Oposição da Venezuela ratifica candidato para desafiar Maduro na eleição presidencial -

Internacional
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A principal coligação de oposição da Venezuela chegou a um acordo na sexta-feira, 19, em torno da candidatura do ex-diplomata Edmundo González como adversário do presidente Nicolás Maduro nas eleições deste verão. A decisão foi tomada um dia antes do prazo para formalizar o candidato.

A escolha foi feita em unanimidade pelos 10 partidos da Plataforma Democrática Unitária, disse o secretário executivo da coligação Omar Barboza, após uma reunião de cinco horas que incluiu discussões sobre outros possíveis candidatos.

O bloco foi autorizado a registrar González provisoriamente em 26 de março, depois de o governo ter sido alvo de uma onda de críticas quando os líderes da oposição disseram que foram impedidos de fazê-lo. Sábado era o prazo final para tornar a candidatura definitiva.

O grupo de oposição precisava substituir sua primeira opção, María Corina Machado, que venceu com facilidade as primárias organizadas pelo bloco em outubro, mas foi impedida pelo governo de concorrer depois que a Controladoria do Estado, controlada pelo partido no poder, a desqualificou para ocupar cargos públicos por 15 anos.

A administração de Maduro reprimiu a oposição antes das eleições presidenciais de 28 de julho, apesar das promessas de preparar o caminho para eleições justas em troca de alívio nas sanções. O governo Biden reimpôs na quarta-feira sanções esmagadoras ao petróleo, criticando as medidas de Maduro.

O governo brasileiro expressou preocupação, assim como o colombiano. O presidente da Guatemala, Bernardo Arévalo, acusou o governo de Maduro de "consolidar um sistema antidemocrático". O ministro das Relações Exteriores da Venezuela, Yvan Gil, chamou as críticas de "interferência grosseira em assuntos que dizem respeito apenas aos venezuelanos".

Maduro lançou oficialmente sua candidatura no mês passado para um terceiro mandato que duraria até 2031. A eleição deve ter mais de 10 candidatos, mas, com exceção da principal coligação da oposição, nenhum deverá representar uma ameaça à base de poder de Maduro.

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O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), afirmou que há consenso no Congresso Nacional e no Judiciário de que houve exagero na aplicação de parte das penas para condenados pelos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023. Segundo o presidente da Casa, os deputados discutem um projeto de "readequação" das penas.

As declarações ocorreram nesta segunda-feira, 5, em entrevista ao programa Bom Dia Paraíba, da afiliada da TV Globo na Paraíba.

"Eu vejo a questão da anistia como uma pauta que precisa ser discutida com muita serenidade. Não vai ser com arroubos, com atropelos, que nós vamos resolver essa situação. Porque o que é que há na sociedade, o que é que há no Congresso, e eu diria até dentro do próprio Judiciário, de consenso nesse tema? É que há penas exageradas para pessoas que não mereciam essas penas", afirmou.

Motta prosseguiu: "Nós precisamos discutir como resolver isso, até para que não sejamos injustos para com pessoas que não participaram do planejamento daquele ato de 8 de janeiro, que não financiaram esse movimento que nós infelizmente vivemos".

Segundo o presidente da Câmara, está sendo discutida uma "readequação" das penas a partir de um projeto de lei na Câmara. Ele não mencionou se a proposta é a mesma que o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), vem costurando no Congresso.

"É essa a discussão que nós temos feito para poder, de certa forma, resolver essa situação, poder fazer uma discussão sobre essas penas. A partir daí, um projeto que possa fazer essa readequação", disse.

De acordo com o deputado, com o projeto, há uma possibilidade de que alguns presos já possam voltar para suas casas, a depender do cumprimento de parte da pena. O parlamentar, no entanto, ainda não indicou quando vai pautar o requerimento de urgência para o projeto de lei da anistia. O pedido já foi protocolado pela bancada do PL.

O ex-presidente Jair Bolsonaro informou, em uma publicação na rede social, que deixará o hospital neste domingo, 4, às 10 horas da manhã, após três semanas internado para recuperação de uma cirurgia no intestino.

"Depois de 3 semanas, alta prevista para hoje, domingo, às 10h. Obrigado meu Deus por mais esse milagre (12 horas de cirurgia). Obrigado Dr Cláudio Birolini e equipe. Volto para casa renovado", escreveu o ex-presidente.

Na publicação, Bolsonaro diz que seu próximo desafio será acompanhar uma nova manifestação a favor da anistia às pessoas envolvidas nos ataques do dia 8 de janeiro. "Meu próximo desafio: acompanhar A Marcha Pacífica da Anistia Humanitária na próxima 4ª feira, de 07 de maio, com início às 16h da Torre de TV até o Congresso", disse.

Bolsonaro está no hospital desde o dia 13 do mês passado, quando foi submetido a uma cirurgia que durou 12 horas para retirar aderências no intestino e reconstruir a parede abdominal. O procedimento foi realizado após ele passar mal, no dia 11, em uma agenda no interior do Rio Grande do Norte.

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pode ter alta hospitalar neste domingo, 4, segundo a expectativa de auxiliares. Ainda assim, o entorno do ex-presidente quer esperar para ter certeza do andamento da recuperação.

Em entrevista à CNN Brasil mais cedo neste sábado, 3, Bolsonaro também falou sobre a possibilidade de deixar o Hospital DF Star logo. "Tenho enormes chances de ter alta amanhã (domingo)", disse Bolsonaro.

O boletim médico divulgado pela manhã deste sábado pelo hospital em que o ex-presidente está internado já dizia que ele poderia ter alta "nos próximos dias".

Na quarta-feira, 30, Bolsonaro saiu da Unidade de Terapia Intensiva (UTI), mas permaneceu com o tratamento no quarto. "(O ex-presidente) segue intensificando diariamente a fisioterapia motora e recebendo as medidas de prevenção de trombose venosa. Permanece a orientação de restrição de visitas, com previsão de alta hospitalar nos próximos dias", afirmou a equipe médica.

Nas redes sociais, Bolsonaro também comentou que suspendeu a alimentação pela veia (nutrição parenteral). "Fase delicada para intensificação do funcionamento do sistema digestório que vai respondendo como esperado, assim como os soluços sendo controlados", disse em postagem no X (antigo Twitter).

Bolsonaro está no hospital desde o dia 13 do mês passado, quando foi submetido a uma cirurgia que durou 12 horas para retirar aderências no intestino e reconstruir a parede abdominal. O procedimento foi realizado após ele passar mal, no dia 11, em uma agenda no interior do Rio Grande do Norte.