Collor contradiz advogado em audiência de custódia e diz que não tem problema de saúde

Política
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O ex-presidente Fernando Collor contrariou a versão apresentada pelo seu advogado ao pedir a conversão da sua pena em regime fechado em prisão domiciliar. Durante a sua audiência de custódia nesta sexta-feira, 25, Collor disse que não tem doenças e não faz uso de medicamentos, mas no mesmo dia mais cedo a sua defesa havia pedido o cumprimento da pena em casa sob o argumento de que ele tem comorbidades como parkinson e transtorno bipolar.

"Com efeito, resta incontroverso que o réu Fernando Affonso Collor de Mello, ex-presidente da República, é idoso e possui idade avançada de 75 (setenta e cinco) anos, além de possuir comorbidades graves de 'Doença de Parkinson, Apneia do sono grave e Transtorno Afetivo bipolar' necessitando de 'uso diário de medicações, uso de CPAP e de visitas medicas especializadas periódicas'", escreveram os advogados Marcelo Bessa e Thiago Lôbo na petição enviada a Moraes.

A defesa de Collor anexou ao pedido um atestado assinado pelo médico Rogério Tuma. Eles pedem que o ex-presidente permaneça em prisão domiciliar até que o STF conclua o julgamento da ordem de prisão expedida por Moraes. Como o ministro Gilmar Mendes pediu que a votação seja realizada no plenário físico, não há previsão de quando o julgamento será finalizado, o que tem sido usado como argumento pelos defensores de Collor.

"A Suprema Corte tem reconhecido, em inúmeros precedentes, a possibilidade de concessão de prisão domiciliar a pessoas idosas, sobretudo quando acometidas de comorbidades graves e ausente risco concreto à ordem pública ou à efetividade da execução penal", reforçaram os advogados.

Caberá a Moraes decidir sobre o pedido. Ele poderá usar a declaração de Collor na audiência de custódia para negar o pedido dos seus advogados justificando que há conflito de versões. Existe também a possibilidade de o ministro solicitar a apresentação de um novo atestado por um médico independente.

Sorriso

Além de prestar informações protocolares, como o endereço e se possuí alguma doença que demande uso de medicamento, Collor afirmou que não houve "nenhuma" irregularidade dos policiais que realizaram o cumprimento da sua prisão.

Durante os 13 minutos de conversa com o juiz instrutor do gabinete de Moraes, Rafael Tamai, o ex-presidente se manteve tranquilo e esboçou um sutil sorriso. Collor afirmou na audiência que prefere cumprir a pena em Alagoas em vez de ser transferido para Brasília.

O ex-presidente esclareceu ao STF que foi preso por volta das 4h da manhã no Aeroporto de Maceió, onde pegaria um voo para se apresentar à Polícia Federal (PF) em Brasília. "Eu estava no aeroporto embarcando para Brasília para me apresentar às autoridades judiciais", dise.

Logo no início da audiência, Collor disse ter tido uma conversa reservada com o seu advogado antes de prestar as informações ao STF e que foi submetido a corpo de delito.

O político participou por videoconferência, pois se encontra custodiado temporariamente na Superintendência da PF em Alagoas. Ele iniciará o cumprimento da pena na ala especial do presídio Baldomero Cavalcanti, em Maceió (AL).

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O presidente norte-americano, Donald Trump, acusou de irregularidades a campanha presidencial de sua oponente, Kamala Harris, do Partido Democrata, na disputa eleitoral do ano passado.

"Estou analisando a grande quantidade de dinheiro devido pelos democratas após a eleição presidencial e o fato de que eles admitem ter pago, provavelmente ilegalmente, US$ 11 milhões à cantora Beyoncé por um ENDOSSO (ela nunca cantou nem uma nota e deixou o palco sob vaias e um público irritado!)", afirmou o republicano em postagem na rede Truth Social.

Segundo ele, US$ 3 milhões foram para a apresentadora Oprah Winfrey e US$ 600 mil ao apresentador de TV Al Sharpton. "Essas taxas ridículas foram declaradas incorretamente nos livros e registros. NÃO É PERMITIDO PAGAR POR UM ENDOSSO. É TOTALMENTE ILEGAL FAZER ISSO. Você pode imaginar o que aconteceria se os políticos começassem a pagar para que as pessoas os endossassem. O caos se instalaria! Kamala, e todos aqueles que receberam dinheiro de endosso, VIOLARAM A LEI. Todos deveriam ser processados", declarou.

Em uma sequência de publicações na rede social, Trump mencionou ainda uma suposta queda na audiência NBC e fez críticas a algumas redes de televisão que, na sua visão, estão ligadas aos democratas. "Sua programação é terrível, sua gestão ainda pior. Eles são um braço do Partido Democrata e deveriam ser responsabilizados por isso. Da mesma forma, a Fake News ABC", escreveu o republicano.

Trump comparou as redes de TV a 'peões políticos' do Partido Democrata, que faz oposição ao seu governo. "Tornou-se tão ultrajante que, na minha opinião, suas licenças poderiam, e deveriam, ser revogadas".*

Ao menos dez pessoas foram esfaqueadas dentro de um Walmart em Traverse City, cidade de 15 mil habitantes no Michigan, nos Estados Unidos, neste sábado, 26. As autoridades policiais prenderam o suspeito.

A Polícia Estadual do Michigan disse que o escritório do xerife local investiga o incidente e os detalhes eram limitados. A instituição pediu que as pessoas evitem a área enquanto a investigação está em andamento.

As vítimas foram levadas para o Centro Médico Munson, o maior hospital da região do norte de Michigan. O estado de saúde delas não foi informado até o momento.

Um porta-voz corporativo da Walmart, Joe Pennington, disse por e-mail que a empresa estava "trabalhando com a polícia e defere perguntas para eles neste momento."

Mensagens em busca de comentários foram deixadas com a polícia e o prefeito. Traverse City fica a cerca de 410 quilômetros a noroeste de Detroit.

Este conteúdo foi traduzido com o auxílio de ferramentas de Inteligência Artificial e revisado por nossa equipe editorial. Saiba mais em nossa Política de IA.

O exército de Israel anunciou, neste sábado, 26, que lançamentos aéreos com ajuda começarão a ser feitos esta noite na Faixa de Gaza. Além disso, corredores humanitários serão estabelecidos para os comboios de ajuda enviados pela Organização das Nações Unidas (ONU), após relatos crescentes de mortes relacionadas à fome na região.

Não foi especificado, entretanto, quando os corredores humanitários para os comboios da ONU seriam abertos ou onde exatamente. As operações de combate ao Hamas na região continuam, disse o exército israelense.

Mais mortos

Ataques aéreos israelenses mataram, pelo menos, 53 pessoas em Gaza desde esta madrugada, a maior parte delas enquanto buscava ajuda, de acordo com autoridades de saúde palestinas e o serviço de ambulâncias local.

Esta madrugada, as forças israelenses feriram outras 120 quando dispararam contra multidões que tentavam obter comida de um comboio da ONU que entrava, disse o Mohamed Abu Selmiyah, diretor do hospital Shifa. "Estamos esperando que os números aumentem nas próximas horas", disse.

Negociações de cessar-fogo paralisadas

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse ontem que seu governo estava considerando "opções alternativas" para as negociações de cessar-fogo. Um oficial do Hamas, no entanto, disse que as negociações devem ser retomadas na próxima semana e chamou a retirada das delegações de uma tática de pressão. Fonte:

*Conteúdo traduzido com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação do Broadcast.