Candidatos ligados a Lula e Bolsonaro têm disputa apertada pelo Senado por SP, mostra pesquisa

Política
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Pesquisa do instituto Real Time Big Data divulgada nesta segunda-feira, 6, mostra que aliados do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) têm uma disputa apertada nas eleições de 2026 para o Senado pelo Estado de São Paulo.

A sondagem simulou quatro cenários eleitorais. O ministro da Fazenda Fernando Haddad (PT) ficou em primeiro em três deles, seguido por candidato alinhado a Bolsonaro.

O Senado Federal vai renovar dois terços das 81 cadeiras nas eleições do ano que vem. Em São Paulo, serão duas cadeiras.

Como mostrou o Estadão, Haddad tem demonstrado pouca vontade de concorrer, mas Lula o vê como candidato para evitar que o bolsonarismo leve as duas vagas por São Paulo.

Já o secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite (PP) é visto como o principal nome da oposição. Eduardo Bolsonaro (PL) também é cotado, mas está nos Estados Unidos e menciona a possibilidade de se lançar candidato à Presidência.

Na pesquisa, os entrevistados puderam sinalizar até dois votos, como será em 2026. Os resultados mostrados para cada nome somam as menções ao candidato como primeira ou segunda opção.

Em um primeiro cenário, Haddad tem 19% e Guilherme Derrite 16%. Em seguida, vêm o deputado federal Ricardo Salles (Novo), com 12%; a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva (Rede), também com 12%; a senadora Mara Gabrilli (PSD), com 7%; e Paulo Serra (PSDB), com 7%. 13% dos entrevistados disseram que votariam nulo ou branco e 14% não sabem ou não responderam.

No segundo cenário, Haddad tem 18% e Derrite 16%, mesmo número da ex-prefeita Marta Suplicy (PT). Salles tem 12%, Paulo Serra 8% e Mara Gabrilli 6%. 12% votariam nulo ou branco e 12% não sabem ou não responderam.

Em uma terceira simulação, o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL) aparece com 18%. Haddad fica em segundo, com 17%, e Derrite em terceiro, com 16%. Salles vem com 12%, Paulo Serra 7% e Mara Gabrilli 6%. 12% votariam nulo ou branco e 12% não sabem ou não responderam.

No quarto cenário, Haddad tem 17%; Eduardo Bolsonaro, 13%; Marina e Derrite, 12%; e Salles, 10%. Paulo Serra e Mara Gabrilli aparecem com 6% e Giordano (MDB) com 1%. 11% votariam nulo ou branco e 12% não sabem ou não responderam.

O instituto Real Time Big Data ouviu 1.500 pessoas entre os dias 2 e 3 de outubro. A margem de erro é de três pontos percentuais, para mais ou para menos, e o nível de confiança é de 95%.

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O presidente dos EUA, Donald Trump, disse que a crise do fentanil "nunca se encerrará" na fronteira com o Canadá, mas mencionou que os canadenses têm feito um bom trabalho no tema, ao realizar comentários para jornalistas ao lado do primeiro-ministro canadense, Mark Carney, nesta terça-feira. O fluxo de fentanil foi um dos motivos justificados pelo republicano para impor tarifas contra o país vizinho.

Trump defendeu que, apesar de negociações e conversas, as tarifas entre os EUA e o Canadá serão mantidas, e pontuou que os dois países estão trabalhando juntos no sistema de proteção aérea "domo de ouro". Segundo ele, é possível renegociar acordo do Acordo Estados Unidos-México-Canadá (USMCA) ou fazer "negociações diferentes".

"Acredito que Carney sairá daqui muito feliz; há muitas coisas nas quais estamos trabalhando", afirmou Trump, ao mencionar que os EUA tratarão o Canadá "de maneira justa, assim como todos os outros países". "Os canadenses vão nos amar de novo; muitos deles ainda nos amam", acrescentou.

Dentre os comentários, o republicano também informou que irá se encontrar com o presidente da China, Xi Jinping, na Coreia do Sul "em algumas semanas".

Mais de 200 alpinistas ainda estão presos no Monte Everest nesta terça-feira, 7, após uma nevasca atingir a região no último sábado, 4. Eles caminham com a ajuda de guias até um ponto de encontro, onde receberão o atendimento necessário, de acordo com a emissora estatal CCTV. O grupo passou a noite de segunda-feira, 6, em tendas a uma altitude de mais de 4,9 mil metros.

Outras 350 pessoas que também ficaram presas no sábado já conseguiram sair. O alpinista Eric Wen estava nesse grupo e disse ao jornal South China Morning Post que nunca tinha passado por algo tão difícil antes.

"A cada 10 minutos, nós tínhamos que limpar a neve da barraca, porque, se não, o peso da neve pesada iria destruí-la", afirmou. Ele também disse que as pessoas tiveram que ficar próximas para se aquecerem no frio congelante.

Outro alpinista, identificado pelo jornal Xiaoxiang Morning Herald apenas como Dong, afirmou que a neve começou a cair na tarde de sábado e que a situação piorou durante a madrugada de domingo, 5. "Nunca vi uma tempestade com tanta neve e relâmpago", disse.

O Everest tem 8,9 mil metros de altura e fica entre a China e o Nepal. A região estava movimentada no final de semana devido ao feriado de oito dias do Dia Nacional da China. Com informações da Associated Press.

O governo de Donald Trump enfrenta novas ações judiciais após autorizar o envio de tropas da Guarda Nacional a Chicago e Portland, contrariando as autoridades locais. Illinois e a cidade de Chicago processaram o presidente dos EUA nesta segunda-feira, 6, afirmando que a medida é "ilegal e perigosa". O governador JB Pritzker acusou Trump de "usar nossos militares como peças políticas" em uma tentativa de "militarizar as cidades do país".

O caso segue movimentos semelhantes na Califórnia e em Oregon, onde uma juíza federal suspendeu no fim de semana o envio de tropas ordenado por Trump. A governadora Tina Kotek chamou a decisão de "violação da soberania estadual". A Casa Branca, por sua vez, justificou as mobilizações citando "distúrbios violentos e anarquia" que governos locais não teriam conseguido conter.

Em Chicago, cresce o temor de uso excessivo da força e de perfil racial em operações migratórias. Agentes federais atiraram no sábado contra uma mulher armada após serem cercados por veículos - episódio que reacendeu críticas à repressão em bairros latinos.

Desde o início do segundo mandato, Trump já enviou ou cogitou enviar tropas federais a dez cidades. Em 2023, o assessor Stephen Miller havia defendido empregar a Guarda Nacional em estados democratas que resistissem às políticas de deportação em massa. Fonte: Associated Press

*Conteúdo traduzido com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação do Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.