Após derrota em Cuiabá, Fávaro diz que seguirá lutando por projetos do governo federal

Política
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Após a derrota da chapa governista em Cuiabá, capital de Mato Grosso, o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, afirmou que continuará lutando pelos projetos do governo federal na cidade. "Agradecemos por continuarmos unidos nos propósitos que nossa Capital precisa. Encerramos um capítulo e iniciamos outro, em que continuaremos lutando, com nossas forças pelos projetos no Governo Federal para continuar desenvolvendo a nossa cidade e não ficarmos vendo a prosperidade de um lado para o outro", escreveu Fávaro em um rede social.

O ministro apoiou e se envolveu ativamente na candidatura a prefeito do deputado estadual Lúdio Cabral (PT), chapa na qual sua filha Rafaela Fávaro era candidata a vice-prefeita. Lúdio perdeu a eleição para o deputado federal Abilio Brunini (PL). Foram 171.324 votos (53,8%) contra 147.127 votos (46,2%). A disputa cuiabana foi marcada pelo espelhamento da polarização entre PT e PL e pela pauta de costumes, sobretudo ligada à religião. A campanha de Lúdio teve a presença do vice-presidente, Geraldo Alckmin, e o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, enquanto Abílio recebeu o ex-presidente Jair Bolsonaro.

Fávaro afirmou que o projeto de Lúdio era pela democracia e pelas necessidades dos cuiabanos. "Desejamos sucesso ao prefeito eleito Abílio Brunini, pois a Cuiabá que queremos depende de uma boa gestão, a qual estaremos prontos a contribuir. Estamos na era do Brasil democrático, em que opiniões e leis devem ser respeitadas para atender às pessoas. Vamos continuar trabalhando por uma Cuiabá e um Mato Grosso cada vez melhores e o seu apoio, mato-grossense, é fundamental!", disse o ministro da Agricultura. "Seguimos de cabeça erguida porque fizemos e vamos fazer muito mais", acrescentou.

Cuiabá era uma das apostas do governo federal para virada no segundo turno. As expectativas de vitória petista na capital do agro cresceram após Lúdio superar o candidato do governador Mauro Mendes, deputado estadual Eduardo Botelho (União Brasil) no primeiro turno.

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A Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco) anunciou neste domingo, 4, a retirada da Nicarágua da agência especializada das Nações Unidas (ONU) por causa da concessão de um prêmio da organização que celebra a liberdade de imprensa a um jornal nicaraguense, o La Prensa.

A diretora geral da Unesco, Audrey Azoulay, anunciou que havia recebido uma carta na manhã de domingo do governo nicaraguense anunciando sua retirada devido à atribuição do Prêmio Mundial de Liberdade de Imprensa Unesco/Guillermo Cano.

"Lamento essa decisão, que privará o povo da Nicarágua dos benefícios da cooperação, especialmente nos campos da educação e da cultura. A Unesco está totalmente dentro de suas atribuições quando defende a liberdade de expressão e a liberdade de imprensa em todo o mundo", disse Azoulay em comunicado.

A Nicarágua era um dos 194 estados membros da organização. Os membros da Unesco criaram o prêmio de liberdade de imprensa em 1997, e o prêmio de 2025 foi atribuído no sábado ao La Prensa por recomendação de um júri internacional de profissionais da mídia.

32 pessoas foram resgatadas após um naufrágio na praia de South Beach, em Miami, na tarde do sábado, 3. Segundo autoridades locais, o acidente aconteceu no fim da tarde, por volta das 17h (16h horário de Brasília), próximo à Ilha Monumento Flager e todas as pessoas a bordo foram resgatadas sem ferimentos.

Ainda não há informações sobre o que causou o acidente. De acordo com a mídia local, o iate de luxo seria da marca Lamborghini e as equipes trabalham para recuperar a embarcação, que não representa risco à navegação local.

Nas redes sociais, diversos registros mostram o barco afundando na vertical. Em imagens publicadas pela guarda costeira americana, os tripulantes vestiram coletes salva-vidas e aguardavam o resgate na parte superior do iate.

A operação de resgate contou com a participação de diversas agências, incluindo a comissão de conservação de peixes e vida selvagem da Flórida e a guarda costeira americana.

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, afirmou neste domingo, 4, que Moscou ainda não viu a necessidade de usar armas nucleares na Ucrânia e que ele espera que o país não precise optar pela alternativa nuclear contra seus vizinhos no Leste Europeu.

Em comentários exibidos em um filme da televisão estatal russa sobre seu quarto de século no poder, Putin disse que a Rússia tem a força e os meios para levar o conflito na Ucrânia a uma "conclusão lógica".

Respondendo a uma pergunta sobre os ataques ucranianos em território russo, Putin disse: "Não houve necessidade de usar essas armas (nucleares) e espero que não sejam necessárias."

"Temos força e meios suficientes para levar o que foi iniciado em 2022 a uma conclusão lógica, com o resultado que a Rússia exige", disse ele.

Doutrina nuclear

Putin assinou uma versão reformulada da doutrina nuclear russa em novembro de 2024, especificando as circunstâncias que lhe permitem usar o arsenal atômico de Moscou, o maior do mundo. Essa versão reduziu o nível de exigência, dando-lhe essa opção em resposta até mesmo a um ataque convencional apoiado por uma potência nuclear.

No filme estatal, Putin também disse que a Rússia não lançou uma invasão em grande escala na Ucrânia e chamou a guerra contra o país vizinho de "operação militar especial".

Acordo de Paz

Durante o filme estatal, Putin afirmou que a reconciliação com a Ucrânia era "inevitável". Mas os dois países seguem em desacordo sobre propostas de cessar-fogo.

O Kremlin anunciou uma trégua "por motivos humanitários" que começará no dia 8 de maio até o final de 10 de maio para marcar a derrota da Alemanha nazista por Moscou em 1945 - o maior feriado secular da Rússia.

O presidente da Ucrânia, Volodmir Zelenski, afirmou na sexta-feira, 2, que o anúncio de Moscou de um cessar-fogo de 72 horas era apenas uma tentativa de criar uma "atmosfera amena" antes das celebrações anuais da Rússia.

Zelenski, em vez disso, renovou os apelos por uma pausa mais substancial de 30 dias nas hostilidades, como os EUA haviam proposto inicialmente. Ele disse que o cessar-fogo proposto poderia começar a qualquer momento como um passo significativo para o fim da guerra.(Com AP)