Transparência Internacional denuncia desmonte do combate à corrupção no Brasil à OEA

Política
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A Transparência Internacional (TI) denunciou nesta segunda-feira, 3, à Organização dos Estados Americanos (OEA) o que classificou como "desmonte das políticas de combate à corrupção" no Brasil e em outros países da América Latina.

O gerente de pesquisa e advocacy da Transparência Internacional, Guilherme France, destacou como exemplo as decisões do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Dias Toffoli sobre o acordo de leniência da Odebrecht, atualmente Novonor.

France criticou a anulação das provas obtidas no acordo. "Se o Brasil antes exportava corrupção, agora exporta impunidade", afirmou.

A acusação foi apresentada à Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) da OEA durante uma audiência temática que discutiu os impactos da corrupção e da impunidade sobre os direitos humanos nas Américas.

O pedido de audiência foi feito pela TI em parceria com a Federação Internacional para os Direitos Humanos (FIDH) e contou com o apoio de entidades de países como Colômbia, Guatemala, República Dominicana, Venezuela e Brasil.

No mês passado, a Transparência Brasil já havia criticado a decisão de Toffoli que anulou as ações contra o ex-ministro Antônio Palocci. Em nota, a organização classificou a medida como "mais um passo no desmonte do enfrentamento à macrocorrupção" no Brasil e alertou que tais decisões abalam a confiança da sociedade no STF.

Toffoli declarou a "nulidade absoluta de todos os atos praticados" contra Palocci nas investigações da Lava Jato, incluindo a fase pré-processual, estendendo a ele os benefícios concedidos anteriormente ao presidente Lula.

Em fevereiro do ano passado, Toffoli determinou que a Procuradoria-Geral da República (PGR) investigasse a atuação da Transparência Internacional no País e apurasse uma eventual apropriação de recursos públicos por parte da organização na época da Operação Lava Jato.

No entanto, em outubro, o procurador-geral da República Paulo Gonet pediu o arquivamento do processo por não haver, segundo ele, "elementos mínimos de convicção" que justificassem as investigações.

Após o pedido de arquivamento, Toffoli encaminhou o assunto para a Controladoria-Geral da União (CGU) e a Advocacia-Geral da União (AGU) para que avaliassem o caso.

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As Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês) anunciaram uma pausa tática em suas ações na Faixa de Gaza para ampliar a entrada de ajuda humanitária no território. A suspensão começa neste domingo, 17, das 10h às 20h e deve ocorrer diariamente, até nova orientação. A medida segue diretrizes do escalão político, segundo nota da IDF.

A interrupção começará nas áreas onde a IDF não está operando: Al-Mawasi, Deir al-Balah e Cidade de Gaza.

No sábado, 26, o Exército israelense já havia informado que lançamentos aéreos de ajuda humanitária começariam. Rotas seguras também estarão em vigor para a passagem de comboios da ONU das 6h às 23h.

Nos últimos dias, o primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, vem sendo criticado por outros líderes e por organizações devido aos relatos de fome na Faixa de Gaza e à dificuldade que os interessados em enviar ajuda humanitária ao território têm enfrentado.

A IDF, em comunicado, afirma que apoiará os esforços humanitários juntamente com as operações contra organizações terroristas. "A IDF esta preparada para expandir a escala desta atividade conforme necessário", concluiu o exército.

O presidente norte-americano, Donald Trump, acusou de irregularidades a campanha presidencial de sua oponente, Kamala Harris, do Partido Democrata, na disputa eleitoral do ano passado.

"Estou analisando a grande quantidade de dinheiro devido pelos democratas após a eleição presidencial e o fato de que eles admitem ter pago, provavelmente ilegalmente, US$ 11 milhões à cantora Beyoncé por um ENDOSSO (ela nunca cantou nem uma nota e deixou o palco sob vaias e um público irritado!)", afirmou o republicano em postagem na rede Truth Social.

Segundo ele, US$ 3 milhões foram para a apresentadora Oprah Winfrey e US$ 600 mil ao apresentador de TV Al Sharpton. "Essas taxas ridículas foram declaradas incorretamente nos livros e registros. NÃO É PERMITIDO PAGAR POR UM ENDOSSO. É TOTALMENTE ILEGAL FAZER ISSO. Você pode imaginar o que aconteceria se os políticos começassem a pagar para que as pessoas os endossassem. O caos se instalaria! Kamala, e todos aqueles que receberam dinheiro de endosso, VIOLARAM A LEI. Todos deveriam ser processados", declarou.

Em uma sequência de publicações na rede social, Trump mencionou ainda uma suposta queda na audiência NBC e fez críticas a algumas redes de televisão que, na sua visão, estão ligadas aos democratas. "Sua programação é terrível, sua gestão ainda pior. Eles são um braço do Partido Democrata e deveriam ser responsabilizados por isso. Da mesma forma, a Fake News ABC", escreveu o republicano.

Trump comparou as redes de TV a 'peões políticos' do Partido Democrata, que faz oposição ao seu governo. "Tornou-se tão ultrajante que, na minha opinião, suas licenças poderiam, e deveriam, ser revogadas".*

Ao menos dez pessoas foram esfaqueadas dentro de um Walmart em Traverse City, cidade de 15 mil habitantes no Michigan, nos Estados Unidos, neste sábado, 26. As autoridades policiais prenderam o suspeito.

A Polícia Estadual do Michigan disse que o escritório do xerife local investiga o incidente e os detalhes eram limitados. A instituição pediu que as pessoas evitem a área enquanto a investigação está em andamento.

As vítimas foram levadas para o Centro Médico Munson, o maior hospital da região do norte de Michigan. O estado de saúde delas não foi informado até o momento.

Um porta-voz corporativo da Walmart, Joe Pennington, disse por e-mail que a empresa estava "trabalhando com a polícia e defere perguntas para eles neste momento."

Mensagens em busca de comentários foram deixadas com a polícia e o prefeito. Traverse City fica a cerca de 410 quilômetros a noroeste de Detroit.

Este conteúdo foi traduzido com o auxílio de ferramentas de Inteligência Artificial e revisado por nossa equipe editorial. Saiba mais em nossa Política de IA.