Moraes manda Instagram, TikTok, X e YouTube identificarem usuários que ameaçaram Dino

Política
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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou nesta quinta-feira, 2, que Instagram, TikTok, X e YouTube identifiquem os usuários responsáveis por publicações com ameaças ao também ministro Flávio Dino.

Por decisão de Moraes, a investigação da Polícia Federal vai tramitar vinculada ao inquérito das milícias digitais, conduzido pelo ministro, mas em uma petição autônoma, também sob a relatoria dele.

Em sua decisão, Moraes afirma que, "do exame dos fatos narrados, verifico que, efetivamente, estão abrangidos pelo objeto desta investigação".

Foi o próprio Flávio Dino quem solicitou a abertura da investigação. Em ofício à Polícia Federal, o ministro relatou que "graves ameaças contra a sua vida e integridade física" foram espalhadas na internet depois que ele votou para condenar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), no último dia 9, no processo da trama golpista.

Ao denunciar as publicações, Dino considerou que parece ter ocorrido uma "ação concertada com caráter de incitação". Isso porque diferentes postagens faziam alusão aos protestos violentos no Nepal, em que políticos e autoridades foram agredidos.

Os crimes sob investigação da Polícia Federal são ameaça, coação no curso do processo, incitação ao crime, crime contra o Estado e a ordem pública e crimes contra a honra.

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Três pessoas ficaram gravemente feridas após um helicóptero médico cair em uma rodovia em Sacramento, na Califórnia, nos Estados Unidos, nesta segunda-feira, 6. Um vídeo publicado nas redes sociais por uma testemunha mostra que a aeronave perde altitude aos poucos antes de atingir o chão. Logo após a queda, é possível ver fumaça no local.

O helicóptero havia levado um paciente para um hospital da região e retornava para sua base, por volta das 19h (no horário local), quando o acidente aconteceu. Nenhum veículo foi atingido durante a queda.

Um piloto, uma enfermeira e um paramédico foram levados para hospitais em estado grave. A mulher chegou a ficar presa nos destroços da aeronave, mas foi retirada por socorristas, que precisaram da ajuda de motoristas que passavam pela rodovia para movimentar o helicóptero.

De acordo com o Corpo de Bombeiros de Sacramento, a aeronave não pegou fogo. Ela pertencia a Reach Air Medical Services, que afirmou que ainda apura os detalhes da situação e o estado de saúde dos feridos. A causa do acidente ainda será investigada. (Com informações da Associated Press)

A ativista sueca Greta Thunberg se manifestou na madrugada desta terça-feira, 7, sobre fala do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, dizendo que ela tem problemas para controlar a sua raiva. Em publicação nas redes sociais, ela sugeriu que ele sofre dessa mesma questão.

Greta está entre ativistas detidos por participarem de uma flotilha de ajuda humanitária com destino à Faixa de Gaza que foram deportados na segunda-feira, 6.

Por meio das redes sociais, ela comentou a fala do presidente Trump. "Ouvi dizer que Donald Trump expressou mais uma vez suas opiniões muito lisonjeiras sobre meu caráter e aprecio sua preocupação com minha saúde mental", disse em publicação.

"Eu aceitaria gentilmente quaisquer recomendações que você possa ter para lidar com esses chamados 'problemas de controle da raiva', já que, a julgar pelo seu histórico impressionante, você parece estar sofrendo com eles também", rebateu.

Os treze brasileiros que integravam a flotilha de ajuda humanitária, que foram detidos por Israel, foram libertados e seguem para a Jordânia. A informação foi divulgada pelo Itamaraty, por volta das 7 horas desta terça-feira, 7, pelo horário de Brasília.

As negociações foram conduzidas pelo governo brasileiro, por meio da Embaixada do Brasil em Tel Aviv.

"Os 13 brasileiros que integravam a flotilha Global Sumud, entre eles, a deputada federal Luizianne Lins (PT-CE), foram conduzidos até a fronteira com a Jordânia e libertados", disse, por meio de nota.

Ainda conforme o Itamaraty, diplomatas das Embaixadas em Tel Aviv e em Amã receberam os ativistas que foram transportados para a capital jordaniana em veículo providenciado pela Embaixada brasileira naquele país.

Ainda de acordo com o Itamaraty, integrada por mais de 40 embarcações e 420 ativistas de diferentes nacionalidades, a flotilha Global Sumud tinha caráter pacífico e tentava levar ajuda humanitária à Faixa de Gaza quando foi interceptada em águas internacionais por forças militares do Estado de Israel.

"O Brasil conclama a comunidade internacional a exigir de Israel a cessação do bloqueio à Gaza, por constituir grave violação ao direito internacional humanitário", disse.