SP: deputado aparece em vídeo com olho inchado e diz ter sido agredido por segurança no Allianz

Política
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O deputado estadual de São Paulo Felipe Franco (União) gravou um vídeo que circula nas redes sociais em que aparece com o olho direito inchado, em consequência de agressão que afirma ter sofrido por seguranças no estádio Allianz Parque, em São Paulo, na noite deste domingo, 22.

Franco estava assistindo ao show do cantor Chris Brown acompanhado da esposa, a influenciadora e ex-bailarina do Faustão Inaê Barros. Nas redes sociais dela, uma foto do rosto do marido foi publicada nos stories, com a legenda "Allianz Parque é assim que tratam quem vai no show e vai mudar de lado".

A confusão, segundo relata, teria começado quando o casal tentou acessar um outro lado do camarote, ao qual afirmaram ter acesso. Na transmissão ao vivo, que não está mais disponível no perfil do deputado, mas circula pela internet, Franco aparece em uma sala, filmando policiais militares, e cita o governador do Estado, Tarcísio de Freitas (Republicanos).

"A polícia deu um soco na minha cara. Tô aqui na sala, um par de polícia me tirando de louco. Aí, governador, apanhei, certo? Os caras vai fechar a porta e vai matar nós, aqui na sala. Sou deputado, votei todas as cláusulas de 2024 para esses caras", disse. O deputado ainda fez ameaças, afirmando que o segurança que teria cometido a agressão "se não tiver disciplina, vai segurar uma cebola".

O caso foi registrado como lesão corporal e desacato na 1ª Delegacia de Atendimento ao Turista (Deatur). Segundo nota enviada ao Estadão pela Secretaria da Segurança Pública do Estado de SP (SSP-SP), houve uma "confusão generalizada com seguranças do local, sendo que dois funcionários ficaram feridos".

A secretaria afirmou ainda que o casal foi conduzido para um posto da PM, "onde o deputado desacatou os policiais", e que a corporação está analisando as imagens do ocorrido. Em nota, a SSP diz que uma cópia do boletim foi encaminhada à Assembleia Legislativa, devido ao foro do político, e que a Corregedoria está à disposição para "eventuais denúncias de excesso".

O Allianz Parque também foi procurado, mas não retornou até a publicação deste texto.

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A ministra de Inovação e Ciência e Tecnologia de Israel, Gila Gamliel, postou na rede social X (ex-Twitter) um vídeo produzido por inteligência artificial que retrata a Faixa de Gaza sob ocupação israelense com a mensagem "É assim que Gaza será no futuro". As imagens retratam o território palestino como se o plano para o local apoiado por Donald Trump, que inclui expulsão de palestinos e uma "riviera" de prédios altos e luxuosos na costa de Gaza, fosse posto em prática.

O vídeo começa com o presidente dos EUA junto com a própria ministra e o primeiro-ministro Binyamin Netanyahu reunidos. Depois, as imagens mostram as ruínas de Gaza sendo substituídas por edifícios modernos e uma orla cheia de turistas. Por fim, o vídeo exibe um arranha-céu com o letreiro "Trump", semelhante a Trump Tower.

Na postagem, Gamliel também publica um link para o plano de expulsão de palestinos, chamado pelo governo israelense de "plano de imigração voluntária de Gaza". Segundo ela, o plano foi apresentado ao gabinete do governo israelense na primeira semana da guerra em Gaza, no dia 13 de outubro de 2023. "Somos nós ou ele", disse Gamliel.

O documento mostra que desde à resposta ao ataque terrorista do Hamas, no 7 de outubro, o governo israelense cogita expulsar palestinos do local, com o objetivo de "mudar a ideologia" no território. O documento afirma que a alternativa seria viável se tivesse apoio dos EUA e de outros países pró-Israel.

O plano ganhou força desde que foi apresentado, sobretudo após a volta de Trump à Casa Branca este ano. Em fevereiro, o presidente americano defendeu transferir civis palestinos e transformar Gaza em um destino turístico, apelidado "Rivieira do Oriente Médio".

Os palestinos, e até os aliados americanos na região, consideram esses planos uma espécie de limpeza étnica, uma tentativa de expulsar os moradores de sua terra natal depois da ofensiva de 15 meses de Israel contra o Hamas tornar parte da Faixa de Gaza inabitável. Isso também foi visto como uma tentativa de liquidar a luta de décadas dos palestinos por um Estado, que tem amplo apoio internacional.

Os países árabes, incluindo o Egito e a Jordânia - aliados próximos dos EUA e em paz com Israel - condenaram esses planos e rejeitaram a sugestão de Trump de acolher mais refugiados palestinos.

Clique aqui para assistir ao vídeo produzido pela ministra Gila Gamliel por meio de IA.

Funcionários do Departamento de Justiça (DoJ) dos EUA informaram ao presidente Donald Trump em maio que seu nome aparecia diversas vezes em documentos relacionados a Jeffrey Epstein, disseram autoridades do próprio governo ao Wall Street Journal. A informação foi repassada em uma reunião na Casa Branca com a procuradora-geral Pam Bondi, que liderava a revisão do material.

Os presentes disseram ao WSJ que o nome de Trump, assim como o de outras figuras públicas, surgia em relatos considerados boatos não verificados sobre pessoas que socializaram com Epstein no passado. A menção, segundo as autoridades, não indicava qualquer irregularidade. Sobre a reportagem do jornal, o porta-voz da Casa Branca Steven Cheung afirmou que "isso nada mais é do que uma continuação das notícias falsas inventadas pelos democratas e pela mídia liberal", segundo a imprensa americana.

A reunião, descrita como rotineira, abordou vários temas e não teve como foco a citação ao presidente. Ainda de acordo com o WSJ, fontes oficiais disseram que os arquivos contêm centenas de outros nomes e não há evidências que justifiquem novas investigações. Na reunião, Trump foi informado também de que o DoJ não planejava divulgar mais documentos, por conterem pornografia infantil e informações pessoais das vítimas. Ele apoiou a decisão.

Em fevereiro, Bondi havia dito que a chamada "lista de clientes" de Epstein estava "na minha mesa agora para revisão". Em público, no entanto, Trump afirmou na semana passada que Bondi não o havia informado sobre sua menção nos arquivos.

A decisão de não divulgar novos materiais só foi anunciada semanas depois, em 7 de julho, por meio de um memorando publicado no site do DoJ. O texto, sem assinatura, diz que não foi encontrada nenhuma lista de clientes, tampouco evidências para investigar terceiros não acusados. Parte do conteúdo permanecerá sob sigilo para proteger as vítimas e impedir a disseminação de pornografia infantil.

*Com informações da Dow Jones Newswires

*Este conteúdo foi traduzido com o auxílio de ferramentas de Inteligência Artificial e revisado pela equipe editorial do Estadão/Broadcast. Saiba mais em nossa Política de IA.

Uma mulher alemã foi encontrada após passar 11 dias perdida em um deserto na Austrália. Para sobreviver, ela se escondeu em cavernas durante o frio de 0º C e bebeu água da chuva.

O jornal britânico The Guardian informou que a mochileira Carolina Wilga, de 26 anos, foi até a pequena cidade de Beacon no dia 29 de junho. Depois de sair de uma loja, ela não entrou mais em contato com a sua família, que ficou preocupada e acionou as autoridades locais.

O carro dela foi encontrado atolado e abandonado em Karroun Hill, a cerca de 150 quilômetros de Beacon, no dia 10 de julho. No dia seguinte, a jovem foi localizada a cerca de 24 quilômetros do veículo, por uma mulher que passava pela região.

Aos policiais, ela explicou que perdeu o controle do automóvel, que ficou instável e acabou atolado, afirma o The Guardian. Carolina esperou um dia ao lado do carro, mas decidiu procurar ajuda após não ver ninguém por perto em mais de 24 horas.

Ainda de acordo com o jornal britânico, a alemã disse que tentou seguir a posição do sol para não se perder e que tinha pouca água e comida, então precisou beber água da chuva e de poças para sobreviver. Ela se abrigou em uma caverna devido ao frio e achou que nunca seria encontrada.

Carolina estava com ferimentos leves, como cortes e hematomas, e foi levada de helicóptero para o hospital Fiona Stanley, em Perth. Apesar do cansaço, fome e desidratação, ela não corria nenhum risco de morte.

Uma inspetora da polícia local disse ao The Guardian que a jovem tomou banho, conversou com a família e comeu e que o estado em que ela foi encontrada era "o melhor resultado que poderíamos esperar".