Relator na Câmara do Rio pede cassação de Jairinho, preso por morte do enteado

Política
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O relator do processo de cassação do vereador Dr. Jairinho na Câmara do Rio entregou na manhã desta sexta-feira, 18, o relatório em que pede a perda do mandato do parlamentar. Jairinho está preso desde o início de abril acusado de matar o menino Henry, de 4 anos, de quem era padrasto. Sua namorada e mãe da criança, Monique Medeiros, também está na cadeia.

O vereador Luiz Ramos Filho (PMN) citou, no relatório, diversas acusações contra o ex-colega: assassinato duplamente qualificado, tortura, repetidas agressões físicas impostas a uma criança indefesa, tentativa de tráfico de influência e de uso político em causa própria. Para alegar a quebra de decoro parlamentar, baseou-se nas "robustas evidências de envolvimento do representado (Jairinho) no crime que vitimou o menor."

O relator também apresentou depoimentos de testemunhas e dos envolvidos, perícia técnica, conclusão do inquérito policial e provas obtidas pela Justiça e compartilhadas com o Conselho de Ética da Casa.

Agora, o relatório será publicado no Diário Oficial do município, e a defesa de Jairinho terá cinco dias úteis para se manifestar. Depois, os integrantes do Conselho de Ética votam o parecer do relator. Aprovado, o texto segue para o Plenário, que terá o poder de cassar o mandato - para isso, são necessários dois terços dos votos, ou seja, 34 vereadores.

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O presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou que irá declarar dois feriados nacionais em comemoração às vitórias da Primeira e Segunda Guerra Mundial, nas datas de 11 de novembro e 8 de maio, respectivamente. Contudo, o republicano acrescentou que os mercados devem funcionar normalmente esses dias "porque já temos feriados demais nos Estados Unidos".

"Vencemos duas guerras mundiais, mas nunca levamos o crédito por isso - todo mundo leva! Em todo o mundo, os Aliados estão comemorando a vitória que obtivemos na Segunda Guerra Mundial. O único país que não está comemorando são os Estados Unidos da América, e a vitória só foi alcançada graças a nós", escreveu ele na Truth Social.

Ruanda confirmou nesta segunda-feira, 5, que tinha discussões "em andamento" com os Estados Unidos em relação a um possível acordo para receber imigrantes deportados.

No domingo, 4, o ministro das Relações Exteriores de Ruanda, Olivier Nduhungirehe, disse à mídia estatal que as conversas estavam no "estágio inicial". Quando perguntado pela The Associated Press hoje, ele confirmou as negociações.

Nduhungirehe não revelou os detalhes do possível acordo, mas relatos anteriores da mídia local sugerem que os EUA provavelmente financiariam um programa para que os migrantes se integrassem à sociedade por meio de iniciativas de assistência ao trabalho.

O Departamento de Estado dos EUA não quis comentar sobre o assunto, mas declarou que o envolvimento com governos estrangeiros é uma parte importante da política de Washington para impedir a migração ilegal.

A presidente do México, Claudia Sheinbaum, defendeu nesta segunda-feira, 5, seu bom relacionamento com o presidente americano, Donald Trump, e descartou um debate na mídia sobre suas declarações recorrentes.

Como tem sido sua estratégia desde que o republicano chegou ao poder em janeiro, Sheinbaum reagiu com moderação aos comentários provocativos de Trump no domingo, 4, quando ele disse que ela "teme os poderosos cartéis mexicanos".

"Eu não gostaria que a comunicação entre o presidente Trump e a minha pessoa, entre os Estados Unidos e o México, fosse feita através da mídia", enfatizou Sheinbaum em sua conferência matinal.

Ela destacou a comunicação "boa" e "fluida" que mantém com o presidente dos EUA, o que lhe permitiu chegar a uma série de acordos e evitar as tarifas que Washington impôs a vários países.

A líder mexicana também negou que ele tenha feito qualquer ameaça quando, em uma conversa telefônica anterior, ofereceu enviar tropas ao México para apoiar na luta contra organizações criminosas e reiterou que "podemos colaborar em muitas outras coisas dentro da estrutura de nossa soberania e territorialidade".

No domingo, Trump confirmou que havia proposto o envio de tropas americanas a Sheinbaum e criticou-a por ter rejeitado sua oferta.