Pesquisas mostram Trump ganhando força na reta final, mas resultados divergem

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Faltando pouco mais de duas semanas para a eleição presidencial nos Estados Unidos, pesquisas eleitorais ainda não cravam qual será o lado vencedor do pleito, mas registram que o candidato do Partido Republicano, o ex-presidente Donald Trump, está subindo nas intenções de voto.

Segundo monitoramento do Project 538, que compila os resultados de diferentes pesquisas eleitorais nos EUA com uma metodologia própria, a probabilidade de vitória está em 52% para Donald Trump contra 48% para Kamala Harris. Esta é a primeira vez desde que Harris assumiu a vaga democrata que Trump está à frente segundo o 538. Mesmo assim, o Project 538 mantém sua projeção de que a chance de vitória está "como em um cara ou coroa", e que "algumas boas pesquisas para Harris poderiam facilmente colocá-la de volta na liderança amanhã".

A mudança se deve principalmente por causa da liderança de Trump no Estado-chave da Pensilvânia: antes, Harris liderava com 0,6 ponto porcentual, mas agora Trump tem 0,2 ponto porcentual de vantagem no Estado. Além disso, em Michigan, Harris perdeu margem: antes liderava com 1,8 ponto porcentual de vantagem; agora, tem apenas 0,4 ponto. Enquanto isso, Arizona e Geórgia passaram de disputas acirradas para inclinadas para o lado republicano.

Enquanto isso, o compilado do Real Clean Polling indica que Harris está na frente. O monitoramento utiliza apenas resultados de pesquisas eleitorais. A média das pesquisas mais recentes de 13 institutos diferentes aponta que Harris tem 49,2% de probabilidade, contra 48,3% para Trump. Porém, as pesquisas utilizadas divergem: a mais recente da Atlas Intel diz que Trump tem 51% de probabilidade, contra 48% para Harris; enquanto isso, a mais recente pesquisa da Marist diz que Harris tem 5 pontos porcentuais de vantagem, com 52% de chance contra 47%.

O cenário, porém, é muito mais dividido do que o pleito de 2020, quando faltando o mesmo tempo para a eleição, o atual presidente Joe Biden tinha 7,5 pontos porcentuais de vantagem na análise do Real Clean Polling. Hoje, Harris tem 0,9 ponto.

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O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) recebeu alta médica na manhã deste domingo, 4, após três semanas internado no Hospital DF Star, em Brasília, por onde passou por uma cirurgia no intestino. Bolsonaro estava internado desde 13 de abril e vem se recuperando do procedimento desde então. O hospital ainda não publicou boletim médico sobre a alta.

Na quarta-feira, 30, Bolsonaro saiu da Unidade de Terapia Intensiva (UTI), mas permaneceu com o tratamento no quarto. No total, o ex-presidente passou 18 dias nos cuidados intensivos, e só voltou a se alimentar pela via oral um dia antes, na terça, 29.

Bolsonaro ficou na UTI desde o dia 13 de abril, quando foi submetido a uma cirurgia que durou 12 horas, envolvendo a retirada de aderências no intestino e a reconstrução da parede abdominal. O procedimento foi motivado por um mal-estar sofrido dois dias antes, durante uma agenda no interior do Rio Grande do Norte.

O ex-presidente foi internado inicialmente em Santa Cruz, no interior do Rio Grande do Norte, após sentir fortes dores abdominais durante um evento político. Após avaliação médica, foi transferido para Natal e, posteriormente, para Brasília, onde passou pela cirurgia .

O ex-presidente Jair Bolsonaro informou, em uma publicação na rede social, que deixará o hospital neste domingo, 4, às 10 horas da manhã, após três semanas internado para recuperação de uma cirurgia no intestino.

"Depois de 3 semanas, alta prevista para hoje, domingo, às 10h. Obrigado meu Deus por mais esse milagre (12 horas de cirurgia). Obrigado Dr Cláudio Birolini e equipe. Volto para casa renovado", escreveu o ex-presidente.

Na publicação, Bolsonaro diz que seu próximo desafio será acompanhar uma nova manifestação a favor da anistia às pessoas envolvidas nos ataques do dia 8 de janeiro. "Meu próximo desafio: acompanhar A Marcha Pacífica da Anistia Humanitária na próxima 4ª feira, de 07 de maio, com início às 16h da Torre de TV até o Congresso", disse.

Bolsonaro está no hospital desde o dia 13 do mês passado, quando foi submetido a uma cirurgia que durou 12 horas para retirar aderências no intestino e reconstruir a parede abdominal. O procedimento foi realizado após ele passar mal, no dia 11, em uma agenda no interior do Rio Grande do Norte.

Parlamentares oposicionistas ao governo Lula estão tentando reverter na Justiça a nomeação de Wolney Queiroz para comandar o Ministério da Previdência Social, após a demissão de Carlos Lupi.

No sábado, 3, a senadora Damares Alves (Republicanos-DF) entrou com uma ação popular na Vara Federal do Distrito Federal contra o ato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva que nomeou Queiroz, na sexta-feira.

Já o líder do PL na Câmara, deputado Sóstenes Cavalcante (RJ), solicitou à Procuradoria-Geral da República (PGR) o afastamento cautelar do novo ministro e instauração de uma investigação sobre o caso.

Ambas as ações afirmam que Queiroz, enquanto secretário executivo do Ministério da Previdência, teria sido omisso diante de denúncias e informações sobre fraudes bilionárias no INSS que chegaram ao conhecimento da cúpula da pasta. Assim, dizem os parlamentares, a nomeação dele violaria os princípios constitucionais da moralidade administrativa.

Mesmo com a demissão de Lupi, congressistas defendem a abertura de uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) para apurar o escândalo envolvendo os descontos indevidos.