Zema descarta ser vice de Tarcísio e diz que daria indulto a Bolsonaro 'imediatamente'

Política
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O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), descartou em entrevista à Rádio Eldorado nesta quinta-feira, 2, ser vice em uma eventual chapa presidencial com o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos). O mineiro, que é pré-candidato a presidente, afirmou que a única hipótese de não disputar o cargo é se o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) concorrer - ele está inelegível e foi condenado à prisão na trama golpista.

"Apoiarei o Tarcísio no segundo turno. O candidato da direita que for para o segundo turno terá meu total apoio", disse Zema, acrescentando que manterá sua candidatura mesmo se Bolsonaro apadrinhar outro candidato.

O governador mineiro se reuniu com Tarcísio no Palácio dos Bandeirantes na quarta-feira, 1º, e ouviu do governador paulista que ele será candidato à reeleição.

No mês passado, o vice-governador de Minas Gerais, Mateus Simões (Novo), defendeu ao Estadão que Zema avalie abrir mão da candidatura a presidente se Tarcísio decidir disputar o mesmo cargo.

"Tarcísio tem deixado claro que ele é candidato à reeleição e eu concordo. Deixar de lado uma reeleição garantida para tentar algo incerto e ainda deixar São Paulo aberto a um eventual candidato de esquerda não é algo que deva se arriscar, na minha opinião", disse o governador de Minas Gerais.

Na entrevista à Rádio Eldorado, Zema afirmou ainda concederá "imediatamente" indulto a Bolsonaro caso seja eleito presidente no ano que vem. Ele também declarou que é favorável à anistia para o ex-presidente e os condenados na trama golpista e no 8 de Janeiro.

"Se não for possível, que seja feita uma dosimetria de 90% para cima com relação à pena para que essa questão também seja resolvida rapidamente", disse ele.

"O Brasil já deu anistia no passado a assaltantes de bancos, sequestradores e assassinos. Nós temos que considerar que o que nós tivemos agora recentemente foi uma pequena fração das atrocidades que foram feitas lá trás", acrescentou Zema.

Ele disse ainda que pretende fazer mudanças no programa Bolsa Família para que os beneficiários sejam incentivados a procurarem um emprego. "Quem conseguir ter a carteira assinada tenha um extra, um prêmio", propôs. Pela regra atual, há um período de transição em que o benefício continua sendo pago a depender do valor do salário recebido.

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O presidente dos EUA, Donald Trump, disse que a crise do fentanil "nunca se encerrará" na fronteira com o Canadá, mas mencionou que os canadenses têm feito um bom trabalho no tema, ao realizar comentários para jornalistas ao lado do primeiro-ministro canadense, Mark Carney, nesta terça-feira. O fluxo de fentanil foi um dos motivos justificados pelo republicano para impor tarifas contra o país vizinho.

Trump defendeu que, apesar de negociações e conversas, as tarifas entre os EUA e o Canadá serão mantidas, e pontuou que os dois países estão trabalhando juntos no sistema de proteção aérea "domo de ouro". Segundo ele, é possível renegociar acordo do Acordo Estados Unidos-México-Canadá (USMCA) ou fazer "negociações diferentes".

"Acredito que Carney sairá daqui muito feliz; há muitas coisas nas quais estamos trabalhando", afirmou Trump, ao mencionar que os EUA tratarão o Canadá "de maneira justa, assim como todos os outros países". "Os canadenses vão nos amar de novo; muitos deles ainda nos amam", acrescentou.

Dentre os comentários, o republicano também informou que irá se encontrar com o presidente da China, Xi Jinping, na Coreia do Sul "em algumas semanas".

Mais de 200 alpinistas ainda estão presos no Monte Everest nesta terça-feira, 7, após uma nevasca atingir a região no último sábado, 4. Eles caminham com a ajuda de guias até um ponto de encontro, onde receberão o atendimento necessário, de acordo com a emissora estatal CCTV. O grupo passou a noite de segunda-feira, 6, em tendas a uma altitude de mais de 4,9 mil metros.

Outras 350 pessoas que também ficaram presas no sábado já conseguiram sair. O alpinista Eric Wen estava nesse grupo e disse ao jornal South China Morning Post que nunca tinha passado por algo tão difícil antes.

"A cada 10 minutos, nós tínhamos que limpar a neve da barraca, porque, se não, o peso da neve pesada iria destruí-la", afirmou. Ele também disse que as pessoas tiveram que ficar próximas para se aquecerem no frio congelante.

Outro alpinista, identificado pelo jornal Xiaoxiang Morning Herald apenas como Dong, afirmou que a neve começou a cair na tarde de sábado e que a situação piorou durante a madrugada de domingo, 5. "Nunca vi uma tempestade com tanta neve e relâmpago", disse.

O Everest tem 8,9 mil metros de altura e fica entre a China e o Nepal. A região estava movimentada no final de semana devido ao feriado de oito dias do Dia Nacional da China. Com informações da Associated Press.

O governo de Donald Trump enfrenta novas ações judiciais após autorizar o envio de tropas da Guarda Nacional a Chicago e Portland, contrariando as autoridades locais. Illinois e a cidade de Chicago processaram o presidente dos EUA nesta segunda-feira, 6, afirmando que a medida é "ilegal e perigosa". O governador JB Pritzker acusou Trump de "usar nossos militares como peças políticas" em uma tentativa de "militarizar as cidades do país".

O caso segue movimentos semelhantes na Califórnia e em Oregon, onde uma juíza federal suspendeu no fim de semana o envio de tropas ordenado por Trump. A governadora Tina Kotek chamou a decisão de "violação da soberania estadual". A Casa Branca, por sua vez, justificou as mobilizações citando "distúrbios violentos e anarquia" que governos locais não teriam conseguido conter.

Em Chicago, cresce o temor de uso excessivo da força e de perfil racial em operações migratórias. Agentes federais atiraram no sábado contra uma mulher armada após serem cercados por veículos - episódio que reacendeu críticas à repressão em bairros latinos.

Desde o início do segundo mandato, Trump já enviou ou cogitou enviar tropas federais a dez cidades. Em 2023, o assessor Stephen Miller havia defendido empregar a Guarda Nacional em estados democratas que resistissem às políticas de deportação em massa. Fonte: Associated Press

*Conteúdo traduzido com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação do Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.