Flávio Bolsonaro admite que há nomes 'viáveis' como candidatura alternativa a seu pai

Política
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O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) admitiu que existem nomes da direita que poderiam encabeçar uma candidatura alternativa a de seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), nas eleições de 2026. O ex-chefe do Executivo está inelegível por decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e foi denunciado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) por "liderar" uma tentativa de golpe de Estado.

Ao jornal O Globo, em entrevista publicada nesta quinta-feira, 20, Flávio disse que presidentes de partidos estão sondando ele próprio e a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) como algumas dessas alternativas.

Outros procurados, segundo ele, são os governadores de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos); de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil); de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo); e do Paraná, Ratinho Júnior (PSD), como algumas dessas alternativas.

O senador afirmou que, mesmo inelegível, Bolsonaro pretende registrar sua candidatura. No entanto, ele pode vir a apoiar um dos nomes viáveis "lá na frente, se for necessário". É o que fez o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em 2018, quando estava preso em Curitiba (PR).

A condenação do petista na Operação Lava Jato o enquadrava nos critérios de inelegibilidade, mas a candidatura ainda foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O registro foi indeferido com base na Lei da Ficha Limpa.

Em setembro daquele ano, no último dia do prazo dado pela Justiça Eleitoral para a substituição de Lula, Fernando Haddad, hoje ministro da Fazenda, foi designado para concorrer à Presidência.

Jair Bolsonaro está inelegível até 2030, em decorrência de duas condenações do TSE. O tribunal entendeu que ele cometeu abuso de poder político em dois momentos: após ter feito afirmações contra o sistema eleitoral brasileiro, numa reunião com embaixadores estrangeiros no Palácio da Alvorada em 2022; e, no mesmo ano, por ter feito uso eleitoral das comemorações do Bicentenário da Independência.

Nesta terça-feira, 18, o ex-presidente passou também a enfrentar a primeira acusação criminal. Bolsonaro e outros 33 foram denunciados por tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito; golpe de Estado; organização criminosa armada; dano qualificado pela violência e grave ameaça, contra o patrimônio da União, e com considerável prejuízo para a vítima; e deterioração de patrimônio tombado.

Depois da apresentação da denúncia, Flávio Bolsonaro saiu em defesa do pai. Ele afirmou que não há "nenhuma prova" contra Jair Bolsonaro, e que a PGR "se rebaixa" ao apresentar o documento.

Em nota, a defesa de Jair Bolsonaro rebateu a denúncia da PGR, chamando-a de "inepta", "precária" e "incoerente".

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O presidente norte-americano, Donald Trump, acusou de irregularidades a campanha presidencial de sua oponente, Kamala Harris, do Partido Democrata, na disputa eleitoral do ano passado.

"Estou analisando a grande quantidade de dinheiro devido pelos democratas após a eleição presidencial e o fato de que eles admitem ter pago, provavelmente ilegalmente, US$ 11 milhões à cantora Beyoncé por um ENDOSSO (ela nunca cantou nem uma nota e deixou o palco sob vaias e um público irritado!)", afirmou o republicano em postagem na rede Truth Social.

Segundo ele, US$ 3 milhões foram para a apresentadora Oprah Winfrey e US$ 600 mil ao apresentador de TV Al Sharpton. "Essas taxas ridículas foram declaradas incorretamente nos livros e registros. NÃO É PERMITIDO PAGAR POR UM ENDOSSO. É TOTALMENTE ILEGAL FAZER ISSO. Você pode imaginar o que aconteceria se os políticos começassem a pagar para que as pessoas os endossassem. O caos se instalaria! Kamala, e todos aqueles que receberam dinheiro de endosso, VIOLARAM A LEI. Todos deveriam ser processados", declarou.

Em uma sequência de publicações na rede social, Trump mencionou ainda uma suposta queda na audiência NBC e fez críticas a algumas redes de televisão que, na sua visão, estão ligadas aos democratas. "Sua programação é terrível, sua gestão ainda pior. Eles são um braço do Partido Democrata e deveriam ser responsabilizados por isso. Da mesma forma, a Fake News ABC", escreveu o republicano.

Trump comparou as redes de TV a 'peões políticos' do Partido Democrata, que faz oposição ao seu governo. "Tornou-se tão ultrajante que, na minha opinião, suas licenças poderiam, e deveriam, ser revogadas".*

Ao menos dez pessoas foram esfaqueadas dentro de um Walmart em Traverse City, cidade de 15 mil habitantes no Michigan, nos Estados Unidos, neste sábado, 26. As autoridades policiais prenderam o suspeito.

A Polícia Estadual do Michigan disse que o escritório do xerife local investiga o incidente e os detalhes eram limitados. A instituição pediu que as pessoas evitem a área enquanto a investigação está em andamento.

As vítimas foram levadas para o Centro Médico Munson, o maior hospital da região do norte de Michigan. O estado de saúde delas não foi informado até o momento.

Um porta-voz corporativo da Walmart, Joe Pennington, disse por e-mail que a empresa estava "trabalhando com a polícia e defere perguntas para eles neste momento."

Mensagens em busca de comentários foram deixadas com a polícia e o prefeito. Traverse City fica a cerca de 410 quilômetros a noroeste de Detroit.

Este conteúdo foi traduzido com o auxílio de ferramentas de Inteligência Artificial e revisado por nossa equipe editorial. Saiba mais em nossa Política de IA.

O exército de Israel anunciou, neste sábado, 26, que lançamentos aéreos com ajuda começarão a ser feitos esta noite na Faixa de Gaza. Além disso, corredores humanitários serão estabelecidos para os comboios de ajuda enviados pela Organização das Nações Unidas (ONU), após relatos crescentes de mortes relacionadas à fome na região.

Não foi especificado, entretanto, quando os corredores humanitários para os comboios da ONU seriam abertos ou onde exatamente. As operações de combate ao Hamas na região continuam, disse o exército israelense.

Mais mortos

Ataques aéreos israelenses mataram, pelo menos, 53 pessoas em Gaza desde esta madrugada, a maior parte delas enquanto buscava ajuda, de acordo com autoridades de saúde palestinas e o serviço de ambulâncias local.

Esta madrugada, as forças israelenses feriram outras 120 quando dispararam contra multidões que tentavam obter comida de um comboio da ONU que entrava, disse o Mohamed Abu Selmiyah, diretor do hospital Shifa. "Estamos esperando que os números aumentem nas próximas horas", disse.

Negociações de cessar-fogo paralisadas

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse ontem que seu governo estava considerando "opções alternativas" para as negociações de cessar-fogo. Um oficial do Hamas, no entanto, disse que as negociações devem ser retomadas na próxima semana e chamou a retirada das delegações de uma tática de pressão. Fonte:

*Conteúdo traduzido com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação do Broadcast.