Sidônio: todos os ministros têm responsabilidade na queda da popularidade de Lula

Política
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O ministro da Secretaria de Comunicação da Presidência da República (Secom), Sidônio Palmeira, afirmou nesta quinta-feira, 3, que os ministros são responsáveis pela queda na popularidade da gestão. O índice de desaprovação do governo Lula chegou a 56% no mês de março, segundo a pesquisa Genial/Quaest.

"Não tem nada que me isentar de impopularidade. Eu acho que a impopularidade tem responsabilidade de todos os ministros. Todas as áreas, a área política, gestão, comunicação, todo mundo. Isso não tem absolutamente nenhum problema", afirmou o ministro após o evento "Brasil Dando a Volta por Cima", no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília.

A cerimônia, que teve tom de campanha política, teve como objetivo apresentar um balanço dos últimos dois anos da gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em meio à queda na popularidade do governo. A aprovação da gestão petista caiu de 47% para 41%, segundo o último levantamento da Genial/Quaest divulgado nesta quarta-feira, 2.

"Quanto à questão de popularidade do presidente, o objetivo principal desse evento, o objetivo desse evento, não foi isso", disse o ministro. O chefe da Secom afirmou ainda que o seu trabalho frente à pasta serve apenas para "informar a população sobre as ações do governo".

"Quanto à opinião da população sobre o governo, se acha isso, ou disso e daquilo, aí não é questão de a gente ficar definindo", concluiu.

A nova campanha publicitária busca reverter a queda na popularidade do governo. Durante o evento, a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) teve um papel central. Onze das 36 medidas anunciadas como entregas do governo Lula fazem referência explícita a melhorias em relação aos quatro anos sob Bolsonaro.

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O Irã está pronto para se engajar em conversas sobre seu programa nuclear com os Estados Unidos, mas apenas se Washington tomar medidas significativas para reconstruir a confiança, disse o vice-ministro das Relações Exteriores do Irã, Kazem Gharibabadi, nesta quinta-feira, 24, antes do encontro com autoridades europeias para tratar sobre o tema.

Em publicação nas redes sociais, ele afirmou que Teerã buscará que "vários princípios-chave" sejam respeitados. "Isso inclui reconstruir a confiança do Irã - já que o país não tem absolutamente nenhuma confiança nos Estados Unidos", pontuou, acrescentando que não pode haver espaço "para agendas ocultas, como ação militar, embora o Irã permaneça totalmente preparado para qualquer cenário."

Segundo ele, Washington também precisa respeitar e reconhecer os direitos iranianos sob o acordo do Tratado de Não Proliferação Nuclear (TNP), incluindo o direito de enriquecer urânio "de acordo com suas necessidades legítimas".

Hoje, o ministro das Relações Exteriores do Irã, Abbas Araghchi, disse em uma entrevista televisionada que Teerã não recuará do enriquecimento de urânio. "O mundo deve saber que não houve mudança em nossa posição", afirmou. "Continuaremos a defender firmemente os direitos do povo iraniano à energia nuclear pacífica. Nunca hesitamos em construir confiança com países que possam ter preocupações", acrescentou.

A relutância da China em mudar sua postura sobre algumas questões sugere que a cooperação entre o país asiático e a União Europeia permanecerá amplamente restrita a questões ambientais, avalia a Eurasia em relatório.

Entre as questões divergentes, a UE enfatizou a necessidade de resolver os desequilíbrios comerciais e instou a China a usar sua influência sobre a Rússia para ajudar a resolver o conflito na Ucrânia, temas que despertam a discordância dos chineses.

"A recente cúpula entre a UE e a China destacou os desafios contínuos em suas relações bilaterais, particularmente em relação ao comércio e questões geopolíticas", ponderou a consultoria. Ambas as partes mantiveram suas posições estabelecidas em questões críticas, o que ressalta os obstáculos estruturais profundos para melhorar seu relacionamento.

Em resposta à falta de progresso, a UE provavelmente implementará medidas de defesa comercial adicionais contra as exportações chinesas e imporá sanções à China por seu apoio percebido à Rússia na guerra na Ucrânia, previu a Eurasia.

Na análise da consultoria, a Comissão continuará aplicando tarifas antidumping às exportações chinesas, a menos que haja avanços em questões como excesso de capacidade, condições equitativas de mercado e acesso ao mercado. "Novas investigações sob o Regulamento de Subsídios Estrangeiros da UE, que poderiam dificultar investimentos chineses e a participação em licitações públicas europeias, indicariam uma postura ainda mais agressiva contra Pequim".

A presidente da Comissão Europeia, braço executivo da União Europeia (UE), Ursula von der Leyen, afirmou nesta quinta-feira que teve uma "reunião excelente" com o presidente da China, Xi Jinping, em Pequim. Contudo, von der Leyen defendeu novamente a necessidade de equilibrar o comércio.

Um advogado do casal presidencial da França disse que eles vão pedir uma indenização "substancial" da influenciadora conservadora americana Candace Owens se ela continuar dizendo que a esposa do presidente francês Emmanuel Macron, Brigitte, é um homem.

O advogado, Tom Clare, disse em entrevista à CNN que uma ação por difamação movida na quarta-feira, 23, pelos Macrons em um tribunal de Delaware (EUA) foi "realmente um último recurso" após um ano de esforços infrutíferos para dialogar com Owens e solicitar que ela "fizesse a coisa certa: dizer a verdade e parar de espalhar essas mentiras".

"Cada vez que fizemos isso, ela zombou dos Macron, zombou de nossos esforços para esclarecer as coisas", disse Clare. "Já basta, era hora de responsabilizá-la."

Os Macron são casados desde 2007, e Emmanuel Macron é presidente da França desde 2017. A queixa de 219 páginas contra Owens apresenta "evidências extensas" de que Brigitte Macron "nasceu mulher, sempre foi mulher", disse o advogado do casal.

"Apresentaremos nossa indenização por danos no julgamento, mas se ela continuar a insistir entre agora e o momento do julgamento, será uma indenização substancial", disse ele. Em Paris, o gabinete presidencial não fez comentários imediatos. Fonte: Associated Press*.

*Conteúdo traduzido com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação do Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.