Prefeito de Goiânia é criticado por parar trânsito para arrumar tampa de bueiro

Política
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O prefeito de Goiânia, Sandro Mabel (União), publicou um vídeo em rede social no qual aparece parando o trânsito de automóveis em uma avenida da cidade para colocar a tampa de um bueiro no lugar. A publicação é acompanhada por um pedido para a população ajudá-lo a arrumar e a transformar a cidade "na mais linda e limpa do Brasil".

O vídeo é do último dia 24, mas viralizou nos últimos dias e alcançou 29,4 milhões de visualizações no Instagram. É um dos mais populares no perfil oficial do prefeito.

Para reposicionar a tampa no lugar correto, ele foi auxiliado por três assessores. A gravação provocou uma série de críticas e piadas. Procurada para comentar as reações na internet, a prefeitura de Goiânia não se manifestou. Mabel também não. Se houver comentário, o texto será atualizado.

Ao exibir o prefeito entrando na frente dos carros, o vídeo mostra a via com asfalto esburacado, lixo acumulado na calçada e água de chuva empoçada na margem direita.

"Pessoal, me ajude a arrumar a cidade, hoje andando na T-63 vi uma tampa de esgoto fora do buraco e os carros passando em cima dela. Parei o carro e arrumei junto com meu pessoal. Façam isso pela nossa cidade e vamos todos transformá-la na cidade mais linda e limpa do Brasil", escreveu.

Uma das publicações sobre o caso com maior repercussão tem 4,7 milhões de visualizações, no X. "E o prefeito de Goiânia que postou esse vídeo super natural dele indo salvar a população ajeitando a tampa de bueiro KKKKKKKKKKKKKKKK aí trabalha!!", escreveu o usuário @cleytxnn.

O influenciador Guilherme Neves foi um dos que fizeram graça com a iniciativa. "Agora falando sério. Não é possível que alguém da equipe do marketing gravou esse vídeo e achou que fosse uma boa ideia postar", disse.

A publicação do prefeito soma mais de 9 mil comentários. A maioria põe em xeque a eficiência e as reais intenções do gestor com a iniciativa.

"Daqui a pouco vai mandar o povo tapar os buracos da rua também", disse o internauta Diogo Honorato. "Já trabalhou por hoje, já pode bater o ponto e ir para casa", brincou outro usuário da rede social. "O cara acha que isso é mostrar serviço? Mais parece que está cuidando do quintal no fundo da casa do que de uma cidade", escreveu Leandro Bittes. "E as ruas? Sai do Instagram, rapaz", escreveu Igorshow.

"Prefeito, sua função é fazer gestão administrativa. É garantir que tenha uma equipe eficiente na rua fazendo esse tipo de serviço e fiscalizando. Se posicione como o prefeito da capital do Estado e não como um representante de bairro buscando voto para líder comunitário", escreveu Jeferson Fragoso.

Em outra categoria

O exército de Israel anunciou, neste sábado, 26, que lançamentos aéreos com ajuda começarão a ser feitos esta noite na Faixa de Gaza. Além disso, corredores humanitários serão estabelecidos para os comboios de ajuda enviados pela Organização das Nações Unidas (ONU), após relatos crescentes de mortes relacionadas à fome na região.

Não foi especificado, entretanto, quando os corredores humanitários para os comboios da ONU seriam abertos ou onde exatamente. As operações de combate ao Hamas na região continuam, disse o exército israelense.

Mais mortos

Ataques aéreos israelenses mataram, pelo menos, 53 pessoas em Gaza desde esta madrugada, a maior parte delas enquanto buscava ajuda, de acordo com autoridades de saúde palestinas e o serviço de ambulâncias local.

Esta madrugada, as forças israelenses feriram outras 120 quando dispararam contra multidões que tentavam obter comida de um comboio da ONU que entrava, disse o Mohamed Abu Selmiyah, diretor do hospital Shifa. "Estamos esperando que os números aumentem nas próximas horas", disse.

Negociações de cessar-fogo paralisadas

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse ontem que seu governo estava considerando "opções alternativas" para as negociações de cessar-fogo. Um oficial do Hamas, no entanto, disse que as negociações devem ser retomadas na próxima semana e chamou a retirada das delegações de uma tática de pressão. Fonte:

*Conteúdo traduzido com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação do Broadcast.

O Reino Unido está se preparando para realizar entregas aéreas de ajuda humanitária na Faixa de Gaza e evacuar "crianças que necessitam de assistência médica", informou Downing Street neste sábado, 26.

O anúncio foi feito após uma conversa telefônica entre o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, o presidente francês, Emmanuel Macron, e o chanceler alemão, Friedrich Merz.

"O primeiro-ministro explicou como o Reino Unido também implementará planos para colaborar com parceiros como a Jordânia para lançar ajuda aérea e evacuar crianças que necessitem de assistência médica", indicou um comunicado de Downing Street.

Na véspera, Paris, Berlim e Londres pediram ao governo israelense que "levante imediatamente as restrições ao envio de ajuda".

Israel enfrenta crescente pressão internacional devido à grave situação humanitária no território palestino.

No final de maio, o governo israelense suspendeu parcialmente o bloqueio total imposto em Gaza no início de março. Os mais de dois milhões de moradores enfrentam grandes dificuldades para acessar alimentos, medicamentos e outros produtos essenciais.

De acordo com o Programa Mundial de Alimentos, a agência da ONU responsável pela ajuda alimentar, aproximadamente um terço dos habitantes da Faixa passa dias sem comer.

Um funcionário israelense declarou na sexta-feira à agência AFP que as entregas aéreas de ajuda humanitária seriam retomadas rapidamente em Gaza, um território devastado por mais de 21 meses de guerra e ameaçado pela fome.

Essas entregas devem ser realizadas "sob coordenação dos Emirados Árabes Unidos e da Jordânia", declarou sob condição de anonimato.

A Rússia e a Ucrânia trocaram ataques aéreos na madrugada deste sábado, resultando em duas mortes em cada país e feridos em ambos os lados, segundo autoridades locais.

De acordo o Ministério da Defesa russo, foram atingidas instalações militares ucranianas que "fabricam componentes para armas de mísseis, além de produzir munições e explosivos".

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, declarou, via redes sociais, que "não pode haver absolutamente nenhum silêncio em resposta a tais ataques, e drones de longo alcance ucranianos garantem isso".

"Empresas militares russas, logística russa, aeroportos russos devem sentir que a guerra russa tem consequências reais para eles", escreveu Zelensky.

Drones da Ucrânia também alvejaram Moscou, mas foram abatidos, de acordo com o prefeito Sergei Sobyanin.