Paraná Pesquisas: Eduardo Bolsonaro e Haddad estão empatados para Senado por SP

Política
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O deputado federal licenciado da Câmara Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que atualmente vive nos Estados Unidos, e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), estão empatados dentro da margem de erro na disputa pelo Senado em 2026.

Segundo o levantamento da Paraná Pesquisas divulgado nesta quarta-feira, 9, o filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi citado por 36,7% dos eleitores, enquanto o ministro petista por 32,8%. A margem de erro da pesquisa é de 2,4 porcentuais para mais ou para menos.

Nesse cenário, em que o nome dos candidatos foi apresentado para os eleitores - que puderam escolher até duas opções já que serão duas cadeiras vagas na Casa Alta no próximo ano - o secretário da Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite (PP), recebeu 22,9% das menções. Na sequência, aparece o ex-ministro do Meio Ambiente de Bolsonaro, Ricardo Salles (Novo), com 14,3% das intenções.

Ambos deixaram o PL de olho na vaga do Senado nas próximas eleições. Salles, que não recebeu o aval do partido do ex-mandatário para concorrer às eleições municipais ano passado, se filiou ao Novo em agosto do ano passado. Já Derrite, chegou ao Progressistas em maio deste ano com a promessa de receber apoio para se tornar referência política no debate sobre o combate à criminalidade no País, e tentar o cargo de senador com apoio do ex-presidente e do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos).

Em um segundo cenário levantado pela pesquisa, em que o nome de Haddad é substituído pelo do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), que também empata dentro da margem de erro com Eduardo, e fica atrás numericamente por apenas um ponto porcentual de diferença. Os outros possíveis candidatos mantém as mesmas posições.

O depurado licenciado está morando nos Estados Unidos desde fevereiro, buscando formas de facilitar a vida do pai, que está inelegível até 2030, além de responder às fases finais no julgamento do golpe de Estado. Eduardo tem contra si um inquérito instaurado pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), no final de maio, que investiga a atuação do parlamentar no país americano contra autoridades brasileiras.

Quando questionados espontaneamente sobre em quem votariam para senador do Estado de São Paulo, ou seja, sem que os nomes fossem apresentados, 83,8% dos eleitores afirmaram ainda não saber. Nesse contexto, nenhum dos nomes citados atingiu 2% dos votos.

O Instituto Paraná Pesquisas ouviu 1.680 eleitores de 84 municípios paulistas entre os dias 4 e 8 de julho. O grau de confiança do levantamento é de 95%, para uma margem estimada de erro de aproximadamente 2,4 pontos porcentuais.

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O governo de Donald Trump enfrenta novas ações judiciais após autorizar o envio de tropas da Guarda Nacional a Chicago e Portland, contrariando as autoridades locais. Illinois e a cidade de Chicago processaram o presidente dos EUA nesta segunda-feira, 6, afirmando que a medida é "ilegal e perigosa". O governador JB Pritzker acusou Trump de "usar nossos militares como peças políticas" em uma tentativa de "militarizar as cidades do país".

O caso segue movimentos semelhantes na Califórnia e em Oregon, onde uma juíza federal suspendeu no fim de semana o envio de tropas ordenado por Trump. A governadora Tina Kotek chamou a decisão de "violação da soberania estadual". A Casa Branca, por sua vez, justificou as mobilizações citando "distúrbios violentos e anarquia" que governos locais não teriam conseguido conter.

Em Chicago, cresce o temor de uso excessivo da força e de perfil racial em operações migratórias. Agentes federais atiraram no sábado contra uma mulher armada após serem cercados por veículos - episódio que reacendeu críticas à repressão em bairros latinos.

Desde o início do segundo mandato, Trump já enviou ou cogitou enviar tropas federais a dez cidades. Em 2023, o assessor Stephen Miller havia defendido empregar a Guarda Nacional em estados democratas que resistissem às políticas de deportação em massa. Fonte: Associated Press

*Conteúdo traduzido com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação do Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.

Representantes de Israel e do Hamas entram nesta terça-feira, 7, no Egito, no segundo dia de negociações para tentar pôr fim à guerra na Faixa de Gaza, que completa dois anos nesta terça-feira. O diálogo foi convocado após o grupo palestino manifestar disposição para discutir o plano de 20 pontos apresentado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, na semana passada.

Na primeira fase da conversa, mediadores do Egito e do Catar vão tentar acertar as condições para a libertação dos reféns que ainda estão em poder do Hamas. Entre outros pontos, o plano prevê anistia para militantes do Hamas que desistirem da luta armada e um governo do território por um comitê formado por palestinos tecnocratas e especialistas internacionais, sob a supervisão de um chamado "Conselho da Paz", que seria presidido por Trump. O plano é vago sobre a criação do Estado da Palestina, mas indica um caminho que pode levar a esse reconhecimento no futuro.

Em entrevista à Rádio Eldorado, o professor de Relações Internacionais da ESPM Gunther Rudzit disse estar "um pouco mais otimista" com a atual negociação em razão da aproximação de Trump com governos árabes que anunciaram investimentos nos Estados Unidos e pressionam pelo fim da guerra. Sobre a criação de um estado palestino, ressaltou que "é um processo de médio a longo prazo" diante de resistências dos dois lados de se reconhecerem mutuamente.

O primeiro-ministro da China, Li Qiang, irá à Coreia do Norte na quinta-feira (9) em visita oficial de mais alto nível de um líder chinês desde 2019, disse o Ministério das Relações Exteriores chinês nesta terça-feira, 7.

A visita, que deve durar até sábado, 11, acontece para que os representantes chineses participem dos eventos que marcam o 80º aniversário da fundação do partido governante norte-coreano.

No comunicado, a China e a Coreia do Norte são chamados de "amigos e vizinhos tradicionais" e é citado que a visita é parte de "uma política estratégica inabalável" do governo chinês e do Partido Comunista governante "manter, consolidar e desenvolver" as relações com a Coreia do Norte.

A China tem sido há muito tempo o aliado mais importante e fonte de apoio do governo norte-coreano, embora o líder norte-coreano, Kim Jong Un, tenha buscado equilibrar isso nos últimos anos, construindo laços com a Rússia. Ele enviou tropas para ajudar Moscou na guerra contra a Ucrânia.

A última visita do presidente da China, Xi Jinping, à Coreia do Norte foi em 2019, antes da pandemia de covid-19. Fonte: Associated Press.

*Conteúdo traduzido com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação do Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.