Deputados bolsonaristas enviam ao rei da Espanha manifestação de apoio a Oswaldo Eustáquio

Política
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times

Um grupo de 21 deputados federais assina um manifesto enviado nesta semana ao Rei Felipe VI, da Espanha, em defesa do blogueiro bolsonarista Oswaldo Eustáquio, que reside atualmente no País. Ele também foi enviado ao presidente da Espanha, Pedro Sanchez, e ao presidente da Audiência Nacional da Espanha, Jose Ramon Navarro Miranda. No próximo dia 6, uma audiência deve julgar os pedidos para que ele seja preso preventivamente ou extraditado para o Brasil.

Eustáquio é considerado foragido da Justiça brasileira e teve a extradição pedida pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes em outubro do ano passado.

"Sequer condenado, o Estado Brasileiro pede a extradição do jornalista de direita, ou que cumpra a pena no país espanhol. Diante dessas injustiças incabíveis, nós fizemos uma manifestação oficial do Congresso brasileiro para que não haja a extradição", disse em postagem no Instagram o deputado federal Coronel Meira (PL-PE), que encabeça o documento.

"Pedimos que o governo espanhol cumpra suas leis e acolha o jornalista que é um perseguido político simplesmente pela sua opinião e posicionamento", continua ele na publicação em seu perfil.

Esta é a lista dos deputados que assinaram a manifestação:

1.Carla Zambelli

2.Vicentinho Júnior

3.Zucco

4.Reinhold Stephanes

5.Gilvan da Federal

6.Dra. Mayra Pinheiro

7.General Girão

8.Sargento Fahur

9.Pr. Marco Feliciano

10.Giovani Cherini

11.Messias Donato

12.Sóstenes Cavalcante

13.Marcos Pollon

14.Julia Zanatta

15.Sargento Gonçalves

16.Delegado Caveira

17.Cabo Gilberto Silva

18.Zé Trovão

19.Gustavo Gayer

20.Coronel Chrisóstomo

Em outra categoria

Os Estados Unidos e a Argentina anunciaram na segunda-feira que estão trabalhando em um plano para permitir que turistas argentinos voltem a viajar para o território americano sem visto.

Provavelmente, levará de dois a três anos para que a viagem sem visto se torne realidade para os portadores de passaporte argentino, mas a iniciativa da administração Trump para dar início ao processo é um sinal de apoio ao presidente Javier Milei, seu aliado na América do Sul e um querido dos conservadores ao redor do mundo.

O gesto coincidiu com uma visita da secretária de Segurança Interna dos EUA, Kristi Noem, a Buenos Aires para reuniões a portas fechadas com Milei e membros de seu governo. Noem assinou a declaração de intenção ao lado da ministra da Segurança, Patricia Bullrich, no escritório de Milei.

O Departamento de Segurança Interna elogiou Milei por reformular a política externa da Argentina em consonância com as dos EUA.

"Sob a liderança do presidente Javier Milei, a Argentina está se tornando um amigo ainda mais forte dos Estados Unidos - mais comprometida do que nunca com a segurança das fronteiras para ambas as nações", citou Noem em uma declaração.

Este primeiro passo em direção à entrada da Argentina no Programa de Isenção de Vistos, acrescentou, "destaca nosso forte relacionamento com a Argentina e nosso desejo mútuo de promover viagens legais, ao mesmo tempo que dissuade ameaças."

O departamento citou a Argentina como tendo a menor taxa de permanência excessiva nos EUA entre os países da América Latina.

Aliado leal de Trump na América do Sul

A remoção dos rigorosos requisitos de visto dos EUA - especialmente em um momento em que o presidente dos EUA, Donald Trump, está apertando as restrições para estrangeiros - seria uma vitória simbólica a Milei, um autodenominado "anarcocapitalista" que chegou ao poder como um outsider de extrema-direita imitando a retórica de Trump contra o politicamente correto e o uso hábil de mídias sociais.

Na convenção do Conservative Political Action Committee em Washington, em fevereiro, ele presenteou o bilionário Elon Musk, então integrante do governo Trump, com uma motosserra para apoiar sua campanha do Departamento de Eficiência Governamental de eliminação do desperdício.

O ministro das Relações Exteriores do Irã, Abbas Araghchi, afirmou que sabe "exatamente o que aconteceu" durante os ataques dos Estados Unidos e de Israel contra o país e ameaçou que, se a agressão se repetir, "não hesitaremos em reagir de forma mais decisiva e de uma forma IMPOSSÍVEL de encobrir". A postagem no X, nesta segunda-feira, 28, acontece após o presidente americano, Donald Trump, dizer que "se o Irã começar a usar energia nuclear novamente, nós o eliminaremos rapidamente".

Segundo Araghchi, o bombardeio de instalações nucleares iranianas provou que não há "solução militar". "Se houver preocupações quanto ao possível desvio do nosso programa nuclear para fins não pacíficos, a 'opção militar' se mostrou ineficaz - mas uma solução negociada pode funcionar", defendeu.

De acordo com o representante de Teerã, ainda sobre o programa de energia nuclear, "ninguém em sã consciência" abandonaria os frutos de um enorme investimento em tecnologia nacional e pacífica que está salvando vidas, "simplesmente porque estrangeiros assim o exigem". "Sim, nossas instalações de enriquecimento estão severamente danificadas, mas nossa DETERMINAÇÃO NÃO", escreveu.

O vice-chefe do Conselho de Segurança da Rússia e ex-presidente da Rússia, Dmitry Medvedev, afirmou que o "ultimato" dado pelo presidente dos EUA, Donald Trump, exigindo cessar-fogo da guerra contra a Ucrânia em 10 dias é uma "ameaça rumo à guerra" com os EUA, em publicação no X nesta tarde.

"Cada novo ultimato é uma nova ameaça e um passo rumo à guerra. Não entre a Rússia e a Ucrânia, mas com o próprio país dele EUA. Não vá pelo caminho do Sleepy Joe!", escreveu, usando como referência o apelido que Trump deu ao seu antecessor, o ex-presidente democrata Joe Biden.

Medvedev acrescentou ainda que Trump "deve se lembrar" que a Rússia não é "Israel ou o Irã", em referência a atuações dos EUA no Oriente Médio.