Gaza divulga nova lista de estrangeiros autorizados a passar para o Egito, mas sem brasileiros

Internacional
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Autoridades da Faixa de Gaza divulgaram uma lista com cerca de 600 estrangeiros autorizados a deixar o enclave nesta quinta-feira, 02, pela passagem de Rafah, que faz fronteira com o Egito. Mais uma vez, o Brasil não está incluído. Ao todo, 34 brasileiros e familiares próximos aguardam autorização para que possam ser repatriados.

Ontem, a passagem foi aberta pela primeira vez desde o início da guerra para palestinos feridos, funcionários de organizações internacionais e centenas de estrangeiros de oito nacionalidades. A lista de hoje inclui 400 pessoas dos Estados Unidos além de cidadãos do México, Hungria, Croácia, Coreia do Sul, Azerbaijão, Grécia, Chade, Itália, Bahrein, Macedônia do Norte, Suíça, Siri Lanka, Holanda e Bélgica. O Brasil não está na lista.

Procurado pelo Estadão o Itamaraty informou que ainda não tem previsão para saída dos brasileiros e que mantém as negociações junto às autoridades locais até que todos eles sejam retirados do enclave em guerra.

O grupo está abrigado entre as cidades de Rafah e Khan Younis, perto da fronteira, no sul da Faixa de Gaza. Ainda de acordo com informações do governo, um avião está de prontidão no Cairo para repatriá-los, assim que receber a liberação das autoridades locais.

A passagem de Rafah é a única fronteira que a Faixa de Gaza não divide com Israel. Por isso, virou a esperança para aqueles que tentam deixar o enclave para escapar da guerra entre as forças israelenses e o Hamas. O posto, no entanto, tem rígidos controles de circulação e estava fechado desde o início do conflito.

A reabertura ocorre só agora, na terceira semana de guerra, e de forma gradual. Mais de 7 mil cidadãos estrangeiros pediram para deixar a Faixa de Gaza, e o Egito promete que todos eles serão liberados, mas divididos em grupos com cerca de 500 pessoas.

Na quarta-feira, em entrevista ao Estadão, o embaixador brasileiro no Egito, Paulino Franco de Carvalho Neto, reconheceu que a situação era difícil, mas que a reabertura da fronteira é uma "luz no fim do túnel" e disse esperar que os brasileiros sejam liberados em breve.

"Existem entre 7 e 8 mil estrangeiros que querem sair de Gaza e foi estabelecido um limite de até 500 pessoas por dia. Pode levar até duas semanas para retirar todo muno. Então é um processo complicado, mas a grande notícia é que agora começou a caminhar", destacou.

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O ex-presidente Jair Bolsonaro informou, em uma publicação na rede social, que deixará o hospital neste domingo, 4, às 10 horas da manhã, após três semanas internado para recuperação de uma cirurgia no intestino.

"Depois de 3 semanas, alta prevista para hoje, domingo, às 10h. Obrigado meu Deus por mais esse milagre (12 horas de cirurgia). Obrigado Dr Cláudio Birolini e equipe. Volto para casa renovado", escreveu o ex-presidente.

Na publicação, Bolsonaro diz que seu próximo desafio será acompanhar uma nova manifestação a favor da anistia às pessoas envolvidas nos ataques do dia 8 de janeiro. "Meu próximo desafio: acompanhar A Marcha Pacífica da Anistia Humanitária na próxima 4ª feira, de 07 de maio, com início às 16h da Torre de TV até o Congresso", disse.

Bolsonaro está no hospital desde o dia 13 do mês passado, quando foi submetido a uma cirurgia que durou 12 horas para retirar aderências no intestino e reconstruir a parede abdominal. O procedimento foi realizado após ele passar mal, no dia 11, em uma agenda no interior do Rio Grande do Norte.

Parlamentares oposicionistas ao governo Lula estão tentando reverter na Justiça a nomeação de Wolney Queiroz para comandar o Ministério da Previdência Social, após a demissão de Carlos Lupi.

No sábado, 3, a senadora Damares Alves (Republicanos-DF) entrou com uma ação popular na Vara Federal do Distrito Federal contra o ato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva que nomeou Queiroz, na sexta-feira.

Já o líder do PL na Câmara, deputado Sóstenes Cavalcante (RJ), solicitou à Procuradoria-Geral da República (PGR) o afastamento cautelar do novo ministro e instauração de uma investigação sobre o caso.

Ambas as ações afirmam que Queiroz, enquanto secretário executivo do Ministério da Previdência, teria sido omisso diante de denúncias e informações sobre fraudes bilionárias no INSS que chegaram ao conhecimento da cúpula da pasta. Assim, dizem os parlamentares, a nomeação dele violaria os princípios constitucionais da moralidade administrativa.

Mesmo com a demissão de Lupi, congressistas defendem a abertura de uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) para apurar o escândalo envolvendo os descontos indevidos.

Ainda internado, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) usou as redes sociais para publicar uma foto do abdômen aberto, com um grande corte que deixou seu intestino à mostra, quando foi submetido a cirurgia dias atrás.

"Como estavam as alças intestinais após o acesso à cavidade abdominal e liberação parcial das aderências", descreveu Bolsonaro, no X (antigo Twitter).

Bolsonaro está no hospital desde o dia 13 de abril, quando foi submetido a uma cirurgia que durou 12 horas para retirar aderências no intestino e reconstruir a parede abdominal. O procedimento foi realizado após ele passar mal, no dia 11 do mesmo mês, em uma agenda no interior do Rio Grande do Norte.

Perto das 21h20 de sábado, 3, a imagem visceral tinha 207,7 mil visualizações e cerca de 4 mil curtidas. A foto, bastante forte, despertou reações negativas de uma boa parte dos seguidores de Bolsonaro no X.

"Pô, Sr. Ex-Presidente, que indelicadeza essa publicação aparecer no meu feed. Precisava? Acho que não", criticou o internauta @LZerØ. "Pow Bolsonaro, essa foto é muito forte. Votei e voto em você mas apaga isso pow kkkk", escreveu @Iagosalva55. "Eu nunca pensei em ver as tripas do Bolsonaro em um sábado a noite", afirmou @Levi_A17.

Houve também apoiadores do foto. "Mostra sim! Temos assistido coisas muito mas muito mais chocantes que essas imagens, que é a perseguição dentro do leito de hospital! Pessoas que querem usar um momento delicado desses, contra o Senhor!", disse @TruthScopeBr.

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pode ter alta hospitalar neste domingo, 4, segundo a expectativa de auxiliares. Ainda assim, o entorno do ex-presidente quer esperar até amanhã para ter certeza do andamento da recuperação.

O boletim divulgado neste sábado, 3, pela equipe médica do Hospital DF Star, em Brasília, informou que Bolsonaro está em acompanhamento pós-operatório e que segue estável clinicamente, sem dor ou febre, e com pressão arterial controlada. O ex-presidente passou da nutrição parenteral (endovenosa) para a dieta pastosa.