'O plano A sou eu, o plano B sou eu também e o plano C sou eu', diz Bolsonaro sobre Eleições/26

Política
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O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou na manhã desta sexta-feira, 6, que ele é "o plano A, B e C" para as eleições 2026: "enquanto eu não morrer". Em entrevista à Rádio Gaúcha, o ex-chefe do Executivo descartou escolher o nome de um substituto, dois dias após o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) se colocar à disposição como o "plano B" para a disputa.

"Enquanto eu não morrer, física e politicamente, sou eu mesmo. O plano A sou eu, o plano B sou eu também e o plano C sou eu. A não ser depois da minha morte física ou política em definitivo que eu vou pensar em possível num nome", afirmou Bolsonaro.

A efetivação de uma nova candidatura presidencial de Bolsonaro em 2026 é considerada improvável. Ele está inelegível até 2030 por determinação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O ex-presidente foi condenado em três ocasiões. Duas penas por inelegibilidade seguem em vigor, enquanto outra decisão foi revogada.

A primeira condenação ocorreu em junho de 2023, por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação, em razão da reunião com embaixadores na qual o então presidente atacou, sem apresentar provas, as urnas eletrônicas e o sistema eleitoral do País. Três meses depois, em outubro, o ex-chefe do Executivo foi condenado por abuso de poder político durante o feriado de Dia da Independência em 2022. Os ministros concluíram que ele usou a data cívica para fazer campanha.

Em entrevista na quarta-feira, 4, o filho "03" do ex-presidente ressaltou que não é pré-candidato ao Planalto. "O plano A é Bolsonaro, posso ser o plano B", disse o parlamentar, ao jornal Folha de S.Paulo.

Anistia

Apesar de estar inelegível, o ex-presidente coloca-se como opção para o próximo pleito presidencial e conta uma anistia para voltar a disputar cargos eletivos. Na Câmara, um projeto de lei que anistia os presos durante os atos golpistas de 8 de Janeiro está com a tramitação congelada, aguardando a criação de uma comissão especial, que depende da presidência da Casa. Apesar de, por ora, não incluir Jair Bolsonaro, o PL da Anistia é encampado por bolsonaristas e sua aprovação poderia pavimentar uma medida que beneficiasse o ex-presidente.

Além da tramitação congelada, a margem para a aprovação do projeto foi dificultada pelo atentado a bomba à sede do Supremo Tribunal Federal (STF), em 13 de novembro, e pela conclusão do inquérito da Polícia Federal (PF) por uma tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022.

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O Irã está pronto para se engajar em conversas sobre seu programa nuclear com os Estados Unidos, mas apenas se Washington tomar medidas significativas para reconstruir a confiança, disse o vice-ministro das Relações Exteriores do Irã, Kazem Gharibabadi, nesta quinta-feira, 24, antes do encontro com autoridades europeias para tratar sobre o tema.

Em publicação nas redes sociais, ele afirmou que Teerã buscará que "vários princípios-chave" sejam respeitados. "Isso inclui reconstruir a confiança do Irã - já que o país não tem absolutamente nenhuma confiança nos Estados Unidos", pontuou, acrescentando que não pode haver espaço "para agendas ocultas, como ação militar, embora o Irã permaneça totalmente preparado para qualquer cenário."

Segundo ele, Washington também precisa respeitar e reconhecer os direitos iranianos sob o acordo do Tratado de Não Proliferação Nuclear (TNP), incluindo o direito de enriquecer urânio "de acordo com suas necessidades legítimas".

Hoje, o ministro das Relações Exteriores do Irã, Abbas Araghchi, disse em uma entrevista televisionada que Teerã não recuará do enriquecimento de urânio. "O mundo deve saber que não houve mudança em nossa posição", afirmou. "Continuaremos a defender firmemente os direitos do povo iraniano à energia nuclear pacífica. Nunca hesitamos em construir confiança com países que possam ter preocupações", acrescentou.

A relutância da China em mudar sua postura sobre algumas questões sugere que a cooperação entre o país asiático e a União Europeia permanecerá amplamente restrita a questões ambientais, avalia a Eurasia em relatório.

Entre as questões divergentes, a UE enfatizou a necessidade de resolver os desequilíbrios comerciais e instou a China a usar sua influência sobre a Rússia para ajudar a resolver o conflito na Ucrânia, temas que despertam a discordância dos chineses.

"A recente cúpula entre a UE e a China destacou os desafios contínuos em suas relações bilaterais, particularmente em relação ao comércio e questões geopolíticas", ponderou a consultoria. Ambas as partes mantiveram suas posições estabelecidas em questões críticas, o que ressalta os obstáculos estruturais profundos para melhorar seu relacionamento.

Em resposta à falta de progresso, a UE provavelmente implementará medidas de defesa comercial adicionais contra as exportações chinesas e imporá sanções à China por seu apoio percebido à Rússia na guerra na Ucrânia, previu a Eurasia.

Na análise da consultoria, a Comissão continuará aplicando tarifas antidumping às exportações chinesas, a menos que haja avanços em questões como excesso de capacidade, condições equitativas de mercado e acesso ao mercado. "Novas investigações sob o Regulamento de Subsídios Estrangeiros da UE, que poderiam dificultar investimentos chineses e a participação em licitações públicas europeias, indicariam uma postura ainda mais agressiva contra Pequim".

A presidente da Comissão Europeia, braço executivo da União Europeia (UE), Ursula von der Leyen, afirmou nesta quinta-feira que teve uma "reunião excelente" com o presidente da China, Xi Jinping, em Pequim. Contudo, von der Leyen defendeu novamente a necessidade de equilibrar o comércio.

Um advogado do casal presidencial da França disse que eles vão pedir uma indenização "substancial" da influenciadora conservadora americana Candace Owens se ela continuar dizendo que a esposa do presidente francês Emmanuel Macron, Brigitte, é um homem.

O advogado, Tom Clare, disse em entrevista à CNN que uma ação por difamação movida na quarta-feira, 23, pelos Macrons em um tribunal de Delaware (EUA) foi "realmente um último recurso" após um ano de esforços infrutíferos para dialogar com Owens e solicitar que ela "fizesse a coisa certa: dizer a verdade e parar de espalhar essas mentiras".

"Cada vez que fizemos isso, ela zombou dos Macron, zombou de nossos esforços para esclarecer as coisas", disse Clare. "Já basta, era hora de responsabilizá-la."

Os Macron são casados desde 2007, e Emmanuel Macron é presidente da França desde 2017. A queixa de 219 páginas contra Owens apresenta "evidências extensas" de que Brigitte Macron "nasceu mulher, sempre foi mulher", disse o advogado do casal.

"Apresentaremos nossa indenização por danos no julgamento, mas se ela continuar a insistir entre agora e o momento do julgamento, será uma indenização substancial", disse ele. Em Paris, o gabinete presidencial não fez comentários imediatos. Fonte: Associated Press*.

*Conteúdo traduzido com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação do Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.