses produtos do Irã não poderá fazer negócios com os EUA "de nenhuma forma".

Não ficou claro como Trump implementaria tal proibição. Mas sua declaração corre o risco de agravar ainda mais as tensões com a China - principal cliente do Irã - em um momento em que o relacionamento está tenso devido às tarifas do presidente americano.

Com base em dados de rastreamento de petroleiros, a Administração de Informação de Energia dos EUA concluiu em um relatório publicado em outubro que "a China absorveu quase 90% das exportações de petróleo bruto e condensado do Irã em 2023". Trump, separadamente, impôs tarifas de 145% à China dentro de sua guerra comercial ao país.

Negociações adiadas

A ameaça de Trump nas redes sociais ocorreu após Omã anunciar que as negociações nucleares planejadas para o próximo fim de semana haviam sido adiadas.

O ministro das Relações Exteriores de Omã, Badr al-Busaidi, fez o anúncio em uma publicação na plataforma social X. "Por razões logísticas, estamos remarcando a reunião EUA-Irã, provisoriamente planejada para sábado, 3 de maio", escreveu ele. "Novas datas serão anunciadas quando mutuamente acordadas."

Al-Busaidi, que mediou as negociações em três rodadas até o momento, não deu mais detalhes.

O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Irã, Esmail Baghaei, emitiu um comunicado descrevendo as negociações como "adiadas a pedido do ministro das Relações Exteriores de Omã". Ele disse que o Irã continua comprometido em chegar a "um acordo justo e duradouro".

Acordo nuclear

As negociações entre EUA e Irã buscam limitar o programa nuclear iraniano em troca do relaxamento de algumas das sanções econômicas que Washington impôs a Teerã. As negociações foram lideradas pelo Ministro das Relações Exteriores iraniano, Abbas Araghchi, e pelo enviado dos EUA para o Oriente Médio, Steve Witkoff.

Trump ameaçou repetidamente lançar ataques aéreos contra o programa iraniano se um acordo não for alcançado. Autoridades iranianas alertam cada vez mais que poderiam buscar uma arma nuclear com seu estoque de urânio enriquecido a níveis próximos aos de armas nucleares.

O acordo nuclear do Irã com potências mundiais, firmado em 2015, limitou o programa iraniano. No entanto, Trump retirou-se unilateralmente do acordo em 2018, desencadeando um maior enriquecimento de urânio por parte do Irã./Com Associated Press

O vice-presidente dos EUA, JD Vance, afirmou nesta quinta-feira que o então conselheiro de Segurança Nacional americano, Mike Waltz, não foi demitido, mas sim realocado para ser o próximo embaixador do país na Organização das Nações Unidas (ONU).

"Waltz fez o trabalho que ele precisava fazer e o presidente Donald Trump achou melhor um novo cargo pra ele", disse Vance em entrevista à Fox News.

Segundo o vice, a saída de Waltz do cargo não teve a ver com escândalo do Signal. Em março, o conselheiro passou a ser investigado pela criação de um grupo de mensagens no software e incluir, por engano, o jornalista Jeffrey Goldberg. "Waltz tem minha completa confiança", acrescentou Vance.

Sobre a contração do Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA na quarta-feira, ele reiterou que "isso é a economia de Joe Biden".

Vance ainda comentou que a Índia tirou proveito do país por muito tempo, mas que o governo Trump irá rebalancear o comércio e que

a Rússia e a Ucrânia têm que dar o último passo para acordo de paz. "Chega um momento que não depende mais dos EUA".

Itália, Croácia, Espanha, França, Ucrânia e Romênia enviaram, nesta quinta-feira, aviões para ajudar a combater um incêndio florestal que fechou uma importante rodovia que liga Tel-Aviv a Jerusalém, em Israel. As chamas, iniciadas por volta do meio-dia (horário local) da quarta-feira, são alimentadas pelo calor, seca e ventos fortes no local e já queimaram cerca de 20 quilômetros quadrados.

A Macedônia do Norte e o Chipre também enviaram aeronaves de lançamento de água. Autoridades israelenses informaram que 10 aviões de combate a incêndios estavam operando durante a manhã, com outras oito aeronaves chegando ao longo do dia. Fonte: Associated Press.