Líderes internacionais parabenizam Trump por posse nos EUA

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Líderes estrangeiros parabenizaram o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pela posse nesta segunda-feira, 20.

Em vídeo publicado no X (antigo Twitter), o primeiro-ministro do Reino Unido, Keir Starmer, disse a "relação especial" entre os dois países continuará florescendo nos próximos anos. "Em nome do governo de Sua Majestade e do Reino Unido, gostaria de mandar as minhas mais acaloradas congratulações ao presidente Trump pela posse como 47º presidente dos EUA", declarou.

A primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, publicou uma foto em que aparece ao lado de Trump e escreveu que, juntos, os dois países podem enfrentar os desafios globais. "A Itália estará sempre empenhada em consolidar o diálogo entre os Estados Unidos e a Europa, como pilar essencial para a estabilidade e o crescimento das nossas comunidades", ressaltou.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamim Netanyahu, também enviou saudações ao novo líder da Casa Branca. Netanyahu elogiou as ações do primeiro governo de Trump. "Você retirou os EUA do perigoso acordo nuclear com o Irã, reconheceu Jerusalém como capital de Israel, transferiu a embaixada americana para Jerusalém e reconheceu a soberania israelense sobre as colinas de Golã", lembrou.

Netanyahu também agradeceu a Trump pela libertação dos reféns mantidos pelo Hamas. "Estou ansioso para trabalhar com você para libertar os reféns restantes, destruir as capacidades militares do Hamas, acabar com o controle do Hamas sobre Gaza e assegurar que o Hamas nunca mais seja uma ameaça a Israel", disse.

A presidente da Comissão Europeia, Ursula Von der Leyen, expressou o desejo de trabalhar conjuntamente para lidar com desafios mundiais e alcançar objetivos comuns de segurança. "Essa é a força duradoura da parceria transatlântica", pontuou.

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A gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva segue com reprovação de 40% e aprovação de 29%, segundo pesquisa Datafolha divulgada há pouco. O levantamento foi feito com 2.004 eleitores de 130 cidades do País, entre os dias 29 e 30 de julho, durante a escalada das tensões na guerra comercial com o presidente americano Donald Trump.

Havia expectativa sobre os ganhos de imagem para o petista, mas houve manutenção da avaliação de "ruim/péssimo", enquanto a de "ótimo/bom" oscilou de 28% para 29% na rodada anterior da pesquisa. A avaliação do governo como "regular" teve variação de 31% para 29% e 1% dos entrevistados não deu opinião.

A pesquisa mostra que Lula segue com maior desaprovação com o eleitorado de classe média baixa (62%), mais rico (57%), evangélico (55%), sulista (51%), mais instruído (49%) e com idade entre 35 e 44 anos (48%).

De acordo com o Datafolha, a esta altura do mandato, o ex-presidente Jair Bolsonaro apresentava taxas piores. Após dois anos e oito meses de governo, Bolsonaro tinha 24% de aprovação e 51% de reprovação.

A pesquisa divulgada hoje também mostra que 50% dos eleitores desaprovam o trabalho de Lula no Executivo Federal e 46% aprovam, em estabilidade estatística em relação ao levantamento de junho, segundo o Datafolha.

O presidente do PT, senador Humberto Costa, disse neste sábado, 2, que há um "caso claro" de lawfare (uso do sistema legal para prejudicar um adversário político) contra a ex-presidente argentina Cristina Kirchner, recentemente condenada por corrupção.

"Como vocês sabem, da mesma maneira que aconteceu no Brasil com o presidente Lula, temos hoje na Argentina um caso absolutamente claro, que logo é contra a ex-presidente da Argentina, Cristina Kirchner", disse o senador, durante o encontro do PT, em Brasília.

Ao lado de um dirigente do Partido Justicialista argentino, Costa lembrou da solidariedade dos argentinos a Lula, quando o ex-presidente brasileiro esteve preso.

"Cristina, como vocês sabem, é uma aliada nossa, é uma companheira que tem uma representatividade política, e o objetivo da justiça argentina é exatamente e impedir que ela possa continuar liderando movimento de oposição ao presidente de extrema direita, Javier Milei", disse.

O Partido dos Trabalhadores (PT) aprovou ontem uma carta na qual pede que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva suspenda relações diplomáticas e comerciais com o governo de Benjamin Netanyahu, de Israel. Na abertura do 17º Encontro do PT, na noite desta sexta-feira, em Brasília, o senador e atual presidente nacional do PT, Humberto Costa, leu a carta de apoio ao povo palestino e reafirmou a posição histórica do PT em defesa da causa.

"Não é possível virar os olhos às mortes de crianças em Gaza pelos bombardeios de Israel há mais de 20 meses, e agora pela fome e doenças produzidas pelo bloqueio israelense. São crianças, um terço dos 55 mil palestinos mortos em Gaza e na Cisjordânia", descreve a carta. "O governo de Benjamin Netanyahu é acusado de 'crimes de guerra' até por ex-embaixadores e ex-primeiros-ministros israelenses. Os crimes agora incluem assassinar civis desarmados e famintos, que buscam auxílio humanitária e recebem balas e bombas."

O documento destaca que, no último dia 5 de junho, o presidente Lula declarou que, na região, não se trata de uma guerra, mas de "um genocídio premeditado". "Todavia, ainda há no mundo inteiro quem compre, venda e subsidie o complexo industrial-militar de Israel, como se isso fosse normal", afirma o texto, acrescentando que a militância presente no Encontro Nacional do PT "declara sua irrestrita solidariedade ao povo palestino".

"De acordo com os compromissos históricos do PT que todos reivindicamos, endossamos a nota do Conselho Nacional de Direitos Humanos de 6 de junho de 2025, e solicitamos ao presidente Lula para que intervenha em favor da suspensão de relações diplomáticas e comerciais com o governo de Netanyahu", reforça o documento.

Com a presença de cerca de mil delegados e delegadas do Brasil, o 17º Encontro Nacional do PT começou ontem e deve seguir até amanhã, com lideranças petistas presentes para debater os rumos do partido e os desafios do próximo período. Além de Humberto Costa, estiveram presentes na abertura do evento o presidente eleito, Edinho Silva, e os dirigentes Romênio Pereira, Mônica Valente, Valter Pomar e Misiara, além do embaixador da Palestina no Brasil, Ibrahim Alzeben.