Lula amplia agendas com o setor privado e busca diálogo com a classe média

Política
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) aumentou a quantidade de compromissos com empresas privadas entre os meses de março e abril de 2025. Enquanto janeiro e março contaram com dois e três encontros com o setor privado, respectivamente, os meses de março e abril já somam dez agendas realizados pelo chefe do Executivo. Há pelo menos mais uma visita planejada ainda para esta semana.

Nos últimos dias, Lula visitou a montadora Toyota, em Sorocaba (SP), a Novo Nordisk, um laboratório farmacêutico que fica em Montes Claros (MG) e o centro de distribuição do Mercado Livre em Cajamar (SP). O presidente ainda deve visitar a fábrica da Nissan, em Resende (RJ), nesta terça-feira, 15. O levantamento foi publicado pelo portal Metrópoles e confirmado pelo Estadão.

Lula tem usado o espaço para divulgar ações do governo voltadas aos trabalhadores e à classe média. O governo levou a frente projetos como a isenção de Imposto de Renda para pessoas que recebem salário de até R$ 5 mil, e o chamado Crédito do Trabalhador, empréstimo consignado para funcionários com registro em carteira. Essas e outras medidas do governo estão sempre presentes nos discursos de Lula nos eventos.

A agenda com empresários também ganhou destaque nas viagens internacionais. No fim de março, Lula visitou Japão e Vietnã acompanhado por uma comitiva com mais de 100 representantes do setor privado. Em Tóquio, reuniu-se com membros da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec), com foco na ampliação das exportações brasileiras, especialmente para o mercado japonês.

Veja a íntegra dos compromissos de Lula com o setor privado em 2025:

- 28 de janeiro - Reunião com representantes da Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc);

- 28 de janeiro - Reunião com o presidente da Vale, Gustavo Pimenta;

- 4 de fevereiro - Reunião com o presidente do Conselho Nacional do Serviço Social da Indústria (Sesi), Fausto Augusto Junior;

- 4 de fevereiro - Reunião com o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Ricardo Alban;

- 14 de fevereiro - Ato de anúncio de investimentos da Vale, no Pará;

- 11 de março - Visita à linha de montagem da Stellantis, em Betim (MG);

- 11 de março - Visita ao galpão de laminação na Usina Gerdau, em Ouro Branco (MG);

- 17 de março - Reunião com o presidente-executivo da Associação Nacional de Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos (Eletros), José Jorge do Nascimento Júnior, e CEO Midea Carrier Brasil, Luiz Felipe Rodrigues Costa;

- 18 de março - Visita à Fábrica da Toyota, em Sorocaba (SP);

- 25 de março - Reunião com integrantes da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec), no Japão;

- 26 de março - Fórum Empresarial Brasil-Japão, em Tóquio, Japão;

- 29 de março - Seminário empresarial Brasil-Vietnã, em Hanói, Vietnã;

- 7 de abril - Cerimônia de anúncio de investimentos e contratações do Mercado Livre, em Cajamar (SP);

- 7 de abril - Cerimônia de anúncio de expansão da Fábrica da Novo Nordisk em Montes Claros (MG);

- 8 de abril - Cerimônia de abertura da 29ª Feira Internacional da Construção Civil e Arquitetura (Feicon) e da 100ª Edição do Encontro Internacional da Indústria da Construção (Enic), em São Paulo (SP).

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Um júri da Flórida considerou que a Tesla foi parcialmente culpada por uma colisão fatal em 2019 envolvendo um veículo equipado com o software de piloto automático da empresa, concedendo aos demandantes quase US$ 329 milhões em danos. Isso marca a primeira vez que um júri concede danos em um processo relacionado aos recursos de assistência de direção da Tesla e um grande revés para a empresa de Elon Musk.

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"A Tesla projetou o piloto automático apenas para rodovias de acesso controlado, mas deliberadamente optou por não restringir os motoristas de usá-lo em outros lugares, além de Elon Musk dizer ao mundo que o Autopilot dirigia melhor do que os humanos", disse Brett Schreiber, advogado dos demandantes. Fonte: Dow Jones Newswires.

*Conteúdo traduzido com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação do Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado

O ex-presidente da Colômbia, Álvaro Uribe, foi condenado a 12 anos de prisão nesta sexta-feira, 1º, em um processo por suborno e fraude processual, ligados às atividades de grupos paramilitares no país. Além disso, o antigo mandatário não poderá ocupar cargos públicos em 100 meses, segundo a decisão, sobre a qual cabe recurso.

A medida pede prisão domiciliar imediata e detenção imediata. Aliados criticaram a decisão, como no caso do também ex-presidente Iván Duque, que afirmou que não há provas para tal condenação, e que anunciou um pedido para observação internacional da decisão em uma postagem no X.

Nesta semana, o presidente Gustavo Petro pediu para que os Estados Unidos não interferissem na justiça colombiana após comentários de autoridades de Washington sobre o julgamento. O secretário de Estado americano, Marco Rubio, afirmou que "o único crime do ex-presidente colombiano Uribe foi lutar incansavelmente e defender sua pátria".

Nesta quinta, 31, Petro se reuniu com o encarregado de negócios da embaixada dos Estados Unidos em Bogotá, John McNamara, no que descreveu com uma "agradável e longa conversa".

O governo dos Estados Unidos anunciou na quinta-feira, 31, que a construção de um novo e enorme salão de festas de US$ 200 milhões (cerca de R$ 1,10 bilhão na cotação atual) começará em setembro e estará pronta antes do fim do mandato do presidente americano Donald Trump, no início de 2029.

Essa será a mais recente mudança na Casa Branca desde que o republicano voltou ao cargo em janeiro. Também será a primeira mudança estrutural na mansão desde a adição da varanda Truman em 1948.

Trump redecorou o Salão Oval com a adição de ornamentos dourados e querubins, retratos presidenciais e outros itens, e instalou enormes mastros nas gramas norte e sul para hastear a bandeira americana. Os trabalhadores estão atualmente concluindo um projeto para substituir a grama do Rose Garden por pedras.

'Sou bom em construir coisas'

Trump promete há meses construir um salão de festas, com a justificativa de que a Casa Branca não tem espaço suficiente para grandes eventos. Ele também zombava da ideia de receber chefes de Estado e outros convidados em tendas no gramado, como os governos anteriores faziam para jantares oficiais com centenas de convidados.

A Sala Leste, a maior sala da Casa Branca, pode acomodar cerca de 200 pessoas. O republicano disse que vem planejando a construção há algum tempo.

"Há mais de 150 anos que querem um salão de festas na Casa Branca, mas nunca houve um presidente que fosse bom em salões de festas ", afirmou Trump aos repórteres nesta quinta-feira. "Sou bom em construir coisas e vamos construir rapidamente e dentro do prazo. Vai ficar lindo, top, top de linha."

Ele afirmou que o novo salão de festas não interferirá na mansão em si. "Ele ficará próximo, mas não encostará nela e respeitará totalmente o edifício existente, do qual sou o maior fã", acrescentou ele sobre a Casa Branca. "É o meu favorito. É o meu lugar favorito. Eu o adoro."

Trump disse que o salão de festas servirá aos futuros governos. "Será um grande projeto de legado", disse ele. "Acho que ficará realmente lindo."

Arrecadação de US$ 200 milhões

O salão de festas de 8.361 metros quadrados será construído onde fica a Ala Leste, com capacidade para 650 pessoas sentadas. A Ala Leste abriga vários escritórios, incluindo o da primeira-dama. Esses escritórios serão temporariamente realocados durante a construção e essa ala do edifício será modernizada e renovada, disse a secretária de imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt. "Nada será demolido", afirmou ela.

A chefe de gabinete da Casa Branca, Susie Wiles, informou que o presidente, cuja carreira inicial foi no setor imobiliário e de construção, e sua equipe da Casa Branca estão "totalmente comprometidos" em trabalhar com as organizações apropriadas para preservar a "história especial" da mansão.

"O presidente Trump é um construtor nato e tem um olho extraordinário para os detalhes", disse Wiles em comunicado.

Leavitt disse em uma entrevista coletiva nesta quinta-feira que Trump e outros doadores se comprometeram a arrecadar os cerca de US$ 200 milhões necessários para os custos de construção. Ela não revelou os nomes dos outros doadores.

Simulações de como será o futuro salão de baile foram publicadas no site da Casa Branca.

O presidente escolheu a McCrery Architects, com sede em Washington, como arquiteta principal do projeto. A equipe de construção será liderada pela Clark Construction. A engenharia será fornecida pela AECOM.

Trump também tem outro projeto em mente. Ele disse à NBC News em uma entrevista que pretende substituir o que ele chamou de banheiro "terrivelmente" reformado no famoso Quarto Lincoln por um que tenha um estilo mais próximo do século XIX. (COM INFORMAÇÕES DA AP)

*Este conteúdo foi traduzido com o auxílio de ferramentas de Inteligência Artificial e revisado pela equipe editorial do Estadão. Saiba mais em nossa Política de IA.