Pacheco deixa presidência do Senado, defende produtividade do Congresso e mira governo de Minas

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O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) deixa o cargo após as eleições do Congresso neste sábado, 1º, e tem o governo de Minas Gerais na mira. Em entrevista coletiva antes da sessão que definirá o novo chefe da Casa Alta, o senador disse que "evidentemente" ser governador de Minas Gerais é um sonho que "sempre" teve.

Pacheco argumentou, contudo, que a avaliação sobre se irá ou não sair candidato em 2026 ainda será feita, após a conclusão de sua presidência no Senado. Ele ainda afirmou que se sentiu honrado e orgulhoso quando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que queria vê-lo neste posto.

Ao comentar a declaração de Lula, Pacheco classificou o presidente como um "grande político e ser humano extraordinário". "Fico muito honrado de um presidente da República, como Lula, grande político e ser humano extraordinário, poder ter esse desejo e vontade (de vê-lo no posto de governador), e mais que isso, externar a vocês da imprensa da forma como fez, é motivo de alegria e honra. Recebo com sentimento profundo de honra e responsabilidade", respondeu.

O senador disse ainda ficar honrado ao ouvir menções sobre seu futuro político, sendo lembrado em posições como de ministro de Estado ou governador, mas, sem cravar qualquer escolha, disse que a avaliação deve ser feita "ao seu tempo".

"Sei que há muitas lembranças em relação ao meu nome. Fico muito honrado com esse reconhecimento, com o fato de ser lembrado para posições na República, seja como ministro de Estado, como governador do meu Estado, como disse Lula. Isso é motivo de orgulho e honra para mim. Mas a avaliação deve ser feita ao seu tempo. Momento hoje é de foco e luz ao Senado como instituição para escolhermos presidente e membros da mesa diretora", afirmou.

Como mostrado pelo Estadão/Broadcast, o líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), disse que pretende atuar como um intermediário entre Pacheco e Lula para definir um eventual ministério para o senador.

Pacheco diz que produtividade do Congresso não pode ser criticada

Na entrevista deste sábado, Pacheco também agradeceu aos senadores pelo trabalho durante a sua liderança na Casa alta e afirmou que, embora o Congresso possa ser criticado em vários aspectos, essas críticas não podem ser dirigidas à capacidade dos parlamentares em fazer entregas relevantes.

"Quero agradecer ao Senado, todos os senadores e senadoras, pelo trabalho desempenhado na entrega de diversos projetos transformados em leis e reformas importantes. Pode-se criticar o congresso em vários aspectos mas não na capacidade de fazer entrega e produtividade de marcos legislativos", disse Pacheco à imprensa antes da sessão de votação do novo presidente do Senado, que deve consagrar Davi Alcolumbre (União-AP) no posto. Na avaliação de Pacheco, a deliberação deve ocorrer de forma rápida.

O senador agradeceu também a parceria com a Câmara dos Deputados durante sua liderança na Casa Alta e afirmou que, a despeito de divergências normais, o trato sempre foi "respeitoso e cordial". "Conseguimos entregar em conjunto diversos marcos legislativos de interesse do País", afirmou.

Pacheco ainda mencionou o Executivo, na pessoa do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e o Judiciário, citando o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso. "Foram quatro anos muito marcantes, difíceis em alguns aspectos, mas com importantes realizações", disse.

Presidente do Senado defende emendas parlamentares com 'critérios'

Durante a coletiva, Pacheco ainda disse que, após a aprovação da Reforma Tributária, é "inevitável" que o Congresso se dedique a discutir a qualidade e eficiência do gasto público, o que inclui as emendas parlamentares. "E isso obviamente significará ajustes e modificações no sistema de gastos públicos, inclusive de emendas parlamentares. E considero que, com maturidade política, respeito mútuo, vamos garantir orçamento adequado para atender as demandas da sociedade brasileira", afirmou.

Ele disse ainda ter confiança de que os Poderes irão encontrar uma solução em torno do debate sobre as emendas parlamentares porque, em sua avaliação, hoje existe uma relação harmônica entre Executivo, Congresso e Judiciário. "É natural numa democracia que os poderes divirjam, há entendimentos diferentes, o que não se pode é descambar para agressividade, para interrupção do diálogo, e isso nunca houve", afirmou o senador.

Pacheco destacou ainda que as emendas são institutos importantes para o desenvolvimento do Brasil, sobretudo no interior do País. "É óbvio que todos queremos que essas emendas possam ser mantidas, mas com critérios de governança, controle, transparência, e o que estamos fazendo hoje é discussão profunda sobre o quanto mais podemos fazer para conferir transparência", disse.

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O presidente norte-americano, Donald Trump, acusou de irregularidades a campanha presidencial de sua oponente, Kamala Harris, do Partido Democrata, na disputa eleitoral do ano passado.

"Estou analisando a grande quantidade de dinheiro devido pelos democratas após a eleição presidencial e o fato de que eles admitem ter pago, provavelmente ilegalmente, US$ 11 milhões à cantora Beyoncé por um ENDOSSO (ela nunca cantou nem uma nota e deixou o palco sob vaias e um público irritado!)", afirmou o republicano em postagem na rede Truth Social.

Segundo ele, US$ 3 milhões foram para a apresentadora Oprah Winfrey e US$ 600 mil ao apresentador de TV Al Sharpton. "Essas taxas ridículas foram declaradas incorretamente nos livros e registros. NÃO É PERMITIDO PAGAR POR UM ENDOSSO. É TOTALMENTE ILEGAL FAZER ISSO. Você pode imaginar o que aconteceria se os políticos começassem a pagar para que as pessoas os endossassem. O caos se instalaria! Kamala, e todos aqueles que receberam dinheiro de endosso, VIOLARAM A LEI. Todos deveriam ser processados", declarou.

Em uma sequência de publicações na rede social, Trump mencionou ainda uma suposta queda na audiência NBC e fez críticas a algumas redes de televisão que, na sua visão, estão ligadas aos democratas. "Sua programação é terrível, sua gestão ainda pior. Eles são um braço do Partido Democrata e deveriam ser responsabilizados por isso. Da mesma forma, a Fake News ABC", escreveu o republicano.

Trump comparou as redes de TV a 'peões políticos' do Partido Democrata, que faz oposição ao seu governo. "Tornou-se tão ultrajante que, na minha opinião, suas licenças poderiam, e deveriam, ser revogadas".*

Ao menos dez pessoas foram esfaqueadas dentro de um Walmart em Traverse City, cidade de 15 mil habitantes no Michigan, nos Estados Unidos, neste sábado, 26. As autoridades policiais prenderam o suspeito.

A Polícia Estadual do Michigan disse que o escritório do xerife local investiga o incidente e os detalhes eram limitados. A instituição pediu que as pessoas evitem a área enquanto a investigação está em andamento.

As vítimas foram levadas para o Centro Médico Munson, o maior hospital da região do norte de Michigan. O estado de saúde delas não foi informado até o momento.

Um porta-voz corporativo da Walmart, Joe Pennington, disse por e-mail que a empresa estava "trabalhando com a polícia e defere perguntas para eles neste momento."

Mensagens em busca de comentários foram deixadas com a polícia e o prefeito. Traverse City fica a cerca de 410 quilômetros a noroeste de Detroit.

Este conteúdo foi traduzido com o auxílio de ferramentas de Inteligência Artificial e revisado por nossa equipe editorial. Saiba mais em nossa Política de IA.

O exército de Israel anunciou, neste sábado, 26, que lançamentos aéreos com ajuda começarão a ser feitos esta noite na Faixa de Gaza. Além disso, corredores humanitários serão estabelecidos para os comboios de ajuda enviados pela Organização das Nações Unidas (ONU), após relatos crescentes de mortes relacionadas à fome na região.

Não foi especificado, entretanto, quando os corredores humanitários para os comboios da ONU seriam abertos ou onde exatamente. As operações de combate ao Hamas na região continuam, disse o exército israelense.

Mais mortos

Ataques aéreos israelenses mataram, pelo menos, 53 pessoas em Gaza desde esta madrugada, a maior parte delas enquanto buscava ajuda, de acordo com autoridades de saúde palestinas e o serviço de ambulâncias local.

Esta madrugada, as forças israelenses feriram outras 120 quando dispararam contra multidões que tentavam obter comida de um comboio da ONU que entrava, disse o Mohamed Abu Selmiyah, diretor do hospital Shifa. "Estamos esperando que os números aumentem nas próximas horas", disse.

Negociações de cessar-fogo paralisadas

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse ontem que seu governo estava considerando "opções alternativas" para as negociações de cessar-fogo. Um oficial do Hamas, no entanto, disse que as negociações devem ser retomadas na próxima semana e chamou a retirada das delegações de uma tática de pressão. Fonte:

*Conteúdo traduzido com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação do Broadcast.