Líder do governo diz que há '100% chances' de vitória de Hugo Motta para presidência da Câmara

Política
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O líder do governo na Câmara dos Deputados, José Guimarães (PT-CE), afirmou que há "100% de chances" de vitória do deputado Hugo Motta (Republicanos-PB) na eleição para a presidência da Câmara, marcada para sábado, dia 1º de fevereiro, às 16h. As declarações ocorreram nesta quarta-feira, 29, em entrevista à CNN Brasil.

"A eleição do deputado Hugo Motta está muito consolidada, por conta dos acordos que fizemos, e o PT teve uma posição decisiva no momento para fechar a aliança", disse. "Estou no 5º mandato. Pela primeira vez, eu vejo uma eleição tranquila, estabilizada, sem crise, sem guerra, todo mundo querendo uma Câmara altiva e ativa, que tenha compromisso com a democracia."

Guimarães continuou: "Para mim, essa é uma questão basilar. O próximo presidente tem que construir a sua gestão fincado num elemento central, que é a questão da defesa da democracia. Portanto, tenho certeza de que nós temos 100% de chances de eleger Hugo Motta no próximo sábado, se não por unanimidade, mas com grande margem de votos".

Caso seja eleito, Motta sucederá o atual presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). Sua candidatura angariou o apoio de maioria dos partidos. Também lançaram candidaturas os deputados Henrique Vieira (PSOL-RJ) e Marcel Van Hattem (Novo-RS).

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O departamento eleitoral de Cingapura anunciou neste sábado (3) que o Partido Ação Popular (PAP), do primeiro-ministro Lawrence Wong, ganhou as eleições gerais ao conquistar 82 cadeiras parlamentares. O resultado oficial, após término da contagem de votos, veio em linha com o que a contagem de uma amostra dos votos indicava mais cedo.

O PAP já tinha cinco assentos no Parlamento. Com a contagem de votos deste sábado, o partido passa a deter 87 cadeiras, de um total de 97. O Partido dos Trabalhadores, da oposição, manteve seus 10 assentos.

Assim, o governo do PAP - ininterrupto há 66 anos - foi prorrogado, dando um grande impulso a Wong, que assumiu como primeiro-ministro há um ano.

"Estamos gratos novamente pela sua forte confiança. Honraremos a confiança que nos deram trabalhando ainda mais por todos vocês", disse Wong em um discurso antes de o resultado oficial ser divulgado. (Fonte: Associated Press)

O primeiro-ministro australiano, Anthony Albanese, sugeriu ter sido reeleito para mais um mandato de três anos por não ter se moldado às políticas do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

"Os australianos escolheram enfrentar os desafios globais à maneira australiana, cuidando uns dos outros enquanto constroem para o futuro", disse a apoiadores em um discurso de vitória em Sydney. "Não precisamos implorar, pedir emprestado ou copiar de lugar nenhum. Não buscamos nossa inspiração no exterior. Encontramos aqui mesmo, em nossos valores e em nosso povo", completou.

Albanese é o primeiro premiê australiano a vencer duas eleições consecutivas desde 2004. Seu partido de centro-esquerda, o Partido Trabalhista Australiano, havia rotulado o rival, Peter Dutton, líder da oposição, de "DOGE-y Dutton" em referência ao Departamento de Eficiência Governamental dos EUA, que está sob o comando do empresário Elon Musk.

Enquanto isso, o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, parabenizou Albanese. "A Austrália é uma aliada valiosa, parceira e amiga dos Estados Unidos. Nossos valores compartilhados e tradições democráticas fornecem a base para uma aliança duradoura e para os laços profundos entre nossos povos", disse em comunicado.

"Os Estados Unidos estão ansiosos para aprofundar seu relacionamento com a Austrália para promover nossos interesses comuns e promover a liberdade e a estabilidade no Indo-Pacífico e globalmente", acrescentou. (Fonte: Associated Press).

O primeiro-ministro do Iêmen, Ahmed Awad Bin Mubarak, reconhecido internacionalmente e nomeado para o cargo em fevereiro de 2024, renunciou neste sábado, 3, devido a disputas políticas, destacando a fragilidade de uma aliança que combate os rebeldes Houthi.

A decisão foi divulgada por meio de carta de renúncia dirigida a Rashad al-Alimi, chefe do conselho presidencial governante. O governo internacionalmente reconhecido tem sede na cidade sulista de Aden.

Bin Mubarak disse que estava renunciando por ser incapaz de tomar "as decisões necessárias para reformar a instituição do estado e executar a necessária reorganização do gabinete". Não houve comentário imediato do conselho presidencial.

Fonte: Associated Press.