Lula sanciona lei com novos regimes disciplinares para a PF e policiais de Brasília

Política
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sancionou projeto de lei que reformula o regime disciplinar da Polícia Federal e também da Polícia Civil do Distrito Federal, substituindo um texto que vigorava desde 1965. A nova norma, publicada como Lei 15.047 de 2024, estabelece punições como advertência, suspensão, demissão e cassação de aposentadoria.

As regras atualizadas definem tanto infrações graves quanto condutas de menor potencial ofensivo. Entre as transgressões listadas estão casos de insubordinação hierárquica e abuso de autoridade. Circunstâncias como reincidência e colaboração de terceiros agravam as penalidades, enquanto referências de terceiros ao servidor e confissão espontânea podem atenuar as punições.

Um dos principais avanços é a possibilidade de assinatura de Termos de Ajustamento de Conduta (TACs) para infrações leves, como advertências e suspensões de até 30 dias. No entanto, a concessão do TAC depende de critérios como ficha funcional limpa e ausência de registros similares nos dois anos anteriores.

Lula vetou sete dispositivos do texto aprovado pelo Congresso, considerando alguns pontos inconstitucionais. Um dos vetos envolveu a redução do prazo de inelegibilidade para retorno ao serviço público, que seria de dois anos, mas permanecerá em oito, conforme legislação vigente.

O presidente também rejeitou trechos que condicionavam a demissão de policiais à prática de violência que resultasse em lesões graves ou morte. Para o governo, tais critérios flexibilizariam normas constitucionais que já vedam ações atentatórias a direitos fundamentais.

Outros vetos foram aplicados a infrações puníveis com suspensão, como a prática de discriminação reiterada por fatores como raça ou religião, considerada insuficiente em casos isolados. Lula argumentou que tal dispositivo poderia conferir uma "proteção desproporcional" a direitos específicos.

Entre os ajustes, a sanção que previa suspensão para "atos de incontinência pública" também foi excluída, sob justificativa de que seria insuficiente para preservar a moral administrativa. O governo reiterou que situações de má conduta no ambiente de trabalho demandam punições mais rígidas.

Além disso, foi rejeitada a atribuição ao corregedor-geral da Polícia Civil do DF para aplicar sanções como demissão ou cassação de aposentadoria, preservando essa competência ao governador do Distrito Federal.

A nova legislação ainda incorpora instrumentos como sindicâncias patrimoniais, investigação sumária e processos administrativos disciplinares para garantir apuração adequada de condutas. Com isso, o governo espera modernizar o regime disciplinar e alinhar as sanções à gravidade das infrações.

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A Rússia e a Ucrânia trocaram ataques aéreos na madrugada deste sábado, resultando em duas mortes em cada país e feridos em ambos os lados, segundo autoridades locais.

De acordo o Ministério da Defesa russo, foram atingidas instalações militares ucranianas que "fabricam componentes para armas de mísseis, além de produzir munições e explosivos".

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, declarou, via redes sociais, que "não pode haver absolutamente nenhum silêncio em resposta a tais ataques, e drones de longo alcance ucranianos garantem isso".

"Empresas militares russas, logística russa, aeroportos russos devem sentir que a guerra russa tem consequências reais para eles", escreveu Zelensky.

Drones da Ucrânia também alvejaram Moscou, mas foram abatidos, de acordo com o prefeito Sergei Sobyanin.

O presidente da Argentina, Javier Milei, anunciou neste sábado, 26, um corte nas alíquotas de exportação para uma série de produtos, com destaque para grãos e carnes. "Será permanente e não haverá retrocessos enquanto eu estiver no governo", afirmou Milei, durante inauguração da feira Expo Rural.

No caso do farelo e óleo de soja, as tarifas passarão a ser de 24,5% (eram 31%). Já para o milho, a alíquota passa de 12% para 9,5%. A carne bovina passará a ter taxa de 5% ante 6,5% e, para a soja em grão, sai dos atuais 33% para 26%.

Milei afirmou que "a redução, além de beneficiar o campo, potencializará toda a economia do interior do país de forma mais direta ou indireta, fornecendo serviços aos produtores agrários".

Segundo o presidente argentino, "desde veterinários e laboratórios, ou engenheiros e desenvolvedores de sementes, até frentistas de postos de gasolina, borracheiros e comerciantes, todos se beneficiam com a rentabilidade do setor privado permanecendo no setor privado".

Nicolás Pino, presidente da Sociedade Rural Argentina, e que também esteve no evento, pediu que Milei continue reduzindo a carga tributária sobre os produtos que seguem para a exportação. "Elas (as tarifas) são piores do que a praga, as enchentes ou a seca", afirmou Pino.

O presidente dos Estados Unidos (EUA), Donald Trump, disse em seu perfil do Truth Social, neste sábado, 26, que o primeiro-ministro do Camboja, Hun Sen, e o primeiro-ministro interino da Tailândia, Phumtham Wechayachai, concordaram em buscar um cessar-fogo e paz "imediatos".

Segundo a série de três posts, Trump intermediou a discussão entre ambos. Na primeira publicação, o republicano mencionou que teria dito aos líderes que, como "coincidentemente" há uma tratativa em curso, não fecharia acordos com nenhum dos dois países se eles estivessem em conflito.

"Estou tentando simplificar uma situação complexa! Muitas pessoas estão sendo mortas nesta guerra, mas isso me lembra muito o conflito entre o Paquistão e a Índia, que foi interrompido com sucesso", apontou.

Na terceira publicação, o presidente dos EUA mencionou que Sen e Wechayachai também estariam interessados em voltar à mesa de negociações com os Estados Unidos. "Eles concordaram em se reunir imediatamente e trabalhar rapidamente para estabelecer um cessar-fogo e, finalmente, a PAZ!", ressaltou Trump.

"Foi uma honra lidar com ambos os países. Eles têm uma longa e rica história e cultura. Esperamos que eles se entendam por muitos anos. Quando tudo estiver resolvido e a paz for alcançada, estou ansioso para concluir nossos acordos comerciais com ambos!", escreveu.

As tensões entre os dois países começaram em maio, após a morte de um soldado cambojano em um confronto na fronteira. A disputa escalou na quarta-feira passada, quando um soldado tailandês perdeu a perna na explosão de uma mina terrestre. A Tailândia expulsou o embaixador do Camboja e retirou o seu embaixador do país vizinho.

*Conteúdo traduzido com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação do Broadcast