Líder da Oposição na Câmara diz que internação de Bolsonaro não prejudica PL da Anistia

Política
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O deputado federal Zucco (PL), líder da Oposição na Câmara, afirmou que a internação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) não prejudica o andamento do projeto de lei (PL) da anistia. Um requerimento para a tramitação da proposta em regime urgência foi protocolado na Casa nesta segunda-feira, 14.

Em frente ao Hospital DF Star, em Brasília, na manhã desta terça-feira, 15, Zucco disse Bolsonaro não está abordando o tema e segue focado na recuperação. O ex-presidente passou por uma cirurgia no intestino no domingo, 13.

O deputado esteve no hospital para ver a família de Bolsonaro e não teve contato com o ex-presidente, que está com visitas restritas no momento.

Segundo Zucco, o próximo passo para o avanço do projeto que concede perdão aos condenados pelo 8 de Janeiro é articular para que o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), coloque em votação o pedido de urgência no plenário.

"A gente tem a intenção de que o diálogo franco com o presidente Hugo Motta seja realizado para que, na semana que vem, a gente possa solicitar para que (o projeto de lei) seja pautado já em plenário", afirmou.

O presidente da Casa está fora de Brasília, em uma viagem pessoal. Depois do feriado de Páscoa, Motta deve reunir os líderes partidários da Casa para definir sobre a proposta.

O deputado destacou que, como o pedido de urgência já foi protocolado, as assinaturas dos parlamentares não podem ser mais retiradas do projeto. Zucco disse que houve pressão tanto do governo federal quanto do Supremo Tribunal Federal (STF) para que assinaturas fossem retiradas do requerimento.

Quadro de saúde de Bolsonaro

O ex-presidente Jair Bolsonaro permanece internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) em "estabilidade clínica e sem dor" após a cirurgia para tratar complicações abdominais decorrentes da facada em 2018. Para mostrar a evolução da recuperação, Bolsonaro publicou um vídeo nas redes sociais na manhã desta terça-feira, caminhando com a ajuda de equipamentos ao lado da equipe médica.

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O exército de Israel anunciou, neste sábado, 26, que lançamentos aéreos com ajuda começarão a ser feitos esta noite na Faixa de Gaza. Além disso, corredores humanitários serão estabelecidos para os comboios de ajuda enviados pela Organização das Nações Unidas (ONU), após relatos crescentes de mortes relacionadas à fome na região.

Não foi especificado, entretanto, quando os corredores humanitários para os comboios da ONU seriam abertos ou onde exatamente. As operações de combate ao Hamas na região continuam, disse o exército israelense.

Mais mortos

Ataques aéreos israelenses mataram, pelo menos, 53 pessoas em Gaza desde esta madrugada, a maior parte delas enquanto buscava ajuda, de acordo com autoridades de saúde palestinas e o serviço de ambulâncias local.

Esta madrugada, as forças israelenses feriram outras 120 quando dispararam contra multidões que tentavam obter comida de um comboio da ONU que entrava, disse o Mohamed Abu Selmiyah, diretor do hospital Shifa. "Estamos esperando que os números aumentem nas próximas horas", disse.

Negociações de cessar-fogo paralisadas

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse ontem que seu governo estava considerando "opções alternativas" para as negociações de cessar-fogo. Um oficial do Hamas, no entanto, disse que as negociações devem ser retomadas na próxima semana e chamou a retirada das delegações de uma tática de pressão. Fonte:

*Conteúdo traduzido com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação do Broadcast.

O Reino Unido está se preparando para realizar entregas aéreas de ajuda humanitária na Faixa de Gaza e evacuar "crianças que necessitam de assistência médica", informou Downing Street neste sábado, 26.

O anúncio foi feito após uma conversa telefônica entre o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, o presidente francês, Emmanuel Macron, e o chanceler alemão, Friedrich Merz.

"O primeiro-ministro explicou como o Reino Unido também implementará planos para colaborar com parceiros como a Jordânia para lançar ajuda aérea e evacuar crianças que necessitem de assistência médica", indicou um comunicado de Downing Street.

Na véspera, Paris, Berlim e Londres pediram ao governo israelense que "levante imediatamente as restrições ao envio de ajuda".

Israel enfrenta crescente pressão internacional devido à grave situação humanitária no território palestino.

No final de maio, o governo israelense suspendeu parcialmente o bloqueio total imposto em Gaza no início de março. Os mais de dois milhões de moradores enfrentam grandes dificuldades para acessar alimentos, medicamentos e outros produtos essenciais.

De acordo com o Programa Mundial de Alimentos, a agência da ONU responsável pela ajuda alimentar, aproximadamente um terço dos habitantes da Faixa passa dias sem comer.

Um funcionário israelense declarou na sexta-feira à agência AFP que as entregas aéreas de ajuda humanitária seriam retomadas rapidamente em Gaza, um território devastado por mais de 21 meses de guerra e ameaçado pela fome.

Essas entregas devem ser realizadas "sob coordenação dos Emirados Árabes Unidos e da Jordânia", declarou sob condição de anonimato.

A Rússia e a Ucrânia trocaram ataques aéreos na madrugada deste sábado, resultando em duas mortes em cada país e feridos em ambos os lados, segundo autoridades locais.

De acordo o Ministério da Defesa russo, foram atingidas instalações militares ucranianas que "fabricam componentes para armas de mísseis, além de produzir munições e explosivos".

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, declarou, via redes sociais, que "não pode haver absolutamente nenhum silêncio em resposta a tais ataques, e drones de longo alcance ucranianos garantem isso".

"Empresas militares russas, logística russa, aeroportos russos devem sentir que a guerra russa tem consequências reais para eles", escreveu Zelensky.

Drones da Ucrânia também alvejaram Moscou, mas foram abatidos, de acordo com o prefeito Sergei Sobyanin.