Embaixador da China diz que país quer unir forças com Brasil frente à 'intimidação unilateral'

Política
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Em meio às sanções aplicadas pelo governo americano, o embaixador da China no Brasil, Zhu Qingqiao, salientou nesta sexta, 15, a cooperação entre os dois países, cujas relações diplomáticas foram estabelecidas há 51 anos, e reforçou o apoio do gigante asiático diante do que chamou de "intimidação unilateral".

"A China está disposta a trabalhar junto com o Brasil para unir as forças mais amplas e compensar de forma eficaz as diversas incertezas com estabilidade e potencial crescimento da cooperação bilateral", declarou Qingqiao em discurso, acompanhado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, na cerimônia de inauguração da fábrica da montadora chinesa GWM em Iracemápolis, interior de São Paulo.

Segundo o embaixador, mudanças nunca vistas em um século estão se acelerando, prejudicando gravemente a ordem e as regras internacionais. Por um lado, ressaltou, o mundo sofre com turbulência e desordem, "com a proliferação de intimidação unilateral". Por outro, comparou, o Sul Global cresce de forma notável e desempenha papel construtivo na paz e promoção do desenvolvimento comum. "China e Brasil devem cuidar de assuntos respectivos e fortalecer cooperação", defendeu Zhu Qingqiao.

Ele, ao fim do discurso na cerimônia da GWM, aproveitou para reafirmar, independente das mudanças na conjuntura internacional, que a China estará ao lado do Brasil para construir um futuro de mais justo e sustentável.

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O primeiro-ministro da China, Li Qiang, irá à Coreia do Norte na quinta-feira (9) em visita oficial de mais alto nível de um líder chinês desde 2019, disse o Ministério das Relações Exteriores chinês nesta terça-feira, 7.

A visita, que deve durar até sábado, 11, acontece para que os representantes chineses participem dos eventos que marcam o 80º aniversário da fundação do partido governante norte-coreano.

No comunicado, a China e a Coreia do Norte são chamados de "amigos e vizinhos tradicionais" e é citado que a visita é parte de "uma política estratégica inabalável" do governo chinês e do Partido Comunista governante "manter, consolidar e desenvolver" as relações com a Coreia do Norte.

A China tem sido há muito tempo o aliado mais importante e fonte de apoio do governo norte-coreano, embora o líder norte-coreano, Kim Jong Un, tenha buscado equilibrar isso nos últimos anos, construindo laços com a Rússia. Ele enviou tropas para ajudar Moscou na guerra contra a Ucrânia.

A última visita do presidente da China, Xi Jinping, à Coreia do Norte foi em 2019, antes da pandemia de covid-19. Fonte: Associated Press.

*Conteúdo traduzido com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação do Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.

Três pessoas ficaram gravemente feridas após um helicóptero médico cair em uma rodovia em Sacramento, na Califórnia, nos Estados Unidos, nesta segunda-feira, 6. Um vídeo publicado nas redes sociais por uma testemunha mostra que a aeronave perde altitude aos poucos antes de atingir o chão. Logo após a queda, é possível ver fumaça no local.

O helicóptero havia levado um paciente para um hospital da região e retornava para sua base, por volta das 19h (no horário local), quando o acidente aconteceu. Nenhum veículo foi atingido durante a queda.

Um piloto, uma enfermeira e um paramédico foram levados para hospitais em estado grave. A mulher chegou a ficar presa nos destroços da aeronave, mas foi retirada por socorristas, que precisaram da ajuda de motoristas que passavam pela rodovia para movimentar o helicóptero.

De acordo com o Corpo de Bombeiros de Sacramento, a aeronave não pegou fogo. Ela pertencia a Reach Air Medical Services, que afirmou que ainda apura os detalhes da situação e o estado de saúde dos feridos. A causa do acidente ainda será investigada. (Com informações da Associated Press)

A ativista sueca Greta Thunberg se manifestou na madrugada desta terça-feira, 7, sobre fala do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, dizendo que ela tem problemas para controlar a sua raiva. Em publicação nas redes sociais, ela sugeriu que ele sofre dessa mesma questão.

Greta está entre ativistas detidos por participarem de uma flotilha de ajuda humanitária com destino à Faixa de Gaza que foram deportados na segunda-feira, 6.

Por meio das redes sociais, ela comentou a fala do presidente Trump. "Ouvi dizer que Donald Trump expressou mais uma vez suas opiniões muito lisonjeiras sobre meu caráter e aprecio sua preocupação com minha saúde mental", disse em publicação.

"Eu aceitaria gentilmente quaisquer recomendações que você possa ter para lidar com esses chamados 'problemas de controle da raiva', já que, a julgar pelo seu histórico impressionante, você parece estar sofrendo com eles também", rebateu.