Futura/Apex: 52,8% dos brasileiros dizem que desaprovam Lula

Política
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Pesquisa da Futura Inteligência/Apex Partners divulgada nesta terça-feira, 11, mostra que 52,8% dos brasileiros desaprovam o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), enquanto 40,9% aprovam o petista e 6,3% não sabem ou não responderam. A desaprovação teve queda em relação a outubro, quando marcou 53,8%.

Além disso, para 44,9%, Lula é ruim, 22,8% dizem que é regular, e 30,5% afirmam que é ótimo. A avaliação de que o presidente da República é ruim também atingiu 44,9% em outubro. Caiu o porcentual que considera Lula ótimo - em outubro, eram 32,9% - e subiu o porcentual que diz ser regular, antes em 19,8%.

Lula aparece como líder em quatro cenários de 1º turno em 2026. Numa disputa com Tarcísio de Freitas (Republicanos), Ratinho Jr. (PSD), Ronaldo Caiado (União Brasil) e Romeu Zema (Novo) o placar é de 34% contra 23,1%, 7,9%, 5,9% e 5,6% respectivamente.

Sem Ratinho e Zema, Lula tem 35,1%, Tarcísio tem 33,8%, e Caiado, 10,7%. Sem Tarcísio e Zema, Lula tem 36,1%, Ratinho tem 21,% e Caiado, 19,4%. Sem Tarcísio e Ratinho, Lula tem 37,2%, Caiado, 21,3%, e Zema, 18,1%.

O petista, porém, aparece como 2º colocado em dois cenários de 1º turno. O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) aparece com 42,9%, contra 36,6% de Lula e 9,1% de Caiado. Noutra hipótese, Michelle Bolsonaro tem 37,1%, Lula obtém 35,9%, e Caiado, 14,4%.

Lula aparece derrotado em cenários de 2º turno. Tarcísio vence Lula por 46,5% a 39,5%; Ratinho aparece ligeiramente acima de Lula em um empate técnico (41,5% a 39,9%); Caiado também acima (41,9% a 39%); Michelle supera Lula (46,5% a 40,4%); e Bolsonaro, também (46,6% a 40,2%). De acordo com a sondagem, Lula está ligeiramente acima de Zema, com 40,6% a 38,8%.

Lula obtém a maior rejeição: 49,8% dizem que não votariam nele em hipótese alguma. Bolsonaro tem a segunda maior rejeição, com 39,4%. Depois, aparecem Michelle (27,6%), Ratinho (14,6%), Zema (13,4%), Caiado (12,9%,) e Tarcísio (12,2%).

A pesquisa realizou 2.000 entrevistas com eleitores de 16 anos ou mais, de 898 cidades, por entrevista telefônica assistida por computador. A margem de erro é de 2,2 pontos porcentuais.

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O grupo de ataque liderado pelo USS Gerald R. Ford, o maior porta-aviões do mundo, entrou nesta terça-feira na área de responsabilidade do Comando Sul dos Estados Unidos (Southcom), que abrange a América Latina e o Caribe, segundo comunicado da Marinha americana. A movimentação ocorre após ordem do secretário de Guerra, Pete Hegseth, para apoiar a "diretriz presidencial de desmantelar organizações criminosas transnacionais e combater o narcoterrorismo em defesa da pátria".

A chegada do porta-aviões ocorre em meio à escalada de tensões entre Washington e o governo de Nicolás Maduro, acusado por autoridades dos EUA de envolvimento com redes de narcotráfico, acusação negada por Caracas.

De acordo com o texto, "a presença reforçada das forças dos EUA no Comando Sul aumentará a capacidade de detectar, monitorar e interromper atores e atividades ilícitas que comprometem a segurança e a prosperidade do território norte-americano e da região hemisférica", afirmou o porta-voz do Pentágono Sean Parnell.

Ele acrescentou que as forças "ampliarão as capacidades existentes para interromper o tráfico de entorpecentes e degradar e desmantelar organizações criminosas transnacionais".

Com mais de 4 mil marinheiros e dezenas de aeronaves táticas a bordo, o grupo reforçará as tropas já posicionadas na região, incluindo o grupo anfíbio do navio Iwo Jima e unidades expedicionárias de fuzileiros navais.

O comandante do Southcom, almirante Alvin Holsey, declarou que "por meio de um compromisso inabalável e do uso preciso de nossas forças, estamos prontos para combater as ameaças transnacionais que buscam desestabilizar nossa região".

Segundo ele, o envio do Gerald R. Ford representa "um passo crítico para proteger a segurança do Hemisfério Ocidental e a segurança da pátria americana".

O principal promotor público de Istambul apresentou uma acusação abrangente contra o prefeito preso da cidade, Ekrem Imamoglu, acusando-o de 142 crimes relacionados à corrupção e ao crime organizado, buscando uma sentença total de prisão superior a 2.000 anos.

Imamoglu, uma figura proeminente da oposição amplamente vista como um rival chave do presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, foi preso em março junto com vários funcionários municipais acusados de liderar uma organização criminosa, aceitar subornos, extorsão e manipulação de licitações. Ele negou veementemente todas as acusações.

Sua prisão desencadeou a maior onda de manifestações públicas na Turquia em mais de uma década.

O promotor-chefe Akin Gurlek disse que a acusação tem 3.900 páginas e nomeia 402 suspeitos, incluindo Imamoglu como o principal suspeito, segundo relatos da mídia turca.

Uma data para o julgamento deve ser definida assim que o tribunal aceitar formalmente a acusação. Se condenado por todas as acusações, ele pode ser sentenciado a 2.352 anos de prisão. Fonte: Associated Press

*Conteúdo traduzido com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação do Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado

A Tailândia disse que pausou indefinidamente a implementação de um cessar-fogo mediado pelos EUA até que o Camboja se desculpe por uma explosão de mina terrestre que feriu quatro soldados tailandeses na fronteira entre os dois países na segunda-feira.

O primeiro-ministro tailandês, Anutin Charnvirakul, visitou as tropas feridas na fronteira hoje, enquanto o exército da Tailândia acusava o Camboja de colocar novas minas em violação ao acordo de trégua assinado no mês passado entre os dois países.

Disputas territoriais entre os vizinhos do Sudeste Asiático levaram a cinco dias de combate no final de julho, que mataram dezenas de soldados e civis.

O exército tailandês disse que um soldado perdeu o pé direito após pisar em uma mina terrestre ontem, enquanto os outros três sofreram ferimentos leves. O Camboja negou responsabilidade.

O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Tailândia, Nikorndej Balankura, alegou que o incidente mostrou "a total falta de sinceridade do Camboja".

A situação não deve escalar se o Camboja fizer um esforço sincero para atender às condições, acrescentou Nikorndej.

*Com informações do Associated Press.

*Conteúdo traduzido com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação da Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.