Onda de calor volta a atingir o Brasil e temperaturas devem bater recordes neste sábado

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Após uma frente fria que baixou as temperaturas na sexta-feira, 6, em parte das regiões Sudeste e Sul do País, as temperaturas voltam a ficar em elevação em diversas cidades brasileiras a partir deste sábado, 7, feriado do Dia da Independência do Brasil.

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu alerta de grande perigo para onda de calor, onde as localidades devem ter temperatura 5ºC acima da média por período maior do que cinco dias.

Possibilidade de recordes neste sábado, segundo a Climatempo:

A empresa de meteorologia acrescenta que algumas cidades poderão enfrentar temperaturas ainda mais intensas até o fim desta semana. Em Cuiabá, capital de Mato Grosso, a previsão indica máxima de 43ºC neste sábado.

"Após registrar 42,4°C nos primeiros dias de setembro, a previsão é de que os termômetros atinjam 43°C, o que estabeleceria um novo recorde para o ano", afirma a empresa de meteorologia.

Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, deve registrar máxima de 39ºC neste sábado, podendo superar o recorde atual de 37,5ºC registrado no início deste mês.

Cidade de São Paulo

Na capital paulista, a expectativa para este sábado é de dia com temperaturas em elevação.

"A máxima pode chegar aos 31°C nas horas de maior aquecimento durante a tarde, com taxas mínimas de umidade do ar ao redor dos 30%", disse o órgão municipal.

No domingo, 8, o sol predomina entre poucas nuvens desde o amanhecer, o que vai favorecer novamente a elevação da temperatura, chegando a máxima aos 32ºC. "Em contrapartida, os índices de umidade do ar declinam significativamente, com valores médios por volta dos 24% e abaixo dos 20% em algumas regiões da capital paulista", alerta o CGE municipal. Não há previsão para chuva ao longo do fim de semana.

Outras capitais também devem registrar temperatura máxima acima dos 30ºC neste sábado:

- Belém: 35°C

- Belo Horizonte: 32°C

- Boa Vista: 36°C

- Brasília: 31°C

- Fortaleza: 31ºC

- Goiânia: 37ºC

- João Pessoa: 31ºC

- Macapá: 34ºC

- Manaus: 35ºC

- Natal: 30ºC

- Palmas: 39ºC

- Porto Velho: 38ºC

- Rio Branco: 33ºC

- Rio de Janeiro: 30ºC

- São Luís: 33ºC

- Teresina: 37ºC

Veja áreas afetadas por onda de calor, segundo o Inmet:

- Triângulo mineiro/alto Paranaíba

- Central mineira

- Zona da Mata

- Sul Goiano

- Oeste de minas

- Sul/Sudoeste de Minas

- Campo das Vertentes

- Norte Mato-grossense

- São José do Rio Preto

- Ribeirão Preto

- Sudeste mato-grossense

- Metropolitana de Belo Horizonte

- Leste rondoniense

- Centro goiano

- Vale do Rio Doce

- Leste de Mato Grosso do Sul

- Sul amazonense

- Noroeste goiano

- Nordeste mato-grossense

- Madeira-guaporé

- Noroeste de minas

- Sudoeste paraense

- Centro amazonense

- Centro-Sul mato-grossense

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Heleninha Roitman, empoderamento feminino, aborto e carnaval: no Roda Viva desta segunda-feira, 5, Paolla Oliveira reviveu temas que permeiam sua carreira durante a entrevista.

"Quando a gente fala sobre as questões femininas, tem sempre um entorno que leva a gente a se aprisionar. Parte tudo do mesmo lugar: ter o corpo que a gente quer, se sentir bonita da maneira que a gente é, escolher ter filhos. Escolher fazer um aborto", explicou a atriz.

"Acho que isso é uma escolha da mulher, e eu sou a favor. É uma decisão da mulher, tem que ser. Acho um grande retrocesso a gente não pensar nisso como uma possibilidade."

A intérprete de Heleninha em Vale Tudo, personagem cuja trama gira em torno do alcoolismo, explicou algumas das motivações do trabalho: "A Heleninha, a gente tem ela quase que como um estereótipo. A mulher da crise, a mulher do escândalo, a bêbada. Para mim, ela é mais. Penso que ela é uma mulher com tantas camadas, desafios, conflitos."

"A novela é super atual [...] Procurei muito sobre as mudanças do alcoolismo de lá para cá, então eu vejo que [o Brasil] mudou bastante, mas que os estigmas continuam", disse, sobre o remake de Vale Tudo.

Paolla também abordou temas relacionados ao empoderamento da mulher, como as críticas ao seu corpo e a visão da beleza.

"De longe, não sou a única mulher a levar isso, mas eu me via nessa roupa. Nessa roupa que não cabia, nessa forma pequena. Precisei arrumar um lugar de libertação."

Questionada sobre sua decisão pessoal de não ter filhos, argumentou: "Eu não tenho mais vergonha de dizer [que não quero ter filhos]. A maternidade é uma coisa tão linda, grandiosa, especial. Tem que ser uma decisão, uma escolha."

Ela, que saiu do posto de rainha de bateria da para voltar às telas da Globo, ponderou sobre o carnaval ser uma celebração cultural e histórica. "Tenho o carnaval nesse lugar muito especial [...] O carnaval virou esse lugar de libertação do corpo."

Ela ainda palpitou sobre quem deveria substituí-la no posto. "Eu acho que deveria ser uma pessoa da comunidade [...] Muito do prestígio que eu tive lá foi por conta de eu estar perto da comunidade. Seria bacana", opinou também.

A entrevista de Paolla para o Roda Viva foi realizada por Carolina Morand, Paola Deodoro, Chico Barney, Marcia Disitzer e Nilson Xavier. A apresentação é de Vera Magalhães.

*Estagiária sob supervisão de Charlise Morais.

Miguel Falabella, de 68 anos, recebeu alta hospitalar após passar por uma cirurgia de uma hérnia de disco na última sexta-feira, 2. O ator já está em casa, onde iniciou o processo de recuperação com sessões de fisioterapia.

"Estou em casa, estou bem, caminhando devagarinho. Queria agradecer ao Dr. Davi por ter feito a cirurgia, porque me devolveu o sorriso ao rosto", disse ele em vídeo publicado nas redes sociais. Segundo o ator, o processo de recuperação envolve repouso e acompanhamento fisioterapêutico, já iniciados.

O artista havia comunicado na quinta-feira, 1º, que precisaria se afastar das apresentações do espetáculo Uma Coisa Engraçada Aconteceu a Caminho do Fórum, em cartaz em São Paulo, por conta das fortes dores causadas pela hérnia de disco. Durante sua ausência, o ator Edgar Bustamante assumiu o papel nas sessões, que seguiram até o domingo, 4.

Nas redes sociais, Falabella também agradeceu ao carinho do público e ao apoio recebido nos últimos dias. "Recebi muitas mensagens de gente que teve essa dor e sabe o que é. Obrigado pelas boas vibrações, pois tenho certeza que ajudaram muito."

Sargento Rock, filme inspirado no personagem clássico da DC Comics, foi cancelado pelo estúdio após meses de desenvolvimento. O longa seria dirigido por Luca Guadagnino (Queer) e protagonizado por Colin Farrell. O roteiro estava sendo escrito por Justin Kuritzkes, que trabalhou com o diretor italiano em produções recentes, como Queer e Rivais.

De acordo com o The Wrap, a causa do cancelamento é um mistério, mas o portal descartou qualquer motivo financeiro. Estima-se que a produção, que acompanha um soldado da Segunda Guerra Mundial, custaria menos de US$ 70 milhões, metade do orçamento normalmente disponível para adaptações de quadrinhos.

Mesmo sem Sargento Rock, o calendário de Guadagnino para os próximos anos segue lotado. O diretor comandará uma nova adaptação de Psicopata Americano, livro de Bret Easton Ellis que foi transformado em filme em 2000. Além disso, ele ainda dirige After the Hunt, já em pós-produção, Camere Separate, estrelado por Léa Seydoux (Duna: Parte 2) e Josh O'Connor (Rivais), e uma sequência de Me Chame Pelo Seu Nome, lançado em 2017.

DURÃO

Sargento Rock foi apresentado nos quadrinhos da DC Comics em 1959 e fez sua estreia na edição nº 81 da revista Our Army at War. O personagem é um soldado durão que lutou durante a Segunda Guerra, liderando a Companhia Moleza.

Uma versão de Rock foi apresentada na série animada Comando das Criaturas, escrita por James Gunn, copresidente do DC Studios, e lançada na Max em 2024. O personagem foi dublado por Maury Sterling.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.