'Não tem motociata, tem caminhada de educadores', diz Lula ao fim de evento dos 95 anos do MEC

Política
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou na manhã deste domingo, 29, de caminhada em homenagem aos 95 anos do Ministério da Educação. Após encerrar o circuito de 3 quilômetros na Esplanada, Lula destacou a "revolução na Educação" e afirmou, em referência ao evento, que "não tem motociata, não tem pornochanchada", mas sim "caminhada de educadores".

O presidente caminhou pela Esplanada ao lado da primeira-dama, Janja da Silva, dos ministros da Educação, Camilo Santana, da Saúde, Alexandre Padilha, das Relações Institucionais, Gleisi Hoffman, e da Fazenda, Fernando Haddad. O presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo também participou do evento.

Lula fez parte do circuito usando o boné "Brasil é dos Brasileiros", em meio à preparação para um encontro entre ele e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Ao final da caminhada, Lula recebeu uma medalha, dedicada a "todos os professores", e levantou o troféu do evento, brincando: "cadê o champanhe?", em referência às comemorações da Fórmula 1.

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O Ministério da Defesa dinamarquês disse no domingo, 28, que novamente observou drones em várias de suas localizações das forças armadas durante a noite, um dia após a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) anunciar que aumentaria sua vigilância na região do Mar Báltico. O ministério disse em um comunicado que tinha "várias capacidades implantadas" após avistamentos de drones de sábado para domingo à noite. Não ofereceu mais detalhes sobre as especificidades da implantação, o número de drones ou locais.

Esta é a mais recente atividade inexplicada de drones após vários avistamentos na semana passada, incluindo sobre cinco aeroportos dinamarqueses, levantando preocupações sobre a segurança no norte da Europa em meio a uma suspeita de crescente agressão russa.

Após uma reunião da Otan em Riga, Letônia, no sábado, o coronel Martin O'Donnell, porta-voz do Quartel-General Supremo das Potências Aliadas na Europa, anunciou que "realizaremos uma vigilância ainda mais aprimorada com novos ativos multidomínio na região do Mar Báltico, que inclui a Dinamarca, sob o Baltic Sentry".

Ele disse que os líderes da Otan estiveram em contato constante com os líderes dinamarqueses sobre os recentes incidentes com drones e que os ativos incluiriam "múltiplas plataformas de inteligência, vigilância e reconhecimento e pelo menos uma fragata de defesa aérea".

Separadamente, a Alemanha disse que, após um pedido da Dinamarca, suas forças armadas forneceriam apoio militar para a próxima cúpula da União Europeia no final desta semana em Copenhague através de "capacidades de Sistemas de Aeronaves Não Tripuladas de Pequeno Porte de Contra-medida," também conhecidos como C-UAS, que são sistemas de detecção que usam tecnologias de radar, ópticas e acústicas.

A Suécia já havia anunciado anteriormente que "emprestaria à Dinamarca uma capacidade militar anti-drone" sem dar mais detalhes.

As tensões têm aumentado na Dinamarca nos últimos dias após relatos de atividade de drones, e centenas de possíveis avistamentos relatados por cidadãos preocupados que não puderam ser confirmados oficialmente. No entanto, o público foi solicitado a relatar todas as atividades suspeitas à polícia.

O ministro da Justiça dinamarquês, Peter Hummelgaard, disse em 25 de setembro que o objetivo dos sobrevoos é semear medo e divisão, acrescentando que o país buscará maneiras adicionais de neutralizar drones, incluindo propor legislação para permitir que proprietários de infraestrutura os derrubem.

Embora não esteja claro quem está por trás da atividade dos drones, o primeiro-ministro da Dinamarca e o secretário-geral da Otan disseram na semana passada que o envolvimento russo não poderia ser descartado.

A Embaixada da Rússia na Dinamarca rejeitou na semana passada as alegações de envolvimento de Moscou nos incidentes. Associated Press

Um tiroteio deixou feridos na manhã deste domingo, 28, na Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias de Michigan, nos Estados Unidos. De acordo com a Fox News, entre seis e oito pessoas foram atingidas, mas não há informações sobre o estado de saúde delas.

Segundo a polícia local, o atirador também foi ferido e não representa mais perigo.

O New York Times informou que o culto da igreja mórmon de Grand Blanc, um subúrbio de Flint, no estado do Michigan, começou às 10h e o tiroteio foi reportado às autoridades pouco antes das 11h.

Vídeos que circulam nas redes sociais mostram fumaça e veículos de emergência perto do local.

Ao menos quatro pessoas morreram e dezenas ficaram feridas na manhã deste domingo, 28 (horário local), após a maior ofensiva russa contra a Ucrânia desde o início da guerra, segundo autoridades ucranianas. Entre os mortos, está uma menina de 12 anos. De acordo com o exército ucraniano, a Rússia lançou 595 drones e 48 mísseis durante a noite e as defesas aéreas abateram 568 drones e 43 mísseis. O principal alvo do ataque era a capital Kiev.

O bombardeio iniciou na noite do sábado e seguiu até depois do amanhecer do domingo. Prédios residenciais, um centro médico e uma escola de educação infantil foram atingidos. Incêndios em várias partes do país foram registrados durante o bombardeio. A orientação é de que os moradores permaneçam em abrigos.

Antes dos últimos ataques, o presidente ucraniano anunciou que Kiev havia recebido mísseis de defesa aérea Patriot, de fabricação americana, de Israel para se proteger de incursões russas. Moradores registraram um desses mísseis nas ruas de Kiev.

De acordo com a agência de notícias Reuters, O Ministério da Defesa da Rússia disse neste domingo que realizou um ataque "massivo" à Ucrânia usando armas aéreas e marítimas de longo alcance e drones para atingir infraestrutura militar, incluindo campos de aviação.

Moscou negou ter atacado civis em sua guerra contra a Ucrânia, embora milhares tenham sido mortos e áreas residenciais tenham sido danificadas pelos ataques.

(Com agências internacionais)