Ministra da Cultura diz que haverá melhor distribuição de recursos

Política
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A ministra da Cultura, Margareth Menezes, anunciou o lançamento do edital de patrocínio de projetos no Centro Cultural do Banco do Brasil (CCBB) até 2025. Segundo ela, o edital está de acordo com novas diretrizes da Lei Rouanet, garantindo que haverá melhor distribuição de recursos entre as regiões brasileiras. Ela participa da posse da nova presidente do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros.

"Nosso País é reconhecido por sua riqueza cultural, um setor pujante responsável por mais de 3% do PIB brasileiro. O renascido Ministério da Cultura tem o maior orçamento da sua história em 2023. A cultura é feita por seres vivos e precisamos reavivar esse setor", afirmou a ministra.

Margareth citou a tentativa de golpe do dia 8 de janeiro e disse que o movimento bolsonarista tem haver com racismo, misoginia, homofobia e outros preconceitos. "O povo disse não à ditadura e não à violência", completou.

A ministra avaliou que a chegada de Tarciana à presidência do BB é uma conquista de toda a sociedade. "Sua ascensão ao cargo de presidente da instituição, guarda em si diversos significados, por sua juventude, por ser uma mulher chefiando uma das maiores instituições financeiras da América Latina. Uma mulher negra que foi feirante, professora, e trabalhou no mercado informal até exercer cargos em grandes empresas, em um setor protagonizado por homens brancos", destacou.

Em seu discurso de posse, Tarciana destacou a realização do evento no Centro Cultural do Banco do Brasil (CCBB), onde ocorre exposição sobre o Movimento Armorial, idealizado por Ariano Suassuna. "A cultura popular é poderosa e nos serve de escudo que guarda nossa essência. Suassuna fez parte do meu jeito de ser. Eu, menina feirante, de Campina Grande (PB)", lembrou.

Primeira mulher a presidir a instituição em 214 anos, Tarciana é funcionária do BB há 22 anos e, antes da indicação para a presidência, era gerente executiva na área de Clientes e Soluções para Pessoas Físicas.

Além de Margareth Menezes, participam do evento o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o secretário-executivo da Fazenda, Gabriel Galípolo.

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O Escritório Federal para a Proteção da Constituição, serviço de inteligência nacional alemão, informou nesta sexta-feira, 2, que classificou o partido Alternativa para a Alemanha (AfD), o segundo mais votado nas eleições nacionais de fevereiro, como uma organização "extremista de direita", o que coloca suas atividades sob uma vigilância mais ampla e rigorosa.

Segundo a agência, o partido é como uma ameaça à ordem democrática do país e "desrespeita a dignidade humana" - em particular pelo que chamou de "agitação contínua" contra refugiados e migrantes. A decisão da Alemanha, porém, corre o risco de alimentar as alegações de perseguição política do partido.

Os líderes do partido, Alice Weidel e Tino Chrupalla, classificaram a medida como "um duro golpe para a democracia alemã" e disseram que a classificação teve motivação política, o que o governo nega. "A AfD continuará a se defender legalmente contra essas difamações que colocam a democracia em risco", afirmaram Weidel e Chrupalla.

A agência reguladora de privacidade de dados da Irlanda multou o TikTok em cerca de US$ 600 milhões por não garantir que os dados de usuários enviados à China estejam protegidos de vigilância estatal, um golpe nos esforços da empresa para convencer os países ocidentais de que seu uso é seguro.

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O órgão regulador afirmou também que o TikTok admitiu no mês passado ter armazenado dados limitados de usuários europeus na China, apesar de ter negado anteriormente. O TikTok informou à agência que, desde então, excluiu esses dados. A CPI informou nesta sexta-feira que está discutindo com seus pares da UE se deve tomar novas medidas contra a empresa sobre o assunto.

O primeiro-ministro do Canadá, Mark Carney, afirmou que teve uma conversa com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, na terça-feira passada e que combinaram um encontro na Casa Branca na próxima terça-feira, 6 de maio. Segundo o líder canadense, o foco das negociações serão tanto as pressões comerciais imediatas quanto o relacionamento econômico e de segurança futuro.

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