SpaceX vai levar bilionário chinês ao espaço para ver calotas polares

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O bilionário chinês Chun Wang anunciou a compra de uma missão espacial da SpaceX, do também bilionário Elon Musk. A viagem terá início nos Estados Unidos ao final deste ano e marcará a primeira vez em que se sobrevoará os polos da Terra, de ponta a ponta, com tripulantes.

Mas Wang não irá sozinho na missão. Com ele, irão a cineasta norueguesa Jannicke Mikkelsen, a alemã especializada em robótica Rabea Rogge e o guia e aventureiro australiano Eric Philips.

O bilionário chinês ajudou a fundar as empresas de mineração de bitcoin F2pool e Stakefish.

A viagem foi denominada Fram2, uma homenagem ao navio norueguês que explorou as regiões polares entre os séculos XIX e XX. De acordo com a SpaceX, a nave voará entre 425 e 450 quilômetros de altitude. Ela contará com uma cúpula de observação para os tripulantes.

"Eu estou esperando ansiosamente por essa missão há dois anos e meio", publicou Chun Wang em seu perfil na plataforma de rede social X. "Um novo capítulo da exploração espacial acontece diante de nossos olhos."

O preço da compra do empreendimento não foi revelado pelo bilionário chinês e tampouco pela SpaceX, afirma a agência de notícias AFP. A missão terá a duração de entre três e cinco dias.

"Wang pretende usar a missão para destacar o espírito exploratório da tripulação, trazer um senso de admiração e curiosidade ao público em geral e destacar como a tecnologia pode ajudar a expandir os limites da exploração da Terra", informa o comunicado publicado pela SpaceX.

Vale destacar que não se trata da primeira missão tripulada a ser posta em prática pela empresa de Elon Musk. Nos últimos anos, a companhia realizou mais de dez empreendimentos do tipo, transportando inclusive astronautas até a Estação Espacial Internacional.

Missões de turismo espacial também já foram anteriormente operadas pela SpaceX. Em 2021, por exemplo, a Inspiration4 foi financiada pelo milionário Jared Isaacman, tratando-se do primeiro voo orbital a levar apenas pessoas que não integram uma agência espacial.

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O Último Azul, filme de Gabriel Mascaro (Divino Amor) que disputou o Urso de Ouro no Festival Internacional de Cinema de Berlim de 2025, teve sua data de estreia divulgada em um teaser lançado nesta terça-feira, 6. Estrelado por Denise Weinberg e Rodrigo Santoro, o longa estreia nos cinemas brasileiros em 28 de agosto.

De acordo com a sinopse oficial, o filme se passa em um Brasil quase distópico em que cidadãos idosos são transferidos compulsoriamente para uma colônia habitacional para que "desfrutem" de seus últimos anos de vida. Antes de seu exílio forçado, Tereza (Weinberg), uma mulher de 77 anos, embarca em uma viagem pelos rios e afluentes da Amazônia em busca de realizar seu último desejo.

Embora não tenha vencido o Urso de Ouro em Berlim, O Último Azul conquistou o Grande Prêmio do Júri no festival, também conhecido como "Urso de Prata". O Festival aconteceu em fevereiro deste ano, com o norueguês Dreams (Sex Love) vencendo o principal prêmio do evento.

Além de dirigir, Mascaro também assina o roteiro ao lado de Tibério Azul (Som Brasil). Murilo Hauser e Heitor Lorega, ambos de Ainda Estou Aqui, serviram como consultores do script.

O elenco de O Último Azul conta ainda com Adanilo (Oeste Outra Vez) e Miriam Socarrás (Violeta).

Confira o trailer aqui

Daniel Erthal usou suas redes sociais na segunda-feira, 5, para revelar que o seu carrinho de bebidas foi roubado no Rio de Janeiro.

Atualmente, o ex-galã de Malhação trabalha como empreendedor e é dono de um bar em Botafogo, na zona sul da capital. O veículo estava estacionado na calçada do local quando foi levado.

"Estamos vivendo tempos sombrios no que diz respeito à segurança no Rio. Ninguém aqui pode ter nada. Cheguei para trabalhar e não encontrei meu carrinho de bebidas. É a extensão do meu bar, faz parte do meu plano de negócio", lamentou.

Ele ainda disse que se sustenta com o carrinho há cerca de um ano e meio. "O meu único bem. Como eu estava sem garagem, ele ficou exposto por duas semanas, e agora não está mais."

No ano passado, Daniel Erthal havia viralizado com imagens em que aparece com o seu carrinho em frente à queima de fogos do reveillón em Copacabana, no Rio de Janeiro. Desde então, ele conseguiu abrir um bar em Botafogo, mas voltou a circular com o veículo durante o carnaval.

Conhecido do público por ter feito parte do elenco do folhetim teen em 2005, Erthal também gravou Belíssima, de 2006, e a versão brasileira de Rebelde, em 2011. Ele tem um perfil no Instagram apenas para divulgar seu trabalho como vendedor, e voltou a aparecer com o carrinho durante os blocos de rua, transitando para vender as bebidas entre os foliões.

Nos últimos anos, em meio à pressão estética da sociedade, Paolla Oliveira se tornou uma representante do chamado "corpo real" - embora não goste do termo, por acreditar que todos os corpos são reais. Em entrevista ao Roda Viva, nesta segunda-feira, 5, a atriz falou com franqueza sobre o tema e relembrou o período em que acreditava que as críticas ao seu corpo eram justificadas.

"As críticas ao meu corpo, para mim, eram completamente corretas. Passei muito tempo achando que eu que estava errada", declarou a atriz, ao pontuar como os comentários nas redes sociais influenciaram sua autopercepção. Segundo ela, o processo de entender e desconstruir essas imposições foi gradual.

A artista afirmou que, mesmo sem se identificar com o rótulo, acabou sendo vista como uma representante do tal "corpo real". O incômodo com perguntas recorrentes sobre emagrecimento para papéis específicos também a fez repensar sua posição. "Percebi que estavam me empurrando para um lugar que não me cabia", disse. "Mas eu achava ainda que a errada era eu."

Ao ganhar consciência dessa situação, Paolla conseguiu se libertar da cobrança e passou a enxergar a questão de outra forma. "Entendi que não era sobre mim. Era sobre um lugar para o qual a maioria das mulheres é empurrada, pra caber e servir", afirmou.

Por fim, a atriz destacou seu processo de amor-próprio e como isso influenciou sua percepção sobre outras mulheres: "Aprendi a me gostar e que a minha beleza é possível. Também aprendi a reparar em outras mulheres com outras belezas possíveis. O que eu luto hoje é basicamente pra existir e querer que as pessoas existam à minha volta."