Senado instala CPI do Crime Organizado e elege petista como presidente

Política
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A CPI do Crime Organizado foi instalada no Senado nesta terça-feira, 4, e escolheu o petista Fabiano Contarato (ES) para presidir a comissão. Alessandro Vieira (MDB-SE), autor do requerimento de criação da comissão, será o relator. A vitória governista se consolidou após trocar na composição do colegiado, consolidadas já na manhã desta terça-feira, de modo a assegurar maioria e evitar a acachapante derrota que ocorreu na CPI do INSS no mês de agosto.

Flávio Bolsonaro abriu divergência na escolha para Contarato e levou a disputa para voto. Hamilton Mourão (Republicanos-RS) foi o indicado. "Nós da oposição não temos nenhum conforto para votar alguém do PT nessa comissão", afirmou. O placar final terminou com 6 votos para Contarato e 5 para Mourão.

Inicialmente, a oposição tentou emplacar Flávio Bolsonaro (PL-RJ), filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), como relator. Sem sucesso, a indicação passou a ser Mourão. "Eu entendo as colocações do senador Flávio com relação à sigla partidária, mas os atos falam mais que as palavras", afirmou Contarato. "Eu jamais renunciaria às minhas convicções."

A troca de Nelsinho Trad (PSD-MS) pelo governista Angelo Coronel (PSD-BA) na titularidade foi a principal das substituições e ajudou a assegurar mais um voto para o grupo da base do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A dança das cadeiras foi constante ao longo da manhã. Coronel entrou no começo do dia como suplente. Omar Aziz (PSD-AM) era o titular e participou da reunião para se chegar a um consenso de quem ocuparia a presidência. Alguns minutos depois, Aziz saiu da CPI para dar lugar a coronel. Randolfe Rodrigues (PT-AP), líder do governo no Congresso Nacional, ocupou a suplência.

Oposicionistas criticaram a articulação do governo. Eduardo Girão (Novo-CE) disse que os membros agora titulares fazem parte da "tropa de choque do Lula". "Desde ontem à noite vi movimentações que se consolidaram hoje pela manhã. Mais uma vez o governo Lula, que não queria que essa CPI existisse, toma de assalto essa comissão, como fizeram em várias outras", disse o senador.

"Não há nenhuma aberração. Estávamos numa sala tentando fazer uma composição entre o senador Contarato e o senador Mourão", respondeu Jaques Wagner (PT-BA), líder do governo no Senado. Na reunião, o governo sugeriu Mourão como vice-presidente para chegar a um consenso. Mourão recusou. Vieira pediu para que Mourão aceitasse a função. "Qual é o motivo de se fazer uma disputa de voto para retardar mais e comunicar de forma equivocada para a população não há confiança", disse.

Apesar dos protestos, há uma margem de aceitação de oposicionistas com o nome de Contarato. "Realmente, ele tem uma postura independente em muitos casos", contemporizou o próprio Girão, posteriormente citando o motivo que o impede de apoiar o pleito do senador petista - o partido.

"É como colocou o senador Flávio Bolsonaro. Vai politizar. A partir do momento que coloca o PT no comando da CPI que tem que investigar o próprio governo Lula, a gente perde a legitimidade", concluiu Girão. A gente tem que botar a mão na consciência que há 40 dias era assassinado o ex-delegado-geral de São Paulo.

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A sessão de fim de semana do Senado americano para acabar com o shutdown mostrou poucos sinais de progresso neste sábado, já que o desejo do líder da maioria no Senado, John Tune, por uma votação rápida não se concretizou.

O shutdown, que já dura 39 dias, está afetando cada vez mais o país, com trabalhadores federais sem receber salários, companhias aéreas cancelando voos e benefícios de vale-alimentação atrasados para milhões de americanos.

A sessão deste sábado começou de forma conturbada, visto que o presidente Donald Trump já havia deixado claro que é improvável que ele faça concessões com os democratas, que buscam prolongar em um ano os benefícios fiscais do Obamacare. Trump disse nas redes sociais que é "o pior sistema de saúde em qualquer lugar do mundo" e sugeriu que o Congresso envie dinheiro diretamente para as pessoas adquirirem seguros.

Thune disse que a proposta de Trump não faria parte de uma solução para acabar com o shutdown, mas acrescentou que "é uma discussão que o presidente e todos nós queremos ter".

*Com informações da Associated Press.

*Conteúdo traduzido com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação da Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.

Os esforços legais do governo Donald Trump para evitar ter que financiar totalmente vales-refeição para milhões de americanos estão criando uma oportunidade para os democratas, ansiosos para usar o mais longo shutdown do governo americano para pintar o presidente como insensível.

"Donald Trump e seu governo decidiram usar a fome como arma, para reter os benefícios do Programa de Assistência Nutricional Suplementar (SNAP, na sigla em inglês), de milhões de pessoas, apesar do fato de que dois tribunais, tanto o distrital quanto o de apelações, deixaram claro que esses benefícios do SNAP precisam ser pagos imediatamente", disse o líder democrata da Câmara, Hakeem Jeffries, neste sábado, chamando as ações de "vergonhosas".

O governador da Califórnia, Gavin Newsom, disse ainda que "Donald Trump está literalmente lutando na justiça para garantir que os americanos passem fome. ELE NÃO SE IMPORTA COM VOCÊ". A declaração foi feita na rede social X, e Newsom é um potencial candidato à presidência para 2028.

Os comentários vêm após a Suprema Corte, na noite de sexta-feira, conceder o recurso de emergência do governo para bloquear temporariamente uma ordem judicial que exigia que ele financiasse totalmente os pagamentos de ajuda alimentar do SNAP durante o shutdown. O programa atende cerca de 1 em cada 8 americanos, principalmente aqueles com rendas mais baixas.

*Com informações da Associated Press.

*Conteúdo traduzido com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação da Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.

Um incêndio em um depósito de perfumes no noroeste da Turquia na manhã deste sábado, 08, deixou seis pessoas mortas e uma pessoa ferida, segundo informaram as autoridades responsáveis.

A causa do incêndio na província de Kocaeli é desconhecida. Ele começou por volta das 9 da manhã, e a mídia local informou que foi precedido por várias explosões. Equipes de emergência e bombeiros foram imediatamente enviadas ao local, e o incêndio foi controlado em uma hora.

O governador da província, Ilhami Aktas, afirmou aos jornalistas que seis pessoas morreram e uma estava ferida e recebendo tratamento. Ele acrescentou que a causa do incêndio ainda é desconhecida e está sendo investigada.

*Com informações da Associated Press.

*Conteúdo traduzido com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação da Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado