PF prende 15 por desvios de R$ 1,4 bi de emendas e convênios para obras superfaturadas na Bahia

Política
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Uma força-tarefa da Polícia Federal, do Ministério Público Federal, da Receita e da Controladoria-Geral da União abriu nesta terça-feira, 10, uma ofensiva para investigar o desvio de emendas parlamentares com o superfaturamento de obras na Bahia. Segundo a PF, a organização criminosa sob suspeita teria movimentado cerca de R$ 1,4 bilhão, incluindo R$ 825 milhões em contratos com órgãos públicos só em 2024. Até o momento 15 pessoas foram presas.

Oito servidores públicos foram afastados de suas funções em razão do suposto envolvimento no esquema que "atingiu diretamente" o Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DNOCS), principalmente na Coordenadoria Estadual da Bahia (CEST- BA), além de outros órgãos.

Batizada Overclean, a Operação cumpre 17 mandados de prisão preventiva e 43 mandados de busca e apreensão em cinco Estados: Bahia, Tocantins, São Paulo, Minas Gerais e Goiás. São investigados supostos crimes de corrupção ativa e passiva, peculato, fraude em licitações e contratos e lavagem de dinheiro.

A Justiça baiana também expediu ordens de sequestro de bens no valor de até R$ R$ 162.379.373,30, correspondentes ao 'lucro' da organização criminosa. O bloqueio atinge aeronaves, imóveis de alto padrão, barcos e veículos de luxo.

O inquérito contou com cooperação policial internacional da Agência Americana de Investigações de Segurança Interna dos Estados Unidos - a Homeland Security Investigations. As investigações revelaram o desvio de recursos públicos de emendas parlamentares e convênios, por meio de superfaturamento em obras, para empresas e investigados ligados a administrações municipais.

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O exército de Israel anunciou, neste sábado, 26, que lançamentos aéreos com ajuda começarão a ser feitos esta noite na Faixa de Gaza. Além disso, corredores humanitários serão estabelecidos para os comboios de ajuda enviados pela Organização das Nações Unidas (ONU), após relatos crescentes de mortes relacionadas à fome na região.

Não foi especificado, entretanto, quando os corredores humanitários para os comboios da ONU seriam abertos ou onde exatamente. As operações de combate ao Hamas na região continuam, disse o exército israelense.

Mais mortos

Ataques aéreos israelenses mataram, pelo menos, 53 pessoas em Gaza desde esta madrugada, a maior parte delas enquanto buscava ajuda, de acordo com autoridades de saúde palestinas e o serviço de ambulâncias local.

Esta madrugada, as forças israelenses feriram outras 120 quando dispararam contra multidões que tentavam obter comida de um comboio da ONU que entrava, disse o Mohamed Abu Selmiyah, diretor do hospital Shifa. "Estamos esperando que os números aumentem nas próximas horas", disse.

Negociações de cessar-fogo paralisadas

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse ontem que seu governo estava considerando "opções alternativas" para as negociações de cessar-fogo. Um oficial do Hamas, no entanto, disse que as negociações devem ser retomadas na próxima semana e chamou a retirada das delegações de uma tática de pressão. Fonte:

*Conteúdo traduzido com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação do Broadcast.

O Reino Unido está se preparando para realizar entregas aéreas de ajuda humanitária na Faixa de Gaza e evacuar "crianças que necessitam de assistência médica", informou Downing Street neste sábado, 26.

O anúncio foi feito após uma conversa telefônica entre o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, o presidente francês, Emmanuel Macron, e o chanceler alemão, Friedrich Merz.

"O primeiro-ministro explicou como o Reino Unido também implementará planos para colaborar com parceiros como a Jordânia para lançar ajuda aérea e evacuar crianças que necessitem de assistência médica", indicou um comunicado de Downing Street.

Na véspera, Paris, Berlim e Londres pediram ao governo israelense que "levante imediatamente as restrições ao envio de ajuda".

Israel enfrenta crescente pressão internacional devido à grave situação humanitária no território palestino.

No final de maio, o governo israelense suspendeu parcialmente o bloqueio total imposto em Gaza no início de março. Os mais de dois milhões de moradores enfrentam grandes dificuldades para acessar alimentos, medicamentos e outros produtos essenciais.

De acordo com o Programa Mundial de Alimentos, a agência da ONU responsável pela ajuda alimentar, aproximadamente um terço dos habitantes da Faixa passa dias sem comer.

Um funcionário israelense declarou na sexta-feira à agência AFP que as entregas aéreas de ajuda humanitária seriam retomadas rapidamente em Gaza, um território devastado por mais de 21 meses de guerra e ameaçado pela fome.

Essas entregas devem ser realizadas "sob coordenação dos Emirados Árabes Unidos e da Jordânia", declarou sob condição de anonimato.

A Rússia e a Ucrânia trocaram ataques aéreos na madrugada deste sábado, resultando em duas mortes em cada país e feridos em ambos os lados, segundo autoridades locais.

De acordo o Ministério da Defesa russo, foram atingidas instalações militares ucranianas que "fabricam componentes para armas de mísseis, além de produzir munições e explosivos".

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, declarou, via redes sociais, que "não pode haver absolutamente nenhum silêncio em resposta a tais ataques, e drones de longo alcance ucranianos garantem isso".

"Empresas militares russas, logística russa, aeroportos russos devem sentir que a guerra russa tem consequências reais para eles", escreveu Zelensky.

Drones da Ucrânia também alvejaram Moscou, mas foram abatidos, de acordo com o prefeito Sergei Sobyanin.