Presidente da CPMI do INSS fala em 'movimento de blindagem' no STF

Política
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O presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPMI) do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), senador Carlos Viana (Podemos-MG), disse que recebeu com estranheza a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Flávio Dino em conceder habeas corpus a Milton Baptista de Souza Filho, presidente do Sindicato Nacional dos Aposentados (Sindnapi). Para Viana, a medida é um "grande movimento de blindagem" de pessoas próximas ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

"Eu estranho mais uma vez um habeas corpus que venha de um ministro que já não permitiu que outra pessoa viesse, e agora permite nem o juramento de falar a verdade. No meu entendimento como parlamentar, estamos diante de um grande movimento de blindagem de pessoas próximas, inclusive ao governo, aos sindicatos, e estão usando da legislação para poder não dar explicações aos brasileiros", disse Viana.

O presidente do Sindnapi, conhecido como Milton Cavalo, dará depoimento à CPMI do INSS nesta quinta-feira, 9, horas depois de operação da Polícia Federal, que fez busca e apreensão no sindicato, ligado a José Ferreira da Silva, o Frei Chico, irmão do presidente Lula.

Dino permitiu a Milton Cavalo o direito ao silêncio e à assistência plena da defesa durante a sessão. Na decisão, o ministro do STF diz que não há comprovação que Milton Cavalo "figure como formalmente investigado em inquérito policial instaurado no Supremo Tribunal Federal" e, ainda que tenha sido chamado na condição de testemunha - o que permitiria, entre outras coisas, que ele não pudesse mentir e que fosse preso durante o depoimento ao colega -, a dinâmica da CPMI poderia expô-lo à produção à força de provas contra si mesmo.

Desde que a CPMI começou os trabalhos, em agosto, deputados e senadores já tiveram divergências de decisões do STF. O próprio Viana já trabalha com integrantes do colegiado na elaboração de um projeto de lei que teria como finalidade ampliar os poderes investigativos de uma CPMI no Congresso Nacional.

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Uma juíza federal bloqueou parcialmente o envio de tropas da Guarda Nacional para a área de Chicago pela administração Trump, mas não detalhou os específicos em sua decisão nesta quinta-feira.

A juíza distrital dos EUA April Perry não apresentou detalhes de qualquer ordem ou disse qual parte do pedido ela estava concedendo enquanto falava do banco em sua sala de audiência lotada. Ela prometeu mais informações na sexta-feira.

O processo foi movido na segunda-feira por Chicago e Illinois para interromper o envio de membros da Guarda. Algumas tropas já estavam em um prédio de imigração no subúrbio de Broadview, em Chicago, quando Perry ouviu os argumentos na hoje.

O prédio tem sido local de confrontos ocasionais entre manifestantes e agentes.

*Com informação da Associated Press.

*Conteúdo traduzido com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação do Broadcast sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.

O gabinete israelense do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu aprovou há pouco o 'esboço' de acordo para libertação de reféns mantidos pelo Hamas, disse o escritório de Netanyahu.

A aprovação veio após o gabinete de Segurança e a os ministros da coalizão de Netanyahu avaliarem e referendarem os termos costurados pelos Estados Unidos. O presidente americano, Donald Trump, deve viajar ao Egito para uma assinatura do acordo e disse inclusive que visitaria Gaza.

Com a entrada em vigor do cessar-fogo, Israel terá um prazo de 24 horas para que suas forças recuem inicialmente e mantenham o controle de apenas 53% da Faixa de Gaza. A partir desse prazo, o Hamas terá 72 horas para libertar todos os reféns israelenses restantes no enclave.

O presidente russo, Vladimir Putin, disse nesta quinta-feira, 9, que as defesas aéreas da Rússia foram responsáveis por derrubar um avião da Embraer no Azerbaijão em dezembro, que matou 38 pessoas. Essa foi sua primeira admissão pública de responsabilidade pelo acidente.

Putin afirmou que os mísseis disparados pelas defesas aéreas russas para atingir um drone ucraniano explodiram perto do avião da Azerbaijan Airlines que voava de Baku enquanto se preparava para pousar em Grozny, a capital regional da república russa da Chechênia, em 25 de dezembro de 2024.

Falando em uma reunião com o presidente do Azerbaijão, Ilham Aliyev, na capital do Tajiquistão - onde ambos participavam de uma cúpula das nações da ex-União Soviética - Putin prometeu punir os responsáveis e fornecer compensação.

As autoridades do Azerbaijão haviam dito que o jato Embraer 190 foi atingido acidentalmente por fogo russo, depois tentou pousar no oeste do Cazaquistão, onde caiu e matou 38 das 67 pessoas a bordo.

* Com informações da Associated Press

*Conteúdo traduzido com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação do Broadcast sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.