Primeira fase das conversas com Hamas deve ser concluída ainda nesta semana, diz Trump

Internacional
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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, declarou há pouco, pelo Truth Social, que houve "discussões muito positivas" com o Hamas e com diversos países de todo o mundo, incluindo nações árabes e muçulmanas, para buscar a libertação de reféns e o fim da guerra em Gaza.

Ainda segundo o presidente americano, as negociações "foram muito bem-sucedidas e avançaram rapidamente". Ele acrescentou que equipes técnicas devem se reunir novamente nesta segunda-feira, no Egito, para trabalhar nos "detalhes finais" do acordo e que a primeira fase das conversas deve ser concluída ainda nesta semana.

Na mesma publicação, Trump fez um apelo pela agilidade nas tratativas: "Peço a todos que se movam rápido. O tempo é essencial ou um derramamento de sangue maciço se seguirá - algo que ninguém quer ver", frisou.

Trump afirmou que continuará acompanhando o que chamou de "conflito secular", destacando que o objetivo central das conversas é "finalmente alcançar a paz no Oriente Médio".

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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, repetiu nesta terça-feira (7) que não será candidato em 2026, mas que ainda terá uma conversa com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre o tema. Ele participa do programa Bom Dia, Ministro, da EBC, ligada ao governo.

"Eu não pretendo ser candidato o ano que vem. Eu creio que eu posso ajudar de várias outras maneiras o presidente Lula. Vou estar engajado", disse.

Ele disse que terá um encontro com Lula para dizer que pode ajudar de outras maneiras nas eleições. "Então, vou ter ainda uma conversa com o presidente sobre isso, provavelmente, e vou colocar meu ponto de vista de como eu acredito que eu possa colaborar melhor", declarou Haddad.

Diante das especulações sobre uma possível saída antecipada do Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro Luís Roberto Barroso afirmou nesta segunda-feira, 6, durante o XVII Encontro do Conselho de Presidentes dos Tribunais de Justiça do Brasil (Consepre), na Bahia, que "é preciso saber a hora de sair", sinalizando uma possível aposentadoria antes do prazo legal.

"A vida é feita de muitos ciclos. A gente deve saber a hora de entrar e a hora de sair", disse Barroso durante o evento.

O ministro passou a presidência do STF ao magistrado Edson Fachin e já havia dado sinais de que poderia antecipar sua aposentadoria.

Embora a saída compulsória de Barroso esteja prevista apenas para 2033, quando completará 75 anos, sua aposentadoria antes do prazo abriria espaço para uma nova indicação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à Corte.

Um dos nomes cotados para a vaga é o do atual advogado-geral da União, Jorge Messias, de 45 anos, considerado um nome técnico e alinhado politicamente ao governo. Caso indicado, Messias poderia atuar no STF por até três décadas.

Outros nomes também são mencionados nos bastidores, como o do ministro da Controladoria-Geral da União (CGU), Vinícius Marques de Carvalho, o ex-presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), Bruno Dantas, e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).

A Procuradoria-Geral da República (PGR), sob a gestão do procurador-geral Paulo Gonet, se manifestou contra a soltura de Wellington Macedo de Souza, um dos acusados de tentar explodir uma bomba nas proximidades do aeroporto de Brasília, em 2022. A manifestação foi enviada na segunda-feira, 6, ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Gonet argumentou que o contexto da prisão de Wellington Macedo "permanece inalterado" e que não há "fato novo apto a modificar ou revogar o entendimento estabelecido" anteriormente por Moraes.

"A imposição da custódia cautelar foi adequadamente fundamentada, justificada e sopesada ante as particularidades do caso", acrescentou o procurador-geral.

Na manifestação, Gonet ressaltou que Wellington é acusado de participar de uma trama golpista, contribuindo para a tentativa de abolir o Estado Democrático de Direito e de atentar contra a segurança do transporte aéreo.

"A ação do denunciado expôs múltiplas vidas a risco, em especial a do caminhoneiro que dormia no veículo enquanto exercia legalmente sua atividade, e buscou provocar terror social e repercussão midiática para fins antidemocráticos", destacou.

Segundo Gonet, há provas do papel de Wellington na estrutura da "organização criminosa armada". E, além disso, acrescentou que "a gravidade em concreto da conduta do denunciado, o descumprimento das medidas cautelares anteriormente impostas e sua fuga após a prática dos crimes são circunstâncias que evidenciam a pertinência da manutenção da custódia cautelar".

Wellington Macedo foi condenado a seis anos de prisão por expor a vida, a integridade física ou o patrimônio de terceiros a perigo, pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT).