Deputada pede a Doria e Gorynchteyn adiantamento de vacinação de policiais

Política
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A deputada estadual Letícia Aguiar (PSL-SP) encaminhou ofício ao governador, João Doria (PSDB), ao vice, Rodrigo Garcia (DEM), e ao secretário estadual de Saúde, Jean Gorinchteyn, pedindo pelo adiantamento da vacinação de policiais. No documento, a parlamentar diz que não tem a intenção de fazer "distinção de seres humanos", mas argumenta que "não faz sentido que a população carcerária tenha prioridade no plano estadual de vacinação". Na última sexta-feira, 19, a juíza Liliane Keyko, da 2ª Vara de Fazenda Pública do Tribunal de Justiça de São Paulo, negou pedido semelhante encaminhado pela Associação dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo.

Letícia Aguiar destaca a importância dos agentes de segurança pública para a sociedade e defende que eles devem ser "classificados como prioritários para a vacinação contra a covid-19, pelo fato de que são funcionários altamente expostos ao contágio". Tais servidores estão inseridos entre os grupos preferenciais para o recebimento do imunizante, mas constam na 11ª posição na ordem estabelecida pelo plano estadual de vacinação. A parlamentar, dessa forma, pleiteia pela revisão do cronograma, com o objetivo de pôr a categoria à frente da colocação que ocupa atualmente.

Em sua página oficial no Facebook, a deputada argumenta que fez o pedido porque no último ano morreram mais policiais por covid-19, do que no enfrentamento ao crime. Segundo ela, 22 agentes faleceram em decorrência de suas atuações em confrontos e 43 vieram a óbito devido à contração da doença. "Nossos profissionais de segurança pública exercem um papel importantíssimo para a população e estão expostos diariamente ao contágio deste vírus, diferente dos presos que estão em convivência diária com as mesmas pessoas, ou seja com risco bem menor de contágio", escreveu Letícia Aguiar.

O argumento de que os agentes de segurança devem ser vacinados em detrimento da população carcerária também é destacada na imagem que acompanha a publicação. Na arte gráfica é exposta a seguinte frase: "Forças de Segurança precisam da vacina antes da população carcerária". Alegação semelhante é apresentada no ofício entregue ao governo do Estado de São Paulo.

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O Exército dos EUA confirmou nesta sexta-feira, 2, que haverá um desfile militar no aniversário do presidente Donald Trump em junho, como parte das comemorações do 250º aniversário do serviço.

Os planos para o desfile, conforme detalhado pela primeira vez pela The Associated Press na quinta-feira, preveem que cerca de 6.600 soldados marchem de Arlington, Virgínia, até o National Mall, juntamente com 150 veículos e 50 helicópteros. Até recentemente, os planos do festival de aniversário do Exército não incluíam um desfile maciço, que, segundo as autoridades, custará dezenas de milhões de dólares.

Trump há muito tempo deseja um desfile militar, e as discussões com o Pentágono sobre sua realização - em conjunto com o aniversário presidencial - começaram há menos de dois meses.

O desfile ocorre no momento em que o republicano e seu Departamento de Eficiência Governamental (Doge, na sigla em inglês), dirigido por Elon Musk, cortaram departamentos, pessoal e programas do governo federal para economizar custos.

Na tarde de hoje, as autoridades do Exército comentaram que prosseguirão com o desfile, mas que ainda não há uma estimativa de custo.

Os habitantes de Cingapura irão às urnas neste sábado, 3, em uma eleição geral que deve manter no poder o Partido de Ação Popular (PAP), que governa a cidade-estado há décadas, e que é observada de perto como um termômetro da confiança pública na liderança do primeiro-ministro, Lawrence Wong, que assumiu o cargo no ano passado. Ele espera obter um mandato mais forte.

"Se o PAP tiver um mandato enfraquecido, é certo que haverá quem tente nos pressionar. Será mais difícil defender os interesses de Cingapura. Mas, com um mandato claro de vocês, minha equipe e eu poderemos representar o país com confiança", disse Wong nesta semana.

Esta é a primeira eleição sob a liderança de Wong desde que ele sucedeu Lee Hsien Loong, que deixou o cargo no ano passado após duas décadas no comando da cidade-Estado.

Conhecido por seu governo limpo e eficaz, o PAP é visto como símbolo de estabilidade e prosperidade. Embora uma vitória esteja praticamente garantida, o apoio ao partido tem diminuído devido ao descontentamento com o controle estatal e o alto custo de vida. A crescente desigualdade de renda, a dificuldade de acesso a moradias, a superlotação causada pela imigração e as restrições à liberdade de expressão também desgastaram a popularidade do partido.

A oposição admite que não pode derrotar o PAP, mas pede aos eleitores uma representação mais forte no Parlamento.

O Escritório Federal para a Proteção da Constituição, serviço de inteligência nacional alemão, informou nesta sexta-feira, 2, que classificou o partido Alternativa para a Alemanha (AfD), o segundo mais votado nas eleições nacionais de fevereiro, como uma organização "extremista de direita", o que coloca suas atividades sob uma vigilância mais ampla e rigorosa.

Segundo a agência, o partido é como uma ameaça à ordem democrática do país e "desrespeita a dignidade humana" - em particular pelo que chamou de "agitação contínua" contra refugiados e migrantes. A decisão da Alemanha, porém, corre o risco de alimentar as alegações de perseguição política do partido.

Os líderes do partido, Alice Weidel e Tino Chrupalla, classificaram a medida como "um duro golpe para a democracia alemã" e disseram que a classificação teve motivação política, o que o governo nega. "A AfD continuará a se defender legalmente contra essas difamações que colocam a democracia em risco", afirmaram Weidel e Chrupalla.