Deputado do RS fica 5h em fila e não consegue entrar em comício de Trump

Política
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O deputado Maurício Marcon (Podemos-RS) relatou dificuldades para participar de eventos relacionados à posse de Donald Trump como presidente dos Estados Unidos. Marcon disse ter passado cinco horas na fila, mas não ter conseguido acesso ao comício de apoiadores realizado no domingo, 19.

Segundo o deputado, ele e a mulher andaram apenas "meia quadra" durante o tempo de espera, permanecendo em pé debaixo de neve. "Não é do meu feitio, mas não dá mais para aguentar", desabafou em uma publicação no Instagram. "Estamos exaustos, a fila praticamente não anda, acho que o esquema de segurança é muito forte", lamentou.

Já nesta segunda-feira, 20, Marcon tentou entrar na Capital One Arena, para o desfile de Trump após a posse. Por isso, ele perdeu um encontro entre deputados brasileiros e Steve Bannon, ex-assessor do presidente americano.

Também havia uma intenção de os parlamentares assistirem à cerimônia de posse em frente ao Capitólio. Mas as baixas temperaturas levaram à transferência para uma área interna do prédio do Congresso. Por conta da mudança, o deputado e a mulher acompanharam a posse de um telão em um hotel.

Marcon integra a comitiva da oposição brasileira que viajou a Washington para acompanhar a posse de Trump. O grupo inclui integrantes da família Bolsonaro e parlamentares aliados.

Outra deputada da comitiva que também não conseguiu comparecer a um evento anterior à posse foi a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP). Ela relatou neste domingo ter sofrido um acidente durante um voo da American Airlines. Segundo a parlamentar, ela foi atingida no nariz por um painel enquanto tentava pegar um absorvente no banheiro da aeronave, o que teria impedido sua presença em um evento em Washington.

O governo brasileiro foi representado na posse de Trump por Maria Luiza Viotti, embaixadora do País em Washington. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não foi ao evento.

Bolsonaro não participou da solenidade pois está com o passaporte retido pela investigação por tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022. A defesa do ex-presidente solicitou ao Supremo Tribunal Federal (STF) a devolução do documento, mas teve o pedido negado pelo ministro Alexandre de Moraes.

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O Conselheiro Econômico da Casa Branca, Kevin Hassett, defendeu a decisão do presidente americano Donald Trump em demitir a chefe do Departamento de Estatísticas de Trabalho, Erika McEntarfer. Ele também defendeu alegação de Trump de que relatórios de empregos mais fracos do que o esperado foram "fraudados".

Em entrevista ao programa Meet the Press da NBC News, Hassett disse que é preciso um novo olhar sobre o Departamento. "Houve uma série de padrões que poderiam deixar as pessoas curiosas. E acho que o mais importante que as pessoas saibam é que a maior prioridade do presidente é que os dados sejam confiáveis e que as pessoas descubram por que essas revisões são tão pouco confiáveis", disse Hassett, acrescentando que o objetivo do governo Trump era entender por que houve uma revisão tão considerável nos números de empregos dos meses anteriores.

Na sexta-feira, 1º, o Departamento de Estatísticas do Trabalho divulgou um relatório mensal de empregos que incluiu números mais fracos do que o esperado para julho, além de grandes revisões para baixo dos números de maio e junho.

Com a divulgação, Trump afirmou por meio da rede Truth Social que os números haviam sido manipulados e que ele pediu para sua equipe demitir Erika McEntarfer.

Forças israelenses mataram pelo menos 23 palestinos que buscavam alimentos neste domingo, 3, em Gaza, de acordo com autoridades hospitalares e testemunhas, que descreveram enfrentar disparos enquanto multidões famintas se aglomeravam em torno de locais de ajuda.

Especialistas alertam que há aumento da fome no território palestino, devido ao bloqueio de Israel e à ofensiva de quase dois anos.

Yousef Abed, entre as multidões a caminho de um ponto de distribuição, descreveu estar sob o que chamou de fogo indiscriminado, vendo pelo menos três pessoas sangrando no chão. "Não pude parar e ajudá-los por causa das balas", disse ele.

(Com informações da Associated Press)

Um ataque de drone ucraniano provocou incêndio em um depósito de petróleo na cidade russa de Sochi na região de Krasnodar, no Mar Negro, disse o governador da região, Veniamin Kondratyev, via Telegram.

O ataque atingiu um tanque de combustível e 127 bombeiros trabalhavam no local para conter as chamas. A Rosaviatsia, autoridade de aviação civil da Rússia, suspendeu temporariamente os voos no aeroporto de Sochi.

O Ministério da Defesa russo disse em relatório matinal diário no Telegram que suas unidades de defesa aérea destruíram 93 drones ucranianos durante a noite, 60 deles sobre as águas do Mar Negro.

Enquanto isso, um ataque de míssil russo destruiu casas e infraestrutura civil na cidade de Mykolaiv, no sul da Ucrânia, segundo autoridades locais. Pelo menos sete civis ficaram feridos. Três pessoas foram encaminhadas ao hospital, segundo informou o Serviço de Emergência Estatal da Ucrânia.