Bolsonaristas voltam às ruas em defesa de ex-presidente e críticas contra Alexandre de Moraes

Política
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Apoiadores de Jair Bolsonaro (PL) organizam neste domingo, 3, uma série de atos pelo País em defesa do ex-presidente e críticas ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. Sob o mote "Reaja, Brasil", a manifestação marcada para São Paulo acontecerá na Avenida Paulista, um dos principais pontos turísticos da capital. O ato está previsto para começar a partir das 14h.

Bolsonaristas avaliam que o momento é oportuno para a manifestação por causa da aplicação da Lei Magnitsky contra Alexandre de Moraes, o que, segundo eles, reforça a narrativa de que o ministro promove censura e perseguição política no Brasil.

A manifestação deste domingo na Paulista foi organizada pelo pastor Silas Malafaia. O ex-presidente não poderá participar do ato por conta das medidas cautelares impostas pelo STF desde o dia 18 de julho, entre as quais um recolhimento domiciliar aos finais de semana.

Para compensar a ausência do ex-presidente nas ruas, familiares dele devem participar em diferentes cidades. A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro(PL) estará em Belém, reforçando os atos na região Norte, enquanto o senador Flávio Bolsonaro(PL-RJ) marcará presença no ato em Copacabana, no Rio de Janeiro.

Essa será a primeira manifestação pró-Bolsonaro após o anúncio de sanções dos Estados Unidos ao Brasil, estimuladas por um dos filhos do ex-presidente, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP). O governo de Donald Trump alegou que Bolsonaro sofre uma "caça às bruxas" e impôs tarifas de 50% às importações brasileiras, além de sancionar o ministro Alexandre de Moraes com a Lei Magnitsky.

Queda de público

O comparecimento aos atos em favor do ex-presidente minguou à medida do avanço da investigação e da ação penal por tentativa de golpe de Estado, da qual é réu. A redução do público é superior a 90%. Em fevereiro de 2024, mais de 125 mil pessoas estiveram presentes na Avenida Paulista. Em 29 de junho, um protesto no mesmo local reuniu 12,4 mil pessoas. Os dados são Monitor do Debate Público do Meio Digital, da Universidade de São Paulo (USP).

Em 7 de julho, Donald Trump declarou que a ação penal por tentativa de golpe era uma "caça às bruxas" a Jair Bolsonaro. Em 9 de julho, o americano anunciou que taxaria importações brasileiras em 50%. Em 18 de julho, Bolsonaro foi alvo de medidas cautelares por tentar criar "entraves econômicos" ao Brasil em uma tentativa de coagir o curso do processo em que é réu.

Em 29 de julho, o governo Trump impôs a Alexandre de Moraes sanções da Lei Magnitsky. No mesmo dia, oficializou o tarifaço, previsto para iniciar em 6 de agosto. Mais de 600 produtos ficaram de fora da tarifa adicional.

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