Presidente da Alesp rejeita pedido de impeachment contra Derrite

Política
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O presidente da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp), André do Prado (PL), rejeitou nesta sexta-feira, 24, um pedido de impeachment contra o secretário de Segurança Pública, Guilherme Derrite.

O pedido de afastamento do secretário foi protocolado em 6 de dezembro com assinaturas de 26 deputados da oposição ao governo de Tarcísio de Freitas (Republicanos), filiados a PT, PSOL, PSOL e PCdoB.

No momento em que o pedido foi protocolado, episódios de violência da Polícia Militar paulista ganharam repercussão nacional. No dia 3 de novembro, um homem de 26 anos tentou furtar pacotes de sabão em um supermercado no Jardim Prudência, na zona sul de São Paulo, e escorregou no momento da fuga. Um policial de folga que estava no caixa presenciou a cena e disparou 11 vezes contra o homem, que não apresentava resistência ou ameaça.

As imagens do circuito interno do estabelecimento vieram à tona no dia 2 de dezembro. No mesmo dia, durante a madrugada, um policial jogou um homem de uma ponte na região de Cidade Ademar, na zona sul da capital paulista. O homem também não apresentava ameaça ou resistência ao agente policial.

Segundo os signatários do pedido, Derrite adotou uma "postura permissiva" ao aumento da letalidade policial no período à frente da pasta de Segurança Pública, provocando um aumento do índice de mortes causadas pelo efetivo policial do Estado.

Os autores argumentaram que a postura de Derrite afrontou os princípios da moralidade e da eficiência da administração pública, além de violar tratados internacionais para a garantia dos direitos humanos, configurando crime de responsabilidade.

Ao rejeitar o pedido, André do Prado alegou que a petição não comprovou a "inexistência de repressão a eventuais práticas abusivas" dos policiais, o que impede a responsabilização de Derrite no descumprimento de suas funções enquanto secretário de Estado.

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Dez pessoas morreram e outras 70 ficaram feridas após dois barcos com turistas naufragarem na China, informou a imprensa estatal nesta segunda-feira, 5. O acidente aconteceu na tarde de domingo, 4, depois que uma tempestade súbita de chuva e granizo atingiu as partes altas do rio Wu, um afluente do Yangtzé, o maior curso d'água da China, e afetou as condições de navegação cobrindo a superfície do rio com uma névoa densa.

Ao todo, 84 pessoas caíram na água; quatro ficaram ilesas e os feridos foram hospitalizados. Os barcos tinham capacidade máxima de cerca de 40 pessoas cada e não estavam superlotados, segundo o relato de testemunhas.

O incidente foi na cidade de Qianxi, no sudoeste da província de Guizhou. As montanhas e os rios dessa região são grandes atrações turísticas, e foram o destino de muitos chineses durante o feriado nacional de cinco dias, que termina nesta segunda.

Além dos dois barcos turísticos, outras duas embarcações foram afetadas; eles não transportavam passageiros, e os sete tripulantes conseguiram se salvar.

O presidente chinês, Xi Jinping, pediu "esforços totais" nas operações de busca e resgate dos feridos, segundo a agência estatal Xinhua.

Xi também destacou a importância de "reforçar as medidas de segurança em locais turísticos" e outros lugares com grandes aglomerações de pessoas. (Com agências internacionais).

Ministros do governo de Israel aprovaram planos para intensificar as operações militares na Faixa de Gaza, disse uma autoridade israelense nesta segunda-feira, 5, sob condição de anonimato.

De acordo com a fonte, os planos envolvem a reivindicação de mais áreas no enclave palestino, onde metade do território já está sob controle israelense.

A aprovação ocorreu um dia depois de o país anunciar a convocação de dezenas de milhares de soldados da reserva para as operações em Gaza, que teriam como objetivo aumentar a pressão sobre o Hamas pela negociação de um cessar-fogo. Fonte: Associated Press.

O presidente Donald Trump disse que está instruindo o seu governo a reabrir e expandir Alcatraz, a notória antiga prisão em uma ilha da Califórnia. A prisão foi fechada em 1963. A Ilha de Alcatraz atualmente é operada como um ponto turístico.

"Estou instruindo o Departamento de Prisões, juntamente com o Departamento de Justiça, o FBI e a Segurança Interna, a reabrir uma Alcatraz substancialmente ampliada e reconstruída, para abrigar os criminosos mais cruéis e violentos dos Estados Unidos", escreveu Trump em mensagem no site Truth Social na noite deste domingo.

Ainda segundo ele, a reabertura de Alcatraz servirá como um "símbolo de Lei, Ordem e Justiça". A ordem foi emitida em um momento em que Trump vem entrando em conflito com os tribunais ao tentar enviar membros de gangues acusados para uma prisão notória em El Salvador, sem o devido processo legal. Trump também falou sobre o desejo de enviar cidadãos americanos para lá e para outras prisões estrangeiras.