Eduardo agradece Trump por revogar visto de Moraes e diz que há mais por vir

Política
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O deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) agradeceu ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e ao secretário de Estado americano, Marco Rubio, pela revogação do visto do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, e de outros integrantes do STF. na noite desta sexta-feira, 18.

Segundo Eduardo, que se licenciou do mandato para se mudar para os EUA em busca de sanções contra autoridades brasileiras, o governo Trump adotará outras medidas contra Moraes e autoridades brasileiras.

"Muito obrigado presidente Donald Trump e secretário Marco Rubio. Eu não posso ver meu pai e agora tem autoridade brasileira que não poderá ver seus familiares nos EUA também - ou quem sabe até perderão seus vistos", escreveu Eduardo na rede social X, citando uma publicação em que o secretário americano anuncia a revogação do visto de Moraes, "seus aliados no tribunal, bem como de seus familiares próximos".

"Eis o CUSTO MORAES para quem sustenta o regime. De garantido só posso falar uma coisa: tem muito mais por vir!", continuou Eduardo Bolsonaro. Em outra publicação, ele afirmou que não haverá recuo.

O influenciador Paulo Figueiredo, que atua de forma conjunta com Eduardo em busca de sanções americanas contra os ministros do STF disse em um vídeo que as medidas poderão ser mais duras que a Lei Magnitsky.

O dispositivo da legislação americana criado em 2016 permite que os Estados Unidos imponham sanções econômicas a acusados de corrupção ou graves violações de direitos humanos.

Ao anunciar a revogação do visto de Moraes, Marco Rubio não apresentou uma lista dos outros atingidos pela decisão. Ele afirmou que Trump deixou claro que responsabilizaria estrangeiro responsáveis por censurar a liberdade de expressão.

"A caça às bruxas política do Ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, contra Jair Bolsonaro criou um complexo de perseguição e censura tão abrangente que não apenas viola direitos básicos dos brasileiros, mas também se estende além das fronteiras do Brasil, atingindo os americanos", escreveu Rubio.

Nesta sexta-feira, 18, Moraes determinou uma série de novas medidas restritivas contra Bolsonaro, como o uso de tornozeleira eletrônica e a proibição de usar as redes sociais. A decisão foi posteriormente referendada pela Primeira Turma do STF.

O pedido foi feito inicialmente pela Polícia Federal. Ao se manifestar favoravelmente à medida, a Procuradoria-Geral da República citou ameaças feitas justamente por Marco Rubio de aplicar sanções ao Brasil.

Como mostrou o Estadão mais cedo, bolsonaristas já esperavam que o governo Trump retaliasse a decisão do STF.

Aliados de Eduardo acreditavam que o deputado já estaria articulando uma resposta junto ao governo americano. Para o líder do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcante (RJ), o filho do ex-presidente não precisa pedir nada.

"Cinco declarações públicas do Trump, uma carta ao presidente Bolsonaro ontem. Vocês acham que será necessário pedir alguma coisa?", questionou o líder, acrescentando: "Alexandre de Moraes trucou o presidente Donald Trump".

O vereador bolsonarista de São Paulo Adrilles Jorge (União Brasil) afirmou que a decisão de Moraes representa uma "afronta pessoal" do ministro ao presidente americano.

"Trump com certeza vai retaliar, impor novas sanções ao Brasil. Sanções para limitar o crédito, a conta em banco e a pisada de Moraes em território americano", disse, antes da decisão sobre o visto. "Moraes está respondendo de maneira desesperada, dobrando a aposta, demonizando o próprio Donald Trump no pedido de cautelar contra Bolsonaro", disse ele.

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A coalizão no governo do primeiro-ministro japonês, Shigeru Ishiba, não conseguiu garantir a maioria na Câmara Alta de 248 assentos na eleição parlamentar, segundo a rede pública de televisão NHK nesta segunda-feira, 21 (pelo horário local).

O Partido Liberal Democrata, de Ishiba, e seu parceiro de coalizão, Komeito, precisavam ganhar 50 assentos além dos 75 que já possuem para alcançar a meta. Com dois assentos ainda a serem decididos, a coalizão tinha apenas 46 assentos.

A derrota é mais um golpe para a coalizão de Ishiba, tornando-a minoria em ambas as câmaras após perder em outubro a eleição para a Câmara Baixa, o que agrava a instabilidade política. É a primeira vez que o Partido Liberal Democrata perde a maioria em ambas as câmaras do parlamento desde a sua fundação, em 1955.

Ishiba expressou, neste domingo, 20, determinação em continuar como primeiro-ministro para enfrentar desafios como as ameaças tarifárias dos EUA, mas ele pode enfrentar pedidos dentro do próprio partido para renunciar ou para que encontre outro parceiro de coalizão. Fonte: Associated Press

O príncipe saudita Al-Waleed bin Khaled bin Talal Al Saud, de 36 anos, morreu neste sábado, 19, após mais de 20 anos em coma por causa de um acidente de carro.

O período em que o jovem da realeza da Arábia Saudita ficou em coma fez com que ele passasse a ser chamado pela imprensa mundial de "príncipe adormecido".

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"Com corações que acreditam na vontade e no destino de Deus, e com grande tristeza e pesar, lamentamos a perda do nosso querido filho. Príncipe Alwaleed bin Khalid bin Talal bin Abdulaziz Al Saud, que Deus tenha misericórdia dele, faleceu hoje", escreveu no X.

Al-Waleed bin Khaled bin Talal Al Saud estava em coma desde os 16 anos, quando sofreu um acidente de carro em Londres, na Inglaterra. A colisão ocorrida em 2005 gerou graves lesões cerebrais e hemorragia.

Al-Walleed passou os últimos anos da sua vida internado na Cidade Médica Rei Abdulaziz, em Riad, capital da Arábia Saudita. O príncipe era alimentado por sonda e dependia de aparelhos para sobreviver.

Os clãs beduínos armados da Síria anunciaram neste domingo (20) que se retiraram da província de Sueida, com maioria drusa, após mais de uma semana de confrontos e um cessar-fogo mediado pelos EUA, enquanto comboios de ajuda humanitária começaram a entrar na cidade que devastada no sul do país.

Os confrontos entre milícias da minoria religiosa drusa e os clãs muçulmanos sunitas mataram centenas e ameaçaram desestabilizar a já frágil transição no país. Israel também lançou dezenas de ataques aéreos na região, visando forças governamentais que efetivamente se aliaram aos beduínos.

Em discurso realizado no sábado, 19, o presidente interino sírio, Ahmad al-Sharaa, agradeceu aos beduínos por suas posturas heroicas, mas exigiu que cumprissem integralmente o cessar-fogo e obedeçam às ordens do Estado. Fonte: Associated Press*.

*Conteúdo traduzido com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação do Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.