Bolsonaro diz a apoiadores que não comentará sobre nomes preferidos para SP

Política
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times

O presidente Jair Bolsonaro, que garantiu nesta quinta-feira, 17, estar prestes a se filiar ao Patriota, não quis comentar sobre qual seria sua preferência para o concorrente ao governo de São Paulo nas eleições do ano que vem. Apoiadores que acompanhavam o presidente sugeriram os nomes do ex-ministro da Educação Arthur Weintraub e o do atual ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas. Bolsonaro se limitou a dizer que não iria "entrar na discussão".

"Não vou entrar nessa discussão, no meu partido tem um... não vou discutir política aqui", declarou aos apoiadores que questionaram sobre o tema. O presidente não está filiado a nenhuma legenda no momento. Contudo, Bolsonaro já está há algum tempo testando o nome de Tarcísio para o governo paulista. Poucos momentos antes de apoiadores colocarem o nome de Weintraub como um possível candidato, Bolsonaro tinha afirmado que uma pesquisa confiável, sem citar qual seria essa, apresentava 3% das intenções de voto para Freitas nas eleições para o governo de São Paulo do ano que vem. "Está bom, pela primeira vez", disse o presidente.

'Visita' a aeronave da Azul

Durante a conversa com seus apoiadores no cercadinho do Palácio da Alvorada, o presidente também aproveitou para repercutir a visita surpresa que fez à um avião das linhas aéreas Azul na última sexta-feira (11). Durante a passagem, enquanto tirava fotos com apoiadores, o presidente afirmou: "Vocês estão bem hoje, hein? Quem fala 'Fora Bolsonaro' devia estar viajando de jegue, não de avião. É ou não é?".

Nesta manhã, o presidente afirmou que o comentário foi uma resposta a passageiros que gritavam "Fora Bolsonaro" e "genocida" e faziam gestos obscenos para ele. "A pessoa num avião, é para quem a princípio tem algum recurso. Me vaiar, é um direito dele me vaiar. Falou 'fora Bolsonaro'. Eu ia sair mesmo, porque meu avião era outro, era da Forças Aérea", declarou.

Em outra categoria

O Exército dos EUA confirmou nesta sexta-feira, 2, que haverá um desfile militar no aniversário do presidente Donald Trump em junho, como parte das comemorações do 250º aniversário do serviço.

Os planos para o desfile, conforme detalhado pela primeira vez pela The Associated Press na quinta-feira, preveem que cerca de 6.600 soldados marchem de Arlington, Virgínia, até o National Mall, juntamente com 150 veículos e 50 helicópteros. Até recentemente, os planos do festival de aniversário do Exército não incluíam um desfile maciço, que, segundo as autoridades, custará dezenas de milhões de dólares.

Trump há muito tempo deseja um desfile militar, e as discussões com o Pentágono sobre sua realização - em conjunto com o aniversário presidencial - começaram há menos de dois meses.

O desfile ocorre no momento em que o republicano e seu Departamento de Eficiência Governamental (Doge, na sigla em inglês), dirigido por Elon Musk, cortaram departamentos, pessoal e programas do governo federal para economizar custos.

Na tarde de hoje, as autoridades do Exército comentaram que prosseguirão com o desfile, mas que ainda não há uma estimativa de custo.

Os habitantes de Cingapura irão às urnas neste sábado, 3, em uma eleição geral que deve manter no poder o Partido de Ação Popular (PAP), que governa a cidade-estado há décadas, e que é observada de perto como um termômetro da confiança pública na liderança do primeiro-ministro, Lawrence Wong, que assumiu o cargo no ano passado. Ele espera obter um mandato mais forte.

"Se o PAP tiver um mandato enfraquecido, é certo que haverá quem tente nos pressionar. Será mais difícil defender os interesses de Cingapura. Mas, com um mandato claro de vocês, minha equipe e eu poderemos representar o país com confiança", disse Wong nesta semana.

Esta é a primeira eleição sob a liderança de Wong desde que ele sucedeu Lee Hsien Loong, que deixou o cargo no ano passado após duas décadas no comando da cidade-Estado.

Conhecido por seu governo limpo e eficaz, o PAP é visto como símbolo de estabilidade e prosperidade. Embora uma vitória esteja praticamente garantida, o apoio ao partido tem diminuído devido ao descontentamento com o controle estatal e o alto custo de vida. A crescente desigualdade de renda, a dificuldade de acesso a moradias, a superlotação causada pela imigração e as restrições à liberdade de expressão também desgastaram a popularidade do partido.

A oposição admite que não pode derrotar o PAP, mas pede aos eleitores uma representação mais forte no Parlamento.

O Escritório Federal para a Proteção da Constituição, serviço de inteligência nacional alemão, informou nesta sexta-feira, 2, que classificou o partido Alternativa para a Alemanha (AfD), o segundo mais votado nas eleições nacionais de fevereiro, como uma organização "extremista de direita", o que coloca suas atividades sob uma vigilância mais ampla e rigorosa.

Segundo a agência, o partido é como uma ameaça à ordem democrática do país e "desrespeita a dignidade humana" - em particular pelo que chamou de "agitação contínua" contra refugiados e migrantes. A decisão da Alemanha, porém, corre o risco de alimentar as alegações de perseguição política do partido.

Os líderes do partido, Alice Weidel e Tino Chrupalla, classificaram a medida como "um duro golpe para a democracia alemã" e disseram que a classificação teve motivação política, o que o governo nega. "A AfD continuará a se defender legalmente contra essas difamações que colocam a democracia em risco", afirmaram Weidel e Chrupalla.