CPI das Bets tem bate-boca entre Soraya Thronicke e Ciro Nogueira

Política
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times
A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga os sites de apostas no Senado, conhecida como CPI das Bets, teve um bate-boca entre a senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS), relatora, e o senador Ciro Nogueira (PP-PI) na terça-feira, 3. A parlamentar acusou o governo de Jair Bolsonaro de negligenciar a regulamentação das apostas, o que provocou reação de Ciro, que foi ministro da Casa Civil na gestão do ex-presidente. O embate ocorreu durante a oitiva de João Studart, CEO da Bet Nacional.

O debate começou após Angelo Coronel (PSD-BA) sugerir que a comissão focasse nos responsáveis pela aprovação e pela regulamentação das apostas online. Soraya Thronicke usou o argumento para responsabilizar o governo anterior pelo atraso. "Chamar o governo Bolsonaro? O que isso tem a ver?", questionou Ciro.

Soraya Thronicke respondeu citando o contexto histórico da legislação. "O governo Bolsonaro não regulamentou, ele tinha dois anos, prorrogáveis por mais dois para regulamentar. É uma legislação do governo (Michel) Temer, então quando entrou o governo (Bolsonaro), ninguém regulamentou. Então, agora estamos aguardando também, e este governo está regulamentando."

A troca de farpas continuou com Ciro Nogueira questionando a relevância da declaração da senadora: "A senhora acha que esse tipo de discussão vai ter algum ganho para o País, senadora?". Soraya Thronicke rebateu dizendo que o governo Lula será responsabilizado pelo atraso, mas enfatizou que a aprovação ocorreu em 2018.

Ao tentar finalizar o embate, Soraya disse: "Não vou discutir com o senhor, o senhor me perdoa. Nós estamos inquirindo uma pessoa aqui. Então, o senhor debruce-se sobre a legislação e o senhor vai entender o que estou falando". Ciro, irritado, respondeu: "A senhora não é professora de ninguém aqui não. A senhora não está acima de ninguém aqui não".

Soraya Thronicke insistiu para que sua opinião fosse respeitada. "Não estou, estou aqui falando com o senhor. Então, respeite minha opinião que eu respeito a sua. É o senhor que está me pedindo explicações." O senador respondeu com ironia: "Daqui a pouco, a senhora vai precisar prestar muitas explicações aqui". Ela concluiu: "Então, me convoque para a CPI, me convoque. O senhor me respeite".

Em outra categoria

O presidente norte-americano, Donald Trump, acusou de irregularidades a campanha presidencial de sua oponente, Kamala Harris, do Partido Democrata, na disputa eleitoral do ano passado.

"Estou analisando a grande quantidade de dinheiro devido pelos democratas após a eleição presidencial e o fato de que eles admitem ter pago, provavelmente ilegalmente, US$ 11 milhões à cantora Beyoncé por um ENDOSSO (ela nunca cantou nem uma nota e deixou o palco sob vaias e um público irritado!)", afirmou o republicano em postagem na rede Truth Social.

Segundo ele, US$ 3 milhões foram para a apresentadora Oprah Winfrey e US$ 600 mil ao apresentador de TV Al Sharpton. "Essas taxas ridículas foram declaradas incorretamente nos livros e registros. NÃO É PERMITIDO PAGAR POR UM ENDOSSO. É TOTALMENTE ILEGAL FAZER ISSO. Você pode imaginar o que aconteceria se os políticos começassem a pagar para que as pessoas os endossassem. O caos se instalaria! Kamala, e todos aqueles que receberam dinheiro de endosso, VIOLARAM A LEI. Todos deveriam ser processados", declarou.

Em uma sequência de publicações na rede social, Trump mencionou ainda uma suposta queda na audiência NBC e fez críticas a algumas redes de televisão que, na sua visão, estão ligadas aos democratas. "Sua programação é terrível, sua gestão ainda pior. Eles são um braço do Partido Democrata e deveriam ser responsabilizados por isso. Da mesma forma, a Fake News ABC", escreveu o republicano.

Trump comparou as redes de TV a 'peões políticos' do Partido Democrata, que faz oposição ao seu governo. "Tornou-se tão ultrajante que, na minha opinião, suas licenças poderiam, e deveriam, ser revogadas".*

Ao menos dez pessoas foram esfaqueadas dentro de um Walmart em Traverse City, cidade de 15 mil habitantes no Michigan, nos Estados Unidos, neste sábado, 26. As autoridades policiais prenderam o suspeito.

A Polícia Estadual do Michigan disse que o escritório do xerife local investiga o incidente e os detalhes eram limitados. A instituição pediu que as pessoas evitem a área enquanto a investigação está em andamento.

As vítimas foram levadas para o Centro Médico Munson, o maior hospital da região do norte de Michigan. O estado de saúde delas não foi informado até o momento.

Um porta-voz corporativo da Walmart, Joe Pennington, disse por e-mail que a empresa estava "trabalhando com a polícia e defere perguntas para eles neste momento."

Mensagens em busca de comentários foram deixadas com a polícia e o prefeito. Traverse City fica a cerca de 410 quilômetros a noroeste de Detroit.

Este conteúdo foi traduzido com o auxílio de ferramentas de Inteligência Artificial e revisado por nossa equipe editorial. Saiba mais em nossa Política de IA.

O exército de Israel anunciou, neste sábado, 26, que lançamentos aéreos com ajuda começarão a ser feitos esta noite na Faixa de Gaza. Além disso, corredores humanitários serão estabelecidos para os comboios de ajuda enviados pela Organização das Nações Unidas (ONU), após relatos crescentes de mortes relacionadas à fome na região.

Não foi especificado, entretanto, quando os corredores humanitários para os comboios da ONU seriam abertos ou onde exatamente. As operações de combate ao Hamas na região continuam, disse o exército israelense.

Mais mortos

Ataques aéreos israelenses mataram, pelo menos, 53 pessoas em Gaza desde esta madrugada, a maior parte delas enquanto buscava ajuda, de acordo com autoridades de saúde palestinas e o serviço de ambulâncias local.

Esta madrugada, as forças israelenses feriram outras 120 quando dispararam contra multidões que tentavam obter comida de um comboio da ONU que entrava, disse o Mohamed Abu Selmiyah, diretor do hospital Shifa. "Estamos esperando que os números aumentem nas próximas horas", disse.

Negociações de cessar-fogo paralisadas

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse ontem que seu governo estava considerando "opções alternativas" para as negociações de cessar-fogo. Um oficial do Hamas, no entanto, disse que as negociações devem ser retomadas na próxima semana e chamou a retirada das delegações de uma tática de pressão. Fonte:

*Conteúdo traduzido com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação do Broadcast.