PF faz buscas em endereços de Ibaneis e de ex-número 2 da segurança do DF

Política
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A pedido da Procuradoria-Geral da República, a Polícia Federal cumpre, na tarde desta sexta-feira, 20, mandados de busca e apreensão em endereços ligados ao governador afastado Ibaneis Rocha (MDB) e ao ex-secretário executivo de Segurança Pública do Distrito Federal Fernando de Souza Oliveira. Ao todo, cinco endereços foram vasculhados pelos investigadores, entre residências e locais de trabalho, incluindo o Palácio do Buriti e a Secretaria de Segurança Pública do DF.

As diligências foram requeridas pelo coordenador do Grupo Estratégico de Combate aos Atos Antidemocráticos, subprocurador-geral da República Carlos Frederico Santos, e autorizadas pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo. Segundo a PGR, a ofensiva visa 'buscar provas' para abastecer a investigação sobre supostos atos 'omissivos e comissivos' de autoridades da Segurança Pública do Distrito Federal ante os atos golpistas do dia 8, quando radicais invadiram e depredaram as sedes dos três Poderes.

Tanto o governador afastado como o ex-número dois da Segurança Pública do DF já prestaram depoimentos à Polícia Federal. Como mostrou o Estadão, Ibaneis negou conivência com as manifestações antidemocráticas e afirmou que 'sabotagem' de plano de ação das forças de segurança para barrar marcha golpista registrada no dia 8.

Oliveira, por sua vez, avaliou que a Polícia Militar do DF, responsável pela segurança e patrulhamento da Esplanada dos Ministérios no dia 8, 'errou' na execução do plano operacional. O ex-secretário executivo de Segurança Pública do Distrito Federal também afirmou que o ex-titular da pasta, Anderson Torres, só sairia de férias no dia seguinte aos atos golpistas do dia 8.

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O presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou que irá declarar dois feriados nacionais em comemoração às vitórias da Primeira e Segunda Guerra Mundial, nas datas de 11 de novembro e 8 de maio, respectivamente. Contudo, o republicano acrescentou que os mercados devem funcionar normalmente esses dias "porque já temos feriados demais nos Estados Unidos".

"Vencemos duas guerras mundiais, mas nunca levamos o crédito por isso - todo mundo leva! Em todo o mundo, os Aliados estão comemorando a vitória que obtivemos na Segunda Guerra Mundial. O único país que não está comemorando são os Estados Unidos da América, e a vitória só foi alcançada graças a nós", escreveu ele na Truth Social.

Ruanda confirmou nesta segunda-feira, 5, que tinha discussões "em andamento" com os Estados Unidos em relação a um possível acordo para receber imigrantes deportados.

No domingo, 4, o ministro das Relações Exteriores de Ruanda, Olivier Nduhungirehe, disse à mídia estatal que as conversas estavam no "estágio inicial". Quando perguntado pela The Associated Press hoje, ele confirmou as negociações.

Nduhungirehe não revelou os detalhes do possível acordo, mas relatos anteriores da mídia local sugerem que os EUA provavelmente financiariam um programa para que os migrantes se integrassem à sociedade por meio de iniciativas de assistência ao trabalho.

O Departamento de Estado dos EUA não quis comentar sobre o assunto, mas declarou que o envolvimento com governos estrangeiros é uma parte importante da política de Washington para impedir a migração ilegal.

A presidente do México, Claudia Sheinbaum, defendeu nesta segunda-feira, 5, seu bom relacionamento com o presidente americano, Donald Trump, e descartou um debate na mídia sobre suas declarações recorrentes.

Como tem sido sua estratégia desde que o republicano chegou ao poder em janeiro, Sheinbaum reagiu com moderação aos comentários provocativos de Trump no domingo, 4, quando ele disse que ela "teme os poderosos cartéis mexicanos".

"Eu não gostaria que a comunicação entre o presidente Trump e a minha pessoa, entre os Estados Unidos e o México, fosse feita através da mídia", enfatizou Sheinbaum em sua conferência matinal.

Ela destacou a comunicação "boa" e "fluida" que mantém com o presidente dos EUA, o que lhe permitiu chegar a uma série de acordos e evitar as tarifas que Washington impôs a vários países.

A líder mexicana também negou que ele tenha feito qualquer ameaça quando, em uma conversa telefônica anterior, ofereceu enviar tropas ao México para apoiar na luta contra organizações criminosas e reiterou que "podemos colaborar em muitas outras coisas dentro da estrutura de nossa soberania e territorialidade".

No domingo, Trump confirmou que havia proposto o envio de tropas americanas a Sheinbaum e criticou-a por ter rejeitado sua oferta.