Ex-procurador-geral do TO é investigado por R$ 1,2 milhão com aluguéis de prédio nunca usado

Política
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O ex-procurador-geral do Estado do Tocantins, Kledson de Moura Lima, é investigado por suspeita de irregularidades no contrato de locação de um prédio comercial para transferir a sede da PGE.

O Estadão pediu manifestação do ex-procurador. Kledson foi exonerado do cargo em agosto, após ter sido alvo da Operação Máximus, que investiga a venda de sentenças no Tribunal de Justiça do Tocantins.

O imóvel de 2.600 metros quadrados, em Palmas, seria usado para abrigar a nova sede da Procuradoria Geral do Estado, o que nunca ocorreu. Apesar disso, R$ 1,2 milhão foram desembolsados a título de aluguel.

O valor mensal da locação era de R$ 100 mil. As instalações nunca foram usadas e o contrato, assinado em junho de 2023, sem licitação, foi revogado apenas em agosto de 2024.

Quando iniciou o processo de contratação, Kledson justificou que o prédio da PGE precisava de "reformas urgentes" e que a edificação apresentava "uma série de problemas de vários aspectos: elétrico, hidro sanitário, na rede lógica, rede de telefonia, estrutural, telhado, piso, esquadrias, escadas, portas de acesso etc".

"Torna-se necessário a locação de um espaço adequado para o desenvolvimento das atividades finalísticas. Considerando que a atual sede desta Procuradoria encontra-se deteriorada pela ação do tempo, uma vez que o prédio em questão foi construído há aproximadamente 30 anos, e vem passando por pequenos reparos que não são suficientes", diz um dos ofícios assinados por ele.

Ao rescindir o contrato, a Procuradoria Geral do Estado justificou que a regulamentação do teletrabalho "reduziu grande parte dos servidores na sede administrativa desta Procuradoria Geral do Estado, excluindo, assim, a necessidade administrativa por mais espaços físicos".

Uma investigação preliminar apontou indícios do pagamento em duplicidade de alugueis, referente ao meses de janeiro e fevereiro de 2024. O inquérito civil por suspeita de improbidade administrativa foi aberto no dia 28 de março e tramita na 9ª Promotoria de Justiça de Palmas. Na portaria que instaurou a investigação, o promotor Vinicius de Oliveira e Silva afirma que há indícios de dano ao erário.

A primeira medida da investigação foi requisitar informações à Procuradoria Geral do Estado sobre os pagamentos em duplicidade e sobre a "existência ou não" de procedimento interno na PGE ou na Controladoria Geral do Estado "para a cabal apuração dos fatos e ressarcimento do erário". O Estadão pediu manifestação da Procuradoria Geral do Estado.

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O presidente norte-americano, Donald Trump, acusou de irregularidades a campanha presidencial de sua oponente, Kamala Harris, do Partido Democrata, na disputa eleitoral do ano passado.

"Estou analisando a grande quantidade de dinheiro devido pelos democratas após a eleição presidencial e o fato de que eles admitem ter pago, provavelmente ilegalmente, US$ 11 milhões à cantora Beyoncé por um ENDOSSO (ela nunca cantou nem uma nota e deixou o palco sob vaias e um público irritado!)", afirmou o republicano em postagem na rede Truth Social.

Segundo ele, US$ 3 milhões foram para a apresentadora Oprah Winfrey e US$ 600 mil ao apresentador de TV Al Sharpton. "Essas taxas ridículas foram declaradas incorretamente nos livros e registros. NÃO É PERMITIDO PAGAR POR UM ENDOSSO. É TOTALMENTE ILEGAL FAZER ISSO. Você pode imaginar o que aconteceria se os políticos começassem a pagar para que as pessoas os endossassem. O caos se instalaria! Kamala, e todos aqueles que receberam dinheiro de endosso, VIOLARAM A LEI. Todos deveriam ser processados", declarou.

Em uma sequência de publicações na rede social, Trump mencionou ainda uma suposta queda na audiência NBC e fez críticas a algumas redes de televisão que, na sua visão, estão ligadas aos democratas. "Sua programação é terrível, sua gestão ainda pior. Eles são um braço do Partido Democrata e deveriam ser responsabilizados por isso. Da mesma forma, a Fake News ABC", escreveu o republicano.

Trump comparou as redes de TV a 'peões políticos' do Partido Democrata, que faz oposição ao seu governo. "Tornou-se tão ultrajante que, na minha opinião, suas licenças poderiam, e deveriam, ser revogadas".*

Ao menos dez pessoas foram esfaqueadas dentro de um Walmart em Traverse City, cidade de 15 mil habitantes no Michigan, nos Estados Unidos, neste sábado, 26. As autoridades policiais prenderam o suspeito.

A Polícia Estadual do Michigan disse que o escritório do xerife local investiga o incidente e os detalhes eram limitados. A instituição pediu que as pessoas evitem a área enquanto a investigação está em andamento.

As vítimas foram levadas para o Centro Médico Munson, o maior hospital da região do norte de Michigan. O estado de saúde delas não foi informado até o momento.

Um porta-voz corporativo da Walmart, Joe Pennington, disse por e-mail que a empresa estava "trabalhando com a polícia e defere perguntas para eles neste momento."

Mensagens em busca de comentários foram deixadas com a polícia e o prefeito. Traverse City fica a cerca de 410 quilômetros a noroeste de Detroit.

Este conteúdo foi traduzido com o auxílio de ferramentas de Inteligência Artificial e revisado por nossa equipe editorial. Saiba mais em nossa Política de IA.

O exército de Israel anunciou, neste sábado, 26, que lançamentos aéreos com ajuda começarão a ser feitos esta noite na Faixa de Gaza. Além disso, corredores humanitários serão estabelecidos para os comboios de ajuda enviados pela Organização das Nações Unidas (ONU), após relatos crescentes de mortes relacionadas à fome na região.

Não foi especificado, entretanto, quando os corredores humanitários para os comboios da ONU seriam abertos ou onde exatamente. As operações de combate ao Hamas na região continuam, disse o exército israelense.

Mais mortos

Ataques aéreos israelenses mataram, pelo menos, 53 pessoas em Gaza desde esta madrugada, a maior parte delas enquanto buscava ajuda, de acordo com autoridades de saúde palestinas e o serviço de ambulâncias local.

Esta madrugada, as forças israelenses feriram outras 120 quando dispararam contra multidões que tentavam obter comida de um comboio da ONU que entrava, disse o Mohamed Abu Selmiyah, diretor do hospital Shifa. "Estamos esperando que os números aumentem nas próximas horas", disse.

Negociações de cessar-fogo paralisadas

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse ontem que seu governo estava considerando "opções alternativas" para as negociações de cessar-fogo. Um oficial do Hamas, no entanto, disse que as negociações devem ser retomadas na próxima semana e chamou a retirada das delegações de uma tática de pressão. Fonte:

*Conteúdo traduzido com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação do Broadcast.