Doria desmente festa na casa do filho e diz ser vítima de 'fake news'

Política
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O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), usou as redes sociais neste sábado, 6, para desmentir um vídeo gravado por sua vizinha. A mulher registrou música alta na casa da frente no Jardim Europa, bairro nobre na zona sul da capital paulista, onde disse morar o filho mais velho do tucano, João Doria Neto, o Jhonny.

"Filho do Doria fazendo festa. Está lotado aí dentro. Festa com som. Ali é a casa do Doria e aqui é o filho. As polícias todas lá para proteger ele e aqui o filho dando festa em plena pandemia. Muito bem. Com música ao vivo, tá? Muito bem. Parabéns. Ele fecha o País, mas o filho está dando uma festa aqui do lado da casa dele. Música ao vivo, legal, a vida continua para ele", narra a vizinha no vídeo gravado na noite de sexta-feira, 5.

Nas redes sociais, o tucano chamou o registro de "fake news". Segundo a assessoria do governo, a casa é alugada e Jhonny não é o morador. "A casa não é do filho do governador João Doria. Havia 3 pessoas cantando karaokê no momento. Ao serem abordadas diminuíram o som para não incomodar a vizinha", diz a publicação.

O Estadão apurou que, enquanto uma mulher tentava registrar a suposta festa, Doria chegou a ir até a rua, acompanhado pelo segurança, para verificar a movimentação. A assessoria diz que ele "foi até lá pedir educadamente que abaixassem o som".

"A vizinha e mais duas mulheres, que cantavam karaokê, prontamente atenderam ao pedido do governador", informou o governo.

Pessoas próximas do tucano dizem que ele anda irritado com hostilidades e notícias falsas de que tem sido alvo em meio à guerra contra a pandemia e medidas restritivas adotadas pelo governo.

"Não procede a informação de que o filho do governador João Doria deu uma festa na sexta-feira", diz nota recebida pela reportagem. "Fato é que o governador, ao ouvir música alta na casa vizinha, foi até lá pedir educadamente que abaixassem o som. A vizinha e mais duas mulheres, que cantavam karaokê, prontamente atenderam ao pedido do governador. O filho do governador não mora naquela casa que aparece no vídeo", diz o texto.

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O presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou nesta terça-feira, 6, que "está ansioso" para se encontrar com o novo primeiro-ministro do Canadá, Mark Carney, mas criticou duramente a relação econômica entre os dois países. "Não consigo entender uma simples VERDADE - Por que os EUA estão subsidiando o Canadá em US$ 200 bilhões por ano, além de dar a eles PROTEÇÃO MILITAR GRATUITA e muitas outras coisas?", questionou em publicação na Truth Social.

Trump ainda listou uma série de produtos canadenses que, em sua visão, os EUA não precisariam importar: "Não precisamos de seus carros, não precisamos de sua energia, não precisamos de sua madeira, não precisamos de NADA do que eles têm, exceto de sua amizade, que espero que sempre mantenhamos". Em contrapartida, afirmou que o Canadá "precisa de TUDO de nós".

A publicação foi feita na iminência de um encontro entre o republicano e Carney na Casa Branca. A reunião, segundo Trump, deve ser marcada por essa discussão: "O primeiro-ministro chegará em breve, e essa será, muito provavelmente, minha única pergunta de consequência".

O líder conservador do partido CDU da Alemanha, Friedrich Merz, conseguiu ser eleito o 10º chanceler da Alemanha desde a Segunda Guerra Mundial na segunda rodada de votação realizada no Parlamento alemão nesta terça-feira, 6. Merz perdeu na primeira votação e havia dúvidas sobre a capacidade do líder alemão vencer a nova votação ainda hoje, depois da derrota histórica desta manhã.

Merz recebeu 325 votos no segundo turno. Ele precisava de uma maioria de 316 dos 630 votos em votação secreta, mas recebeu apenas 310 votos no primeiro turno - bem abaixo das 328 cadeiras de sua coalizão.

Segundo a Presidente do Bundestag, Julia Klöckner, a cerimônia de nomeação do conservador deve ocorrer ainda nesta tarde, por volta das 17h (horário local).

*Com informações da Associated Press.

Os quatro aeroportos internacionais ao redor de Moscou suspenderam temporariamente os voos nesta terça-feira, 6, após forças da Rússia interceptarem mais de 100 drones da Ucrânia, que foram disparados contra quase 12 regiões russas na segunda noite consecutiva de ofensivas em que a capital russa é supostamente alvo, de acordo com o Ministério da Defesa em Moscou. Outros nove aeroportos regionais do país também interromperam brevemente suas operações.

O ataque de drones ameaçou o cessar-fogo unilateral, anunciado pelo presidente russo, Vladimir Putin, que deve durar 72 horas, para coincidir com as celebrações em Moscou do Dia da Vitória na Segunda Guerra Mundial. O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, o presidente da China, Xi Jinping, e outros líderes mundiais se reunirão na capital russa nesta quinta-feira.

O Ministério das Relações Exteriores da Ucrânia instou países estrangeiros a não enviarem representantes militares para participar do desfile. Fonte: Associated Press.