Secom: cirurgia de Lula terá anestesia geral e pelo menos 3 semanas de 'home office'

Política
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A cirurgia pela qual o presidente Luiz Inácio Lula da Silva passará na sexta-feira, 29, para eliminar as dores que sente no quadril será com anestesia geral e demandará que o petista despache do Palácio da Alvorada por pelo menos três semanas. As informações são da Secretaria de Comunicação do Palácio do Planalto.

O procedimento é uma artroplasia total de quadril, no lado direito. Será instalada uma prótese no lugar das partes lesionadas. Lula tem reclamado de dores na "cabeça do fêmur" há meses.

Terminada a cirurgia, Roberto Kalil Filho, médico pessoal de Lula, Ana Helena Germóglio, médica da Presidência da República, e o ortopedista responsável pela operação - que ainda não teve o nome divulgado - darão entrevista a jornalistas sobre o procedimento.

Lula se internará na unidade de Brasília do Hospital Sírio-Libanês na manhã de sexta-feira, 29. Na véspera da internação, deverá comparecer à posse de Luis Roberto Barroso como presidente do Supremo Tribunal Federal.

O petista deve deixar o hospital na terça-feira, dia 3 de outubro. Não há previsão da instalação de um gabinete para o presidente despachar do local.

A agenda de viagens do presidente da República ficará parada de 4 a 6 semanas. A provável próxima viagem de Lula é para a Conferência do Clima, em Dubai, no fim de novembro. Em dezembro ele também deverá ir à Alemanha.

Lula começou a sentir o incômodo no lado direito do quadril em agosto do ano passado, ainda antes da eleição. O hoje presidente te 77 anos. De acordo com o Planalto, ele faz fisioterapia na perna desde 2012, quando se recuperou de um câncer de laringe.

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse que na quarta-feira impôs sanções ao petróleo do Irã e que, países que recebem a commodity iraniana, não podem fazer negócios com os americanos, em discurso no evento do Dia da Oração, na Casa Branca, nesta quinta-feira.

O republicano também aproveitou a oportunidade para dizer que está trabalhando para libertar os reféns do Hamas. "As coisas estão esquentando", acrescentou.

Uma das associações empresariais mais importantes do Canadá pediu ao primeiro-ministro do país, Mark Carney, que cogite adiar um prometido corte de impostos para a classe média, argumentando que isso enviaria um forte sinal sobre disciplina fiscal. O Conselho Empresarial do Canadá, que representa CEOs de grande empresas, afirma apoiar as promessas de Carney sobre gastos direcionados a determinadas áreas para melhorar o histórico ruim de produtividade do país e impulsionar o crescimento.

No entanto, dado o recente histórico de déficits fiscais maiores do país, de 2% do Produto Interno Bruto (PIB), o conselho afirma que Carney deve adiar medidas que "não são essenciais para a resposta econômica imediata do Canadá". A entidade diz que os cortes de impostos propostos devem ser adiados até que o quadro fiscal permita.

Economistas alertaram que os déficits devem aumentar em relação ao PIB com as promessas fiscais do Partido Liberal, do primeiro-ministro, e a possibilidade de uma forte recessão em vista. Fonte: Dow Jones Newswires.

O número de pedidos de auxílio-desemprego nos Estados Unidos subiu 18 mil na semana encerrada em 26 de abril, para 241 mil, segundo pesquisa divulgada pelo Departamento do Trabalho do país nesta quinta-feira. O resultado ficou bem acima da expectativa de analistas da FactSet, que previam 225 mil solicitações no período.

O total de pedidos da semana anterior foi levemente revisado para cima, de 222 mil a 223 mil.

Já o número de pedidos contínuos teve alta de 83 mil na semana até 19 de abril, a 1,916 milhão, atingindo o maior nível desde 13 de novembro de 2021. Esse indicador é divulgado com defasagem de uma semana.