Moraes cobra explicações da defesa de Filipe Martins desligamento tornozeleira eletrônica

Política
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O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes determinou que a defesa de Filipe Martins, ex-assessor especial para Assuntos Internacionais da Presidência da República no governo de Jair Bolsonaro, explique o descumprimento das medidas cautelares impostas ao réu.

De acordo com relatório da Divisão de Monitoramento Eletrônico da Polícia Penal do Paraná (PR), usado para fundamentar o pedido de Moraes, a tornozeleira eletrônica de Martins ficou desligada por cerca de uma hora no dia 23 de outubro.

O ex-assessor é apontado como integrante do "núcleo 2" da trama golpista que tentou abolir o Estado Democrático de Direito.

"Sem sinal de GPS (uMov) em 23/10/2025, das 17h50min43s até às 18h53min22s, com duração total de 1h02min39s", aponta o relatório da Polícia Penal.

Diante da ocorrência, Moraes determinou que a defesa apresente justificativa no prazo de cinco dias. Caso o prazo não seja cumprido ou a explicação seja considerada insatisfatória, o ministro poderá decretar a prisão preventiva de Martins.

No dia 9 de outubro, o ministro Moraes destituiu os advogados do ex-assessor Filipe Martins, por entender que eles atuaram de forma "inusitada" e com "nítido caráter procrastinatório", ao deixar de apresentar as alegações finais dentro do prazo, mesmo após terem sido intimados.

Segundo o ministro, a conduta configurou litigância de má-fé e tentativa de retardar o andamento da ação penal que apura a tentativa de golpe de Estado. Martins é representado pelo advogado Jeffrey Chiquini.

Posteriormente, Moraes reconsiderou a decisão e concedeu prazo adicional de 24 horas para que as defesas de Filipe Garcia Martins Pereira e Marcelo Costa apresentassem as alegações finais, que não haviam sido protocoladas no prazo legal.

Filipe Martins integra o "núcleo 2" da trama golpista e tem o julgamento no Supremo Tribunal Federal agendado para os dias 9, 10, 16 e 17 de dezembro.

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Ataques aéreos lançados por Israel voltaram a atingir a Faixa de Gaza na madrugada desta quarta-feira, 29. A ofensiva matou ao menos 60 pessoas, incluindo várias crianças, de acordo com hospitais do território.

A nova onda de bombardeios foi ordenada pelo primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, que havia prometido um ataque "poderoso" contra Gaza após acusar o Hamas de violar o cessar-fogo que está em vigor desde o dia 10.

O Hospital Al-Aqsa, em Deir al-Balah, informou ter recebido dez corpos, entre eles os de três mulheres e de seis crianças, após dois ataques aéreos. O Hospital Nasser, em Khan Younis, registrou 20 mortos, incluindo 13 crianças e duas mulheres. Já o Hospital Al-Awda, na região central do território, reportou a chegada de 30 corpos, 14 deles de crianças.

Autoridades israelenses disseram que a ofensiva foi lançada depois que combatentes do Hamas atacaram forças israelenses no sul de Gaza. O grupo palestino teria adiado a entrega do corpo de um refém, em retaliação aos bombardeios planejados por Israel. Fonte: Associated Press*.

*Conteúdo traduzido com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação do Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.

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Em março, o presidente americano disse que buscaria um novo mandato. "Não estou brincando", afirmou Trump, à época. "Existem métodos pelos quais isso pode ser feito." Fonte: Associated Press.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta quarta-feira (29) que Israel fez bem em atacar a Faixa de Gaza em retaliação à morte de um soldado israelense pelo Hamas. As declarações foram dadas a jornalistas em Gyeongju (Coreia do Sul, onde Trump participa da cúpula da Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (Apec).

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O republicano acrescentou que o acordo de trégua, estabelecido para permitir a devolução de reféns dos ataques de 7 de outubro de 2023, tem mostrado "sinais de desgaste", e também procurou minimizar o peso do Hamas nas negociações, ao afirmar que o grupo "é uma parte muito pequena do processo geral de paz no Oriente Médio". Fonte: Associated Press*.

*Conteúdo traduzido com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação do Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.