Começa caminhada em ato contra Bolsonaro no Rio

Política
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Manifestantes em prol do impeachment do presidente Jair Bolsonaro saíram em caminhada no Centro do Rio por volta de 11h30 nesta sábado, 24, quando ocorrem atos contra o governo federal em diversas cidades.

Desde por volta das 10 horas, os manifestantes se concentravam perto do Monumento Zumbi dos Palmares, ocupando a pista central da Avenida Presidente Vargas, via que liga a zona norte à região central da cidade.

Por volta de 11h15, a pista central em sentido oposto também foi fechada ao tráfego, para comportar o ato, que é acompanhado por policiais militares e guardas municipais. Em seguida, foi fechada uma das pistas laterais - a via tem 14 faixas de rolamento no total, em quatro pistas. A concentração da manifestação se estendia por cerca de 300 metros.

Segundo levantamento da Campanha Nacional Fora Bolsonaro, com apoio da Central de Mídia das Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, estavam previstos atos a favor do impeachment do presidente Bolsonaro em cerca de 500 cidades no Brasil e no exterior, sob o nome de "24JForaBolsonaro". Há protestos marcados tanto para a parte da manhã quanto para a tarde.

No Rio, o ato foi convocado pela Campanha Fora Bolsonaro RJ, organizada por partidos políticos de oposição (PT, PCdoB, PSOL, PCB, PSB, PDT, PSTU, Cidadania, PV, Rede Sustentabilidade e Avante) e movimentos sociais, com a Frente Brasil Popular, a Frente Povo Sem Medo, o Fórum por Direitos e Liberdades, o Comitê em Defesa da Vida e a Coalizão Negra por Direitos.

Muitos manifestantes levam cartazes e usam adesivos de repúdio a Bolsonaro. Há também adesivos e camisetas de apoio aos direitos das pessoas LGBTQI+, de repúdio ao machismo e de apoio ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Um boneco inflável do ex-presidente usando a faixa presidencial se destaca na parte final do cortejo. A caminhada está prevista para seguir até a Igreja da Candelária, no cruzamento da Presidente Vargas com a Avenida Rio Branco, principal via do Centro carioca, um percurso de cerca de 2,7 quilômetros.

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O Exército dos EUA confirmou nesta sexta-feira, 2, que haverá um desfile militar no aniversário do presidente Donald Trump em junho, como parte das comemorações do 250º aniversário do serviço.

Os planos para o desfile, conforme detalhado pela primeira vez pela The Associated Press na quinta-feira, preveem que cerca de 6.600 soldados marchem de Arlington, Virgínia, até o National Mall, juntamente com 150 veículos e 50 helicópteros. Até recentemente, os planos do festival de aniversário do Exército não incluíam um desfile maciço, que, segundo as autoridades, custará dezenas de milhões de dólares.

Trump há muito tempo deseja um desfile militar, e as discussões com o Pentágono sobre sua realização - em conjunto com o aniversário presidencial - começaram há menos de dois meses.

O desfile ocorre no momento em que o republicano e seu Departamento de Eficiência Governamental (Doge, na sigla em inglês), dirigido por Elon Musk, cortaram departamentos, pessoal e programas do governo federal para economizar custos.

Na tarde de hoje, as autoridades do Exército comentaram que prosseguirão com o desfile, mas que ainda não há uma estimativa de custo.

Os habitantes de Cingapura irão às urnas neste sábado, 3, em uma eleição geral que deve manter no poder o Partido de Ação Popular (PAP), que governa a cidade-estado há décadas, e que é observada de perto como um termômetro da confiança pública na liderança do primeiro-ministro, Lawrence Wong, que assumiu o cargo no ano passado. Ele espera obter um mandato mais forte.

"Se o PAP tiver um mandato enfraquecido, é certo que haverá quem tente nos pressionar. Será mais difícil defender os interesses de Cingapura. Mas, com um mandato claro de vocês, minha equipe e eu poderemos representar o país com confiança", disse Wong nesta semana.

Esta é a primeira eleição sob a liderança de Wong desde que ele sucedeu Lee Hsien Loong, que deixou o cargo no ano passado após duas décadas no comando da cidade-Estado.

Conhecido por seu governo limpo e eficaz, o PAP é visto como símbolo de estabilidade e prosperidade. Embora uma vitória esteja praticamente garantida, o apoio ao partido tem diminuído devido ao descontentamento com o controle estatal e o alto custo de vida. A crescente desigualdade de renda, a dificuldade de acesso a moradias, a superlotação causada pela imigração e as restrições à liberdade de expressão também desgastaram a popularidade do partido.

A oposição admite que não pode derrotar o PAP, mas pede aos eleitores uma representação mais forte no Parlamento.

O Escritório Federal para a Proteção da Constituição, serviço de inteligência nacional alemão, informou nesta sexta-feira, 2, que classificou o partido Alternativa para a Alemanha (AfD), o segundo mais votado nas eleições nacionais de fevereiro, como uma organização "extremista de direita", o que coloca suas atividades sob uma vigilância mais ampla e rigorosa.

Segundo a agência, o partido é como uma ameaça à ordem democrática do país e "desrespeita a dignidade humana" - em particular pelo que chamou de "agitação contínua" contra refugiados e migrantes. A decisão da Alemanha, porém, corre o risco de alimentar as alegações de perseguição política do partido.

Os líderes do partido, Alice Weidel e Tino Chrupalla, classificaram a medida como "um duro golpe para a democracia alemã" e disseram que a classificação teve motivação política, o que o governo nega. "A AfD continuará a se defender legalmente contra essas difamações que colocam a democracia em risco", afirmaram Weidel e Chrupalla.