Ex-governador de MT que ficou só 33 dias no cargo exige R$ 2,3 milhões de pensão retroativa

Política
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O ex-governador de Mato Grosso Moisés Feltrin, que ficou 33 dias no cargo em 1991, pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) para receber R$ 2.283.669,42 referentes ao pagamento retroativo e corrigido da pensão vitalícia a que ex-governadores têm direito.

O valor reivindicado é relativo ao período em que o pagamento do benefício foi suspenso pelo Estado, entre novembro de 2018 e agosto de 2024.

Em setembro do ano passado, o STF mandou restabelecer a pensão e determinou o pagamento das parcelas retroativas. O ministro Gilmar Mendes, relator do processo, criticou a "abrupta supressão do benefício recebido de boa-fé durante décadas por pessoa idosa, sem condições de reinserção no mercado de trabalho".

O ex-governador alega que, embora tenha voltado a ganhar a pensão, não recebeu as parcelas retroativas. Feltrin afirma que o Estado de Mato Grosso "acolheu apenas parcialmente o pedido de cumprimento de sentença, mantendo-se silente quanto a parte da pretensão do recorrente consistente na expedição de precatório para pagamento do valor que lhe é devido à título de retroativos".

O advogado Artur Barros Freitas Osti, que representa Feltrin no processo, pediu ao STF que homologue os cálculos apresentados e obrigue o Estado a expedir precatório em favor do ex-presidente "a fim de que lhe sejam pagos os valores retroativos devidos". O advogado argumenta ainda que, por se tratar de verba de natureza alimentar, e considerando a idade "avançada" do ex-governador, o pagamento deve ter prioridade.

Feltrin assumiu o governo temporariamente porque o então governador Carlos Bezerra renunciou e o vice, Edison Freitas de Oliveira, se afastou por problemas de saúde. Após o breve período no poder, Feltrin transmitiu o cargo para o novo governador eleito Jayme Campos.

Nos termos do que se extrai do pedido de cumprimento de sentença apresentado pelo embargante, bem como da impugnação apresentada pelo Estado de Mato Grosso, a controvérsia cingia-se ao valor do benefício pago ao embargante, na medida em que, enquanto este sustenta que o valor do benefício deve acompanhar o valor pago aos Governadores em exercício, o Estado de Mato Grosso sustentava que o valor deveria se restabelecido, bem como os retroativos calculados, de acordo com o valor que era pago ao reclamante antes da sua suspensão.

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A Rússia e a Ucrânia trocaram ataques aéreos na madrugada deste sábado, resultando em duas mortes em cada país e feridos em ambos os lados, segundo autoridades locais.

De acordo o Ministério da Defesa russo, foram atingidas instalações militares ucranianas que "fabricam componentes para armas de mísseis, além de produzir munições e explosivos".

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, declarou, via redes sociais, que "não pode haver absolutamente nenhum silêncio em resposta a tais ataques, e drones de longo alcance ucranianos garantem isso".

"Empresas militares russas, logística russa, aeroportos russos devem sentir que a guerra russa tem consequências reais para eles", escreveu Zelensky.

Drones da Ucrânia também alvejaram Moscou, mas foram abatidos, de acordo com o prefeito Sergei Sobyanin.

O presidente da Argentina, Javier Milei, anunciou neste sábado, 26, um corte nas alíquotas de exportação para uma série de produtos, com destaque para grãos e carnes. "Será permanente e não haverá retrocessos enquanto eu estiver no governo", afirmou Milei, durante inauguração da feira Expo Rural.

No caso do farelo e óleo de soja, as tarifas passarão a ser de 24,5% (eram 31%). Já para o milho, a alíquota passa de 12% para 9,5%. A carne bovina passará a ter taxa de 5% ante 6,5% e, para a soja em grão, sai dos atuais 33% para 26%.

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Segundo o presidente argentino, "desde veterinários e laboratórios, ou engenheiros e desenvolvedores de sementes, até frentistas de postos de gasolina, borracheiros e comerciantes, todos se beneficiam com a rentabilidade do setor privado permanecendo no setor privado".

Nicolás Pino, presidente da Sociedade Rural Argentina, e que também esteve no evento, pediu que Milei continue reduzindo a carga tributária sobre os produtos que seguem para a exportação. "Elas (as tarifas) são piores do que a praga, as enchentes ou a seca", afirmou Pino.

O presidente dos Estados Unidos (EUA), Donald Trump, disse em seu perfil do Truth Social, neste sábado, 26, que o primeiro-ministro do Camboja, Hun Sen, e o primeiro-ministro interino da Tailândia, Phumtham Wechayachai, concordaram em buscar um cessar-fogo e paz "imediatos".

Segundo a série de três posts, Trump intermediou a discussão entre ambos. Na primeira publicação, o republicano mencionou que teria dito aos líderes que, como "coincidentemente" há uma tratativa em curso, não fecharia acordos com nenhum dos dois países se eles estivessem em conflito.

"Estou tentando simplificar uma situação complexa! Muitas pessoas estão sendo mortas nesta guerra, mas isso me lembra muito o conflito entre o Paquistão e a Índia, que foi interrompido com sucesso", apontou.

Na terceira publicação, o presidente dos EUA mencionou que Sen e Wechayachai também estariam interessados em voltar à mesa de negociações com os Estados Unidos. "Eles concordaram em se reunir imediatamente e trabalhar rapidamente para estabelecer um cessar-fogo e, finalmente, a PAZ!", ressaltou Trump.

"Foi uma honra lidar com ambos os países. Eles têm uma longa e rica história e cultura. Esperamos que eles se entendam por muitos anos. Quando tudo estiver resolvido e a paz for alcançada, estou ansioso para concluir nossos acordos comerciais com ambos!", escreveu.

As tensões entre os dois países começaram em maio, após a morte de um soldado cambojano em um confronto na fronteira. A disputa escalou na quarta-feira passada, quando um soldado tailandês perdeu a perna na explosão de uma mina terrestre. A Tailândia expulsou o embaixador do Camboja e retirou o seu embaixador do país vizinho.

*Conteúdo traduzido com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação do Broadcast