Otan: China é um 'facilitador decisivo' da Rússia na invasão à Ucrânia

Internacional
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Em comunicado, a Otan apontou que a China é um "facilitador decisivo" da Rússia na invasão à Ucrânia. O encerramento da reunião da Organização do Tratado do Atlântico Norte que ocorrerá nesta quinta-feira, 11, em Washington terá como principais pontos da agenda a reunião dos chefes de Estado dos países membros, com a participação do presidente dos EUA, Joe Biden, e a entrevista coletiva do secretário-geral, Jens Stoltenberg.

O encontro da Otan ocorre em um contexto no qual a organização concordou em lançar um novo programa para prover ajuda militar e treinamento à Ucrânia e colaborar para que o país possa participar da aliança. O plano vai suplementar a colaboração de 50 países à Ucrânia para ter acesso a armamentos e treinar oficiais para enfrentar a invasão das tropas russas, iniciada em 22 de fevereiro de 2022. O atraso do Congresso dos EUA para financiar o fornecimento de equipamentos militares ao país presidido por Volodymyr Zelenskyy permitiu o avanço das tropas de Moscou no território ucraniano.

Nos últimos dois anos, o conjunto de países criado pelos EUA para apoiar a defesa da Ucrânia contra a invasão da Rússia dedicou US$ 100 bilhões em equipamentos, armamentos e treinamento, sendo que somente o governo americano colaborou com US$ 53,6 bilhões. A Organização do Tratado do Atlântico Norte promete ajudar com mais US$ 43,3 bilhões o país europeu nos próximos 12 meses.

Os 32 países que formam a Otan apontaram que a Ucrânia está em um caminho "irreversível" para se tornar membro da organização, mas tal fato só deve ocorrer após o fim da guerra com o exército comandado pelo presidente russo, Vladimir Putin.

O ex-presidente dos EUA, Donald Trump, tornou-se um dos temas das conversas nos bastidores do encontro em Washington, especialmente para líderes de países do leste europeu, pois acreditam que suas nações poderão ser alvos de futuras agressões militares da Rússia se o republicano for eleito em novembro na corrida à Casa Branca.

*Com informações da Associated Press

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O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) recebeu alta médica na manhã deste domingo, 4, após três semanas internado no Hospital DF Star, em Brasília, por onde passou por uma cirurgia no intestino. Bolsonaro estava internado desde 13 de abril e vem se recuperando do procedimento desde então. O hospital ainda não publicou boletim médico sobre a alta.

Na quarta-feira, 30, Bolsonaro saiu da Unidade de Terapia Intensiva (UTI), mas permaneceu com o tratamento no quarto. No total, o ex-presidente passou 18 dias nos cuidados intensivos, e só voltou a se alimentar pela via oral um dia antes, na terça, 29.

Bolsonaro ficou na UTI desde o dia 13 de abril, quando foi submetido a uma cirurgia que durou 12 horas, envolvendo a retirada de aderências no intestino e a reconstrução da parede abdominal. O procedimento foi motivado por um mal-estar sofrido dois dias antes, durante uma agenda no interior do Rio Grande do Norte.

O ex-presidente foi internado inicialmente em Santa Cruz, no interior do Rio Grande do Norte, após sentir fortes dores abdominais durante um evento político. Após avaliação médica, foi transferido para Natal e, posteriormente, para Brasília, onde passou pela cirurgia .

O ex-presidente Jair Bolsonaro informou, em uma publicação na rede social, que deixará o hospital neste domingo, 4, às 10 horas da manhã, após três semanas internado para recuperação de uma cirurgia no intestino.

"Depois de 3 semanas, alta prevista para hoje, domingo, às 10h. Obrigado meu Deus por mais esse milagre (12 horas de cirurgia). Obrigado Dr Cláudio Birolini e equipe. Volto para casa renovado", escreveu o ex-presidente.

Na publicação, Bolsonaro diz que seu próximo desafio será acompanhar uma nova manifestação a favor da anistia às pessoas envolvidas nos ataques do dia 8 de janeiro. "Meu próximo desafio: acompanhar A Marcha Pacífica da Anistia Humanitária na próxima 4ª feira, de 07 de maio, com início às 16h da Torre de TV até o Congresso", disse.

Bolsonaro está no hospital desde o dia 13 do mês passado, quando foi submetido a uma cirurgia que durou 12 horas para retirar aderências no intestino e reconstruir a parede abdominal. O procedimento foi realizado após ele passar mal, no dia 11, em uma agenda no interior do Rio Grande do Norte.

Parlamentares oposicionistas ao governo Lula estão tentando reverter na Justiça a nomeação de Wolney Queiroz para comandar o Ministério da Previdência Social, após a demissão de Carlos Lupi.

No sábado, 3, a senadora Damares Alves (Republicanos-DF) entrou com uma ação popular na Vara Federal do Distrito Federal contra o ato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva que nomeou Queiroz, na sexta-feira.

Já o líder do PL na Câmara, deputado Sóstenes Cavalcante (RJ), solicitou à Procuradoria-Geral da República (PGR) o afastamento cautelar do novo ministro e instauração de uma investigação sobre o caso.

Ambas as ações afirmam que Queiroz, enquanto secretário executivo do Ministério da Previdência, teria sido omisso diante de denúncias e informações sobre fraudes bilionárias no INSS que chegaram ao conhecimento da cúpula da pasta. Assim, dizem os parlamentares, a nomeação dele violaria os princípios constitucionais da moralidade administrativa.

Mesmo com a demissão de Lupi, congressistas defendem a abertura de uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) para apurar o escândalo envolvendo os descontos indevidos.